Proibida para Mim: Apaixonado pela filha do meu amigo romance Capítulo 7

Resumo de Capitulo 07: Proibida para Mim: Apaixonado pela filha do meu amigo

Resumo de Capitulo 07 – Capítulo essencial de Proibida para Mim: Apaixonado pela filha do meu amigo por GoodNovel

O capítulo Capitulo 07 é um dos momentos mais intensos da obra Proibida para Mim: Apaixonado pela filha do meu amigo, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Vittorio Bianchi

Heloísa saiu do banheiro sem olhar para trás, e eu fiquei parado ali, com a toalha enrolada na cintura, sentindo o corpo inteiro tenso.

Ela me desafiava de uma forma que nenhuma outra mulher já tinha feito. Não era com palavras afiadas ou provocações vazias, mas com a verdade crua do que sentia.

Ela me queria, e droga, eu também a queria.

Encostei as mãos na pia, fitando meu reflexo no espelho. O corte na testa, as olheiras fundas, a expressão exausta… Eu parecia um homem à beira do colapso.

E talvez estivesse.

Passei a toalha nos cabelos molhados e saí do banheiro. Vesti uma calça de moletom com dificuldade, meu corpo inteiro protestando contra qualquer movimento. Mas a dor física não era nada comparada à outra.

Eu deveria me afastar.

Mas, quando desci para tomar um pouco de água na cozinha, dei de cara com ela na sala de estar, analisando alguns papéis da vinícola. Seu cabelo estava preso em um coque bagunçado, uma taça de vinho de lado, caneta entre os dedos enquanto mordia o lábio, concentrada.

Respirei fundo, mas era tarde demais.

Ela já tinha me visto.

— Você não devia estar descansando? — perguntou parando o que estava fazendo — Se estiver com sede, me chama que levo algo até seu quarto, está andando com dificuldade.

— Não precisa se preocupar comigo, não está doendo tanto, e caminhar ajuda na recuperação — disse, parando ao lado dela — E você não devia estar dormindo?

Ela ergueu o olhar para mim, os olhos iluminados pela pouca luz da lareira.

— Alguém tem que garantir que sua vinícola não vá pelos ares, enquanto você se recupera.

Cruzei os braços e me apoiei na mesa.

— Você sempre teve essa necessidade de controlar tudo?

Ela sorriu de canto.

— Eu aprendi com o melhor.

Revirei os olhos.

— Seu pai.

— Não. — Ela me encarou. — Você.

Aquilo me pegou de surpresa.

Fiquei em silêncio, observando ela, e ela fez o mesmo. A tensão voltou a se instalar entre nós, mas dessa vez era diferente.

Menos bruta, mais… inevitável.

Ela se levantou lentamente, deixando os papéis sobre a mesa. Se aproximou de mim com passos leves, sem pressa.

— O que foi? — perguntei, a voz mais baixa do que pretendia.

— Você. — Ela parou bem à minha frente. — Você é o problema.

— Helô…

— Você me evita, mas não consegue ficar longe. Me afasta, mas olha para mim como se quisesse tudo. Você me deixa confusa.

Ela estava certa. E isso me enfurecia.

— Você quer que eu pare? — perguntou.

Minha respiração ficou presa na garganta, porque eu sabia a resposta. Mas também sabia que, se dissesse a verdade, não haveria volta.

Então fiz a única coisa que ainda me restava.

Toquei seu rosto com a ponta dos dedos e deslizei até sua nuca, sentindo seu arrepio sob meu toque.

Ela fechou os olhos, esperando, e por um segundo, me permiti imaginar como seria. Ceder.

Mas então, me forcei a soltar um suspiro pesado e a me afastar. Não posso me deixar levar novamente.

— Boa noite, Heloisa.

E subi para o quarto sem olhar para trás.

Fechei a porta do quarto atrás de mim com mais força do que o necessário. Meu corpo inteiro estava tenso, meus músculos doloridos, mas nada doía tanto quanto o desejo reprimido que queimava em meu peito. Eu estava no meu limite.

Passei a mão pelo rosto e soltei um suspiro frustrado. Não era só atração. Se fosse, seria mais fácil ignorar. Mas Heloísa era como um vinho raro que eu nunca deveria provar — e, no entanto, o aroma dela já estava impregnado em mim. Mas não. Eu não podia.

Me deitei na cama, esperando que o sono me levasse para longe daquela confusão. Mas o destino não estava ao meu favor.

O som de uma batida suave na porta me despertou.

— Vittorio?

Era a voz dela. Fechei os olhos com força.

Se eu ignorasse, talvez ela desistisse. Talvez...

— Sei que está acordado — insistiu.

Soltei um suspiro pesado antes de responder:

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