— River… — sussurrou ela, arfando, as pernas fraquejando.
Ele rosnou em resposta, segurando firme na base da coxa dela, erguendo-a um pouco. Com a outra mão, deslizou entre as pernas dela, os dedos quentes encontrando a pele já molhada de desejo.
Quando River passou o polegar no ponto mais sensível, Lyra arqueou as costas, um gemido rouco escapando sem controle.
— Você está tão molhada pra mim… — a voz dele saiu quase como um grunhido, baixa e cheia de luxúria.
Os dedos dele começaram a explorar devagar, mas com firmeza. Acariciavam, apertavam, circulavam, fazendo Lyra tremer nos braços dele. O calor subia rápido, tão forte que ela mal conseguia pensar. Os quadris dela começaram a se mover, buscando mais contato, mais pressão.
River percebeu, e a provocou ainda mais. Deslizou dois dedos para dentro dela, devagar, fazendo-a soltar um grito abafado. Ela se agarrou aos ombros dele, as unhas marcando a pele dele, o corpo inteiro vibrando de prazer.
— Isso… — murmurou ele, com a voz rouca. — Quero ouvir seus gemidos, minha loba.
Lyra mordeu o lábio, tentando conter os sons, mas não conseguiu. O prazer era intenso demais. O calor que começava abaixo de sua barriga se espalhava pelas pernas, pelos braços, até que ela achou que fosse explodir.
River começou a movimentar os dedos dentro dela, enquanto o polegar estimulava o clítoris em movimentos circulares. Lyra sentiu as pernas cederem, mas River a segurou firme. O rosto dele estava tão próximo que ela podia sentir a respiração quente contra a pele.
— Olhe pra mim — mandou, num tom baixo e imperioso.
A loba ergueu o olhar, os olhos brilhando, e ele sorriu de leve, um sorriso quase selvagem. Então a beijou de novo, e a língua dele invadiu a boca dela no mesmo ritmo que os dedos a preenchiam, bebendo e devorando com prazer cada gemido que saiam dos lábios de sua companheira.
Lyra gemeu alto, sem vergonha, sentindo o prazer crescer mais e mais, até se tornar insuportável. O corpo dela estremeceu, os músculos se contraindo, e River não parou, estimulando-a até que ela perdeu o controle.
— River… — gemeu ela, quase chorando, enquanto o orgasmo a atingia como uma onda quente e poderosa.
A respiração falhou, e por alguns segundos ela não conseguiu ver nem ouvir nada, apenas sentir. River manteve os dedos dentro dela até o corpo dela relaxar, então os tirou devagar, ainda a segurando.
Lyra caiu contra o peito dele, arfando, o coração disparado. Ele passou a mão pelos cabelos dela, acariciando com cuidado.
— Você é linda, perfeita… — murmurou ele, beijando o topo da cabeça dela.
Depois disso, o supremo se afastou um pouco, meio a contragosto. O membro dele ainda pulsava duro, mas ele respirou fundo, buscando se controlar.
— Vamos levantar? Solomon deve estar voltando, precisamos ir pra casa, sim? — disse, a voz ainda rouca.
— Sim, vamos… — respondeu Lyra, sorrindo, mesmo com as pernas trêmulas.
Eles trocaram um último olhar carregado de desejo. Então River se transformou, a pelagem escura brilhando sob a luz suave do luar que surgia. Lyra se transformou também, a loba prateada surgindo forte, embora cansada. Quando Solomon voltou, em silêncio, ele também se transformou, aproximando-se deles.
Os três se olharam por um instante, sem dizer nada. Então começaram a correr juntos, atravessando a noite escura, deixando para trás mais um pedaço daquele passado sombrio.
O vento gelado batia contra o focinho de Lyra, e, pela primeira vez, ela sentiu algo diferente: liberdade. O peso parecia menor, a dor mais distante. Ela sabia que o caminho ainda seria longo, mas estava pronta para seguir.
E, ali, na escuridão da floresta, correndo ao lado de River e Solomon, ela teve certeza: o ciclo tinha se quebrado. Agora, era hora de viver.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Rejeitada: A Luna do Alfa supremo
Excelente pena que nao tem o livro impresso....
Muito bom! Livro excelente! História bem amarrada! Estou quase no final! Recomendo!...