Prazer sem limites: Sob o domínio do meu chefe. romance Capítulo 97

— Absoluta. Eu me lembro bem daquela sessão. Foi intensa, sim, como várias que tive. Mas ela usou a palavra de segurança. E assim que usou, eu parei.

Heitor fez uma pausa e depois continuou.

__Sempre parei. Ela só ficou obcecada depois. Começou a aparecer no meu escritório. Mandava cartas, e-mails, mensagens. Dizia que estava apaixonada. Que eu era o homem da vida dela.

— E você cortou contato.

— Completamente. Mandei os seguranças barrarem a entrada dela. Dei ordem pra que não a deixassem sequer passar do saguão.

Henrique assentiu, anotando mentalmente cada detalhe.

— Vamos precisar reunir essas informações. Ver se há registros das câmeras da empresa. Com sorte, conseguimos provar que ela o perseguiu.

Heitor virou o rosto para a janela, observando a cidade passando diante de seus olhos como um borrão.

— Faça isso, Henrique — disse Heitor, ainda encarando a cidade do outro lado da janela.

— Vá à empresa, levante os registros, imagens de segurança, e-mails. Tudo. Não quero brechas. Essa mulher não vai arruinar minha vida com uma mentira.

Henrique assentiu, já digitando algo em seu celular.

— Vou acionar nossa equipe jurídica e o TI e se Deus quiser, alguma câmera do saguão ainda tem arquivos desses dias.

__Espero que enocntre tudo que precisa ,Henrique não vejo a hora de me livrar dessa merda toda e poder seguir com minha vida em paz como antes.

Henrique não insistiu. Apenas assentiu, respeitando o silêncio do amigo ,quando ele não quis falar mais sobre o assunto.

Laura despertou devagar, sentindo o corpo ainda relaxado pela intensidade da noite anterior. Um calor suave atravessava a enorme suíte pela fresta das cortinas, espalhando uma luz dourada sobre os lençóis. Por um instante, pensou que Heitor ainda estivesse deitado ao seu lado — sentiu sua presença impregnada no colchão, o cheiro amadeirado no travesseiro.

Mas, ao abrir os olhos, encontrou o outro lado da cama vazio e frio.

Franziu o cenho, ainda sonolenta. Espreguiçou-se lentamente, puxando o lençol até o peito, e olhou ao redor. Tudo estava silencioso. A mansão de Heitor, com seus móveis sóbrios e elegantes, parecia mais impessoal sem ele por perto. Uma ausência que pesava.

Sentou-se na cama e notou um pequeno papel sobre o criado-mudo.

Era um bilhete.

Reconheceu a caligrafia de Heitor de imediato — firme, direta, sem firulas, exatamente como ele.

Laura passou os olhos pelo recado mais de uma vez. "Assunto urgente."

Seu peito se apertou com uma inquietação repentina.

Heitor não era o tipo de homem que saía no meio da manhã sem avisar, ainda mais depois de uma noite como aquela. Ele parecia mais presente, mais entregue... havia algo diferente entre eles. Algo que ela ainda não conseguia nomear, mas sentia — forte e real.

Laura despertou com a luz suave filtrando-se pelas cortinas da enorme suíte. Por um momento, ficou ali, imóvel, sentindo o cheiro dos lençóis, a maciez dos travesseiros, e o calor residual no lugar onde Heitor estivera deitado. Mas ao virar-se, encontrou apenas o vazio. Nenhum sinal dele. Apenas o silêncio luxuoso e imponente da mansão.

Foi então que avistou, sobre o criado-mudo de madeira escura, um bilhete escrito à mão:

> “Precisei sair para resolver um assunto urgente. Use um dos carros da garagem. Nos falamos depois. — Heitor.”

Laura franziu o cenho, sentando-se devagar. O coração bateu um pouco mais forte. “Assunto urgente”? Ele não parecia do tipo que deixava bilhetes , muito menos após a noite intensa e ardente que tiveram. O toque dele ainda permanecia em sua pele, assim como o gosto do beijo silencioso de despedida.

A pressão da mídia 1

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