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Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 62

— Você não precisa que nada seja devolvido — disse, com a voz baixa, quase como um rosnado contido. — Você construiu algo novo, construiu força, construiu coragem. E construiu isso sozinha, com seu próprio esforço, meu amor.

Lyra o olhou, as palavras dele entrando fundo, atravessando as defesas que ela mesma construiu ao redor do próprio coração. Uma lágrima escorreu pelo canto do olho, mas ela não desviou o rosto.

— Talvez você tenha razão… — sussurrou.

— Eu tenho — disse ele, quase sorrindo, mas a voz continuou séria. — E nunca mais vou deixar que alguém faça você esquecer disso.

Lyra soltou um leve suspiro, algo entre um riso fraco e um alívio contido. Então se inclinou para ele, encostando a testa na dele de novo, sentindo o calor e a presença que sempre a faziam lembrar quem ela era agora.

— Obrigada por me lembrar — repetiu ela, desta vez mais firme.

— Sempre — respondeu River, a voz grave quase como um voto.

Lyra ergueu o rosto, enxugando discretamente as lágrimas, com um sorriso feliz, apesar da melancolia. Sabia que ele estava certo, que ela era forte, e tudo o que queria agora era deixar tudo de ruim para trás, se concentrar em sua alcateia, em seu companheiro.

— Vamos descansar um pouco — disse River, olhando para ambos. — Logo, logo seguimos viagem.

Lyra assentiu. Mesmo cansada, sentia-se diferente. Talvez não fosse libertação completa, mas era um começo. Um passo.

Ele fez uma fogueira no centro e depois voltou para perto de Lyra, se aconchegando a ela e a puxando para si, sobre seu corpo quente. Solomon ainda não havia voltado e River suspeitava que ele ainda demoraria um pouco mais, sabia que seu Beta percebeu que Lyra e ele precisavam de um tempo.

O silêncio da floresta era quase absoluto, interrompido apenas pelo som das respirações deles. River manteve Lyra junto ao peito, o calor dos corpos nus se espalhando como fogo em meio ao frio da noite.

Sem dizer uma palavra, ele inclinou o rosto, encostando a boca na orelha dela, e respirou fundo. O toque quente arrepiou Lyra inteira, fazendo um suspiro escapar por entre os lábios dela. River passou os dedos devagar pela pele macia das costas dela, descendo até a curva da cintura e apertando de leve, sentindo cada linha do corpo que ele tanto desejava.

As mãos dele deslizaram pelas coxas dela, subindo e descendo com firmeza, provocando arrepios que fizeram Lyra estremecer. River interrompeu o beijo apenas para respirar, mas não se afastou. Ficou ali, com as testas encostadas, os corações batendo rápido.

— Você me enlouquece, Lyra… — murmurou ele, a voz rouca, carregada de desejo.

Sempre evitava aquilo, aqueles toques mais urgentes, aqueles beijos que pareciam fazer o desejo minar sua força de vontade, afinal, a última coisa que queria era que Lyra se sentisse pressionada.

Lyra não respondeu com palavras, os dedos dela tocaram o peito dele, seguindo as linhas fortes dos músculos, descendo até o ventre. Quando a mão dela roçou o membro dele, já completamente duro, River soltou um rosnado baixo, os olhos escurecendo ainda mais.

Ele puxou Lyra com força, colando os corpos outra vez. Ela sentiu o calor pulsando entre eles, e o desejo a dominou por completo. River voltou a beijá-la, dessa vez mais ferozmente, a língua dele invadia a boca dela com posse, arrancando suspiros e gemidos baixos.

As mãos do lobo não paravam, desceram pela cintura, pela bunda dela, apertando com força, trazendo-a contra seu pau. Lyra gemeu mais alto quando sentiu a rigidez dele pressionando contra sua pele.

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