Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 4

Resumo de Capítulo 4: Que pelo menos seja rápido: Rejeitada: A Luna do Alfa supremo

Resumo do capítulo Capítulo 4: Que pelo menos seja rápido de Rejeitada: A Luna do Alfa supremo

Neste capítulo de destaque do romance Lobisomem Rejeitada: A Luna do Alfa supremo, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Estava esperando para morrer.

O som de rosnados se aproximava rapidamente, como trovões rasgando a noite, e a omega estava decidida de que esperar seu fim era o melhor a se fazer.

Mas já havia sofrido tanto…

Será que não merecia nem uma morte pacifica?

Ter seu coração e corpo quebrados já não era o suficiente?

Lyra tentou erguer a cabeça, mas o peso de seu próprio corpo parecia esmagá-la contra o chão frio e sujo da floresta. Cada respiração era uma luta, cada movimento, uma tortura.

Os lobos estavam tão perto…

O terror se instalou em sua mente fazendo todo seu corpo vibrar quando percebeu que não queria morrer daquele jeito, então, sem pensar, apenas obedecendo ao instinto mais primitivo de sobrevivência, tentou se mover. Os braços trêmulos e ensanguentados cavaram a terra diante de si. As pernas, mortas pela dor, arrastavam-se inutilmente atrás do tronco magro e despido.

— Só... mais um pouco... — sussurrou, quase inaudível, enquanto o sabor metálico do sangue invadia sua boca.

O som das patas era ensurdecedor agora.

Eles estavam perto.

Muito perto.

As lágrimas desciam sem controle, Lyra se arrastou mais rápido, a pele arrancando em lascas finas, deixando um rastro de sangue atrás de si. Seu corpo implorava por descanso, mas o medo a impulsionava.

Mais alguns metros.

Apenas mais alguns.

“Por favor deusa, por favor”, implorava enquanto fincava as mãos na terra, chorando descontroladamente o corpo completamente moído pela dor e cansaço. “Por favor, me ajude, ao menos agora!”

Então, em meio à escuridão da floresta, algo brilhou. Um facho pálido de luz atravessando uma abertura quase imperceptível entre as raízes de uma árvore antiga.

Lyra piscou, desacreditada.

Uma entrada.

Uma caverna.

Sem pensar, ela forçou o corpo a seguir naquela direção. Cada movimento era uma agonia lancinante, cada respiração parecia cortar seus pulmões. Mas ela não parou. Não podia.

As garras de um dos renegados rasgaram o ar atrás dela, tão perto que ela sentiu o vento da investida roçar sua pele nua. Um rosnado, gutural e faminto, explodiu na noite.

— Por favor... — soluçou, num pedido sussurrado para qualquer força que ainda a escutasse.

Com um último impulso desesperado, Lyra enfiou-se na abertura estreita, engolida pela escuridão da caverna. A terra e as raízes fecharam-se atrás dela como uma cortina natural, ocultando-a dos olhos predadores dos renegados.

Então, seu corpo escorregou pelo buraco, descendo sem controle enquanto ela dava um grito fino até bater contra a pedra numa queda que a deixou semiconsciente por alguns segundos.

Capítulo 4: Que pelo menos seja rápido 1

Capítulo 4: Que pelo menos seja rápido 2

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