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Proibida para Mim: Apaixonado pela filha do meu amigo romance Capítulo 30

Vittorio Bianchi

Ao voltar com a Heloísa para casa encontramos com a Ava e vi que ela não engoliu a história que estávamos correndo. Por mim contava tudo logo para Ava e o Hugo, mas tenho que pensar na minha pequena.

Vou para o estábulo conversar um pouco com o Ébano, meu cavalo me entende mais que muita gente. Pretendo ter minha pequena ao meu lado para sempre.

Volto para casa encontro Hugo, Ava e a Heloísa na mesa de jantar, ela está linda em um vestido soltinho.

Me junto a eles e o Hugo me pergunta sobre uma pessoa que nunca mais pensei em falar.

Liliane Ribeiro…

— Vittorio, encontrei a Liliane, estava em Nova Iorque, e comentou que estava vindo para Itália, pois, estava com saudades de você.

— Hugo, a Liliane, foi embora porque escolheu a carreira dela ao invés de ficar comigo. Eu estava disposto a pedi-la em casamento e no dia em que planejei fazer isso ela me falou que ia me falou que ia embora, pois queria conhecer o mundo lá fora e crescer profissionalmente.

Pelo canto do olho vejo que Heloísa ficou desconfortável com a conversa, ela inventa uma desculpa e se retira da mesa.

Sigo ela com os olhos e vejo ela conversando com o Matteo e a Isabella, sinto um aperto no peito, eles têm a mesma idade, fico observando o quanto a Helô está a vontade com eles.

— Vittorio, o que minha filha tem com o Matteo? — pergunta a Ava, olhando na mesma direção que eu.

— Amizade, porque perguntas isso, Ava, não vejo nada de mais entre eles.

— Ontem a noite ela saiu acompanhada dele e fiquei esperando por um bom tempo e ela não voltou, só a vi hoje pela manhã quando vocês voltaram da corrida matinal.

— Ava, você está vendo coisa onde não tem, provavelmente a Heloísa chegou em algum momento que você dormiu e está imaginando coisas que não aconteceram, nunca vi nada de mais entre a Heloísa e o Matteo.

— Meu amigo, o que minha esposa está querendo entender é o porquê a Helô, dispensou alguém como o Augustus, sem motivos algum, aparentemente e fugiu para cá e não desgruda desse rapaz.

Sinto meu sangue ferver, minha vontade é falar que ela estava comigo, então vejo o Matteo abraçando a Heloísa, logo depois a Isabella faz o mesmo, sei bem o porquê eles a abraçaram, mas só de saber que o Matteo tocou na minha mulher me dá nos nervos e minha resposta sai um pouco mais dura do que pensei.

— Talvez a Heloísa veio para cá, porque sabia que eu não a trataria como um acordo comercial, meu amigo, a Heloísa se magoou no momento em que você a ofereceu como um vinho barato de sua loja.

Falo isso e saio, essa conversa já passou dos limites.

A noite cai sobre a propriedade, e o evento de apresentação de vinhos e espumantes se aproxima. Estou ao lado de Hugo e Ava, aguardando Heloísa para que possamos seguir juntos até o salão. Tento manter minha atenção na conversa casual entre nós, mas minha mente insiste em vagar, inquieta.

Então, o som delicado dos passos de Heloísa ecoa no alto da escada. Instintivamente, levanto o olhar.

E ali está ela.

Por um momento, tudo ao meu redor some. O burburinho distante, as vozes, até mesmo a presença de Hugo e Ava deixam de existir. Só vejo Heloísa, deslumbrante, envolta em um vestido elegante que desliza por suas curvas com perfeição. Seu cabelo cai em ondas sutis sobre os ombros, e há algo na forma como ela desce os degraus que me prende, me cativa.

Engulo em seco, recompondo-me rapidamente antes que alguém perceba o impacto que ela tem sobre mim. Disfarço minha reação ajustando os punhos da camisa e dou um passo à frente, indo ao seu encontro.

— Você está pronta? — pergunto, mantendo minha voz neutra.

Ela assente, e eu ofereço meu braço sem pensar. Quando sua mão toca levemente a minha, um calor percorre meu corpo. Caminhamos juntos para fora, onde um carro nos aguarda, e tento ignorar que minha pele ainda formiga onde ela me tocou.

O evento promete ser uma noite importante para os negócios da família. Mas, para mim, será uma noite perigosa por um motivo muito mais pessoal.

Sorrio de canto. Ela não tem ideia do que está provocando.

A noite transcorre entre discursos e brindes, e tento manter a aparência de homem de negócios que esperam de mim. Mas sempre que Heloísa se move ao meu lado, sempre que sua voz suave ecoa perto de mim, minha paciência se esgota um pouco mais.

Então, finalmente, vejo minha chance.

Aproveito um momento em que Hugo e Ava estão entretidos conversando com investidores e seguro o pulso de Heloísa com firmeza, guiando-a por um corredor discreto.

— Vittorio! — Ela protesta, mas não resiste.

Abro a porta da primeira sala vazia que encontro e a puxo para dentro, fechando-a atrás de nós. Antes que possa dizer qualquer coisa, prenso seu corpo contra a madeira fria da porta.

— Você sabia que isso ia acontecer, não sabia? — murmuro contra seus lábios, meu olhar queimando sobre o dela.

Ela morde o lábio inferior, um sorriso travesso se formando.

— Talvez…

Solto um som baixo, carregado de desejo, e minhas mãos deslizam pela curva de sua cintura, explorando cada centímetro que esse maldito vestido me permite.

— Espero que esteja preparada, Heloísa — aviso, minha boca roçando a dela. — Porque hoje eu não pretendo ser gentil.

Ela solta um suspiro trêmulo e, antes que possa responder, reclamo sua boca com um beijo faminto.

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