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Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 15

— Quero que todos vejam. Todos saibam que eu estou selando essa aliança. Não podemos mais esperar, essa história precisa acabar de vez. E você… — Ele ergueu os olhos para ela, sombrios. — Vai provar que está à altura do título que tanto desejou.

Camilla assentiu lentamente, tentando esconder a euforia que subia por trás da raiva.

— Estou pronta. Sempre estive.

— Então comece os preparativos. Vista o papel. Mostre-se como a futura Luna. — A voz dele era fria, calculista. — Quero que o clã inteiro veja que aquela omega não é mais nada, que ela nunca foi.

Camilla sorriu, mas era um sorriso vazio, puramente estratégico.

— Eles vão ver, Kael. Vão ver que você escolheu certo, então aquela garota vai ser esquecida..

Kael se aproximou e segurou o queixo dela com força, os olhos mergulhados nos dela.

— Não me decepcione, Camilla. Você sabe o que acontece com quem me decepciona.

— Eu não vou decepcioná-lo — respondeu, mesmo com o coração disparado.

De fato sabia o que acontecia com aqueles que o desagradavam, lembrava-se bem do estado em que Lyra saiu daquele calabouço.

Mas ela não era Lyra, nunca seria.

Era melhor.

Ele soltou o rosto dela, voltou à sua mesa e recolheu os papéis com calma. Camilla entendeu o gesto como uma dispensa e recuou alguns passos.

— Três dias — repetiu ele, sem olhá-la. — E essa história estará encerrada para sempre.

Camilla saiu da sala, o sangue queimando nas veias. Por dentro, ainda ardia de ódio, sabia que Lyra era uma ameaça, que Kael ainda não a tinha esquecido, afinal, um vinculo assim não é facil de quebrar. Mas isso não importava.

Porque em três dias, Lyra não teria mais lugar.

Se levantou e finalmente correu

Seguiu com os olhos marejados e os joelhos ardendo. O caminho até a casa das ômegas parecia mais longo naquela noite, mais frio, mais triste. Quando atravessou a porta, foi direto para o canto do quarto que dividia com outras meninas e se encolheu ali, abraçando os próprios joelhos.

Juli foi a primeira a vê-la.

— Petra? O que houve?

Petra não respondeu, apenas balançou a cabeça, tentando conter o soluço.

Caila se aproximou logo depois, ajoelhando-se ao lado da amiga.

— Petra, fala com a gente. Você está machucada?

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