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Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 3

Petra soltou um gemido abafado de puro êxtase. A vergonha começou a se dissolver, substituída por uma onda crescente de prazer que a dominava. Suas mãos, que antes se agarravam aos lençóis, ousaram descer. Seus dedos encontraram os cabelos dele, embaraçando-se neles, pressionando sua cabeça contra ela, num pedido silencioso por mais.

Solomon respondeu com um gemido de aprovação, intensificando o ritmo. Ele focou no clitóris inchado e sensível, circulando-o com a ponta da língua, sugando-o levemente, até Petra gritar, seu corpo arqueando, trêmulo sobre a cama. A primeira onda de orgasmo atingiu-a como um raio, fazendo com que seus dedos se contraíssem nos cabelos dele. O lobo não parou, suavizando os movimentos, bebendo cada tremor seu até que o último espasmo a abandonou, deixando-a mole e ofegante.

Solomon se ergueu, seu próprio corpo estremecendo de desejo, e beijou sua boca, fazendo-a sentir seu próprio gosto e engolindo vorazmente um novo gemido que Petra soltou em seus lábios.

— Pronta para mim, amor? — perguntou, a voz rouca, enquanto abria as calças e libertava seu pau, já duro, pulsando de desejo.

Ela apenas acenou, ofegante demais para falar, os olhos brilhando de desejo e, ao mesmo tempo, nervosismo. Solomon guiou a ponta para a entrada dela, já molhada e sensível, houve um momento de tensão, um instante de dor aguda e intrusiva que fez Petra prender a respiração e suas unhas cavarem as costas dele. Solomon parou imediatamente, seu rosto uma mistura de preocupação e esforço.

— Estou machucando?

— Não… não para — Petra sussurrou, ofegante. — Só… vai devagar.

Ele acariciou seu rosto, beijando sua testa, suas bochechas, e então, com uma paciência infinita, começou a se mover. Foi devagar, um movimento gradual que deu ao corpo de sua companheira tempo para se ajustar, para aceitá-lo. A dor gradualmente se transformou numa sensação de prazer, de amor, de estar completa de uma maneira nova e perfeita.

O beta desabou sobre sua companheira, mas rolou imediatamente para o lado, puxando-a contra seu corpo suado e quente, sem jamais se separar completamente dela. Por longos minutos, a única coisa no quarto foi o som da respiração pesada deles se acalmando lentamente. Solomon a puxou mais para perto, enterrando o nariz em seu cabelo.

— Minha Petra — sussurrou, a voz grossa de sono e satisfação. — Minha vida.

Petra não respondeu, o cansaço, a emoção e a nova e estranha paz a haviam levado. Envolta no calor dele, no seu cheiro, no som calmante de seu coração batendo contra suas costas, Petra adormeceu pela primeira vez nos braços do seu homem, inteiramente sua. Solomon a segurou por um longo tempo, observando o rosto sereno dela à luz da lua, antes de finalmente, também se render ao sono.

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