Laura estava sentindo aquela invasão proibida e gostosa de novo . Nunca pensou que pudesse desejar algo tão íntimo, tão invasivo — e sentir tanto prazer. Mas com ele, tudo era diferente. Ele conhecia seus limites. E os derrubava um a um.Ela nunca imaginou que ser penetrada assim por trás não causasse apenas dor , mas um prazer absurdo.
— Agora — murmurou, com a voz mais rouca que nunca.
— Agora eu quero tudo de você.
Com o vibrador ainda dentro dela, Heitor se posicionou por trás. Com uma das mãos, segurou sua cintura, com a outra, guiou o próprio membro para sua outra entrada, e começou a penetrá-la lentamente.
Laura arfou alto, o corpo inteiro tremendo. A sensação de ser completamente preenchida — em ambos os lugares — a enlouqueceu. Era intenso. Insano. Brutal.
— Você é minha... minha inteira — rosnou ele.
— Me sente te preencher toda. Goze pra mim, Laura.
Ela gemeu, os olhos vendados, os pulsos presos, o corpo sendo possuído de forma avassaladora. Ele investia fundo, firme, enquanto o vibrador vibrava dentro dela, estimulando cada nervo.
O orgasmo a atingiu com violência. Não um, mas vários, em ondas, um após o outro, a fazendo gritar, chorar, tremer.
Laura ainda sentia os espasmos do orgasmo tomar seu corpo inteiro. Estava exausta, com os músculos frouxos, a respiração falhada, os seios arfando contra o banco estofado, os braços ainda presos nas algemas agora frouxas... mas mesmo assim, mesmo rendida, sentia Heitor ainda ali, dentro dela.
E ele não parava.
Ele não teve piedade.
Seu corpo tremia, mas ele continuava a possuí-la por trás com força. Os quadris dele batiam contra suas nádegas com estalos úmidos e intensos. Laura soltava gemidos entrecortados, os joelhos cedendo, a camisa de Heitor — ainda parcialmente em seu corpo — colando à pele suada.
Ela sentia tudo.
Cada centímetro dele.
Ele era grosso demais, grande demais, e aquela sua entrada era apertada, sensível, feita para o limite. A dor pulsava a cada nova estocada, mas se misturava a uma sensação impossível de ignorar. Um prazer obsceno, avassalador, que transformava cada investida em um chamado para a rendição total.
Laura tentou dizer algo, mas não conseguiu formar palavras. Tudo o que saiu foi um gemido rouco, descontrolado.
Enquanto continuava a dominá-la com força, Heitor se inclinou sobre ela, os lábios roçando sua orelha, e murmurou com a voz grave, rouca, carregada de luxúria crua:
— Essa é sua punição, Laura... — ele rosnou, com o ritmo selvagem e possessivo.
— Eu sei que está sentindo dor e prazer ao mesmo tempo... E eu adoro isso. Adoro te ver gemer, tremer, se abrir todinha pra mim, mesmo quando mal consegue aguentar.
Ele segurou sua cintura com mais firmeza, enterrando-se fundo de novo, e completou com um sussurro sujo:
— Eu não vou parar. Vou te foder até você esquecer seu nome... até implorar por mais.
Ela arqueou o corpo, arfando, gemendo.
A dor foi se dissolvendo. E então, como uma maré quente, o prazer voltou. Mais forte. Mais cru.
Heitor deslizou a mão entre as coxas dela, onde o vibrador ainda pulsava devagar dentro do sexo escorregadio e sensível. Ele começou a movimentá-lo com mais intensidade, empurrando-o para frente e para trás, enquanto o polegar roçava seu clitóris com movimentos circulares, provocantes.
— Vai gozar de novo, não vai? — sussurrou ele ao seu ouvido, mordendo levemente o lóbulo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe.