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Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 70

Solomon entrou na frente do alfa, o único com coragem o bastante para parar River afinal, não era apenas um beta, mas sim um amigo.

— River! — chamou, firme. — Precisa se controlar!

— ELA É MINHA COMPANHEIRA, SOLOMON! — Ele virou-se para o gaveta, ainda furioso. — E vocês deixaram que a levassem!

— E é exatamente por isso que você precisa pensar — retrucou Solomon, se aproximando com calma, mas com a autoridade de quem já enfrentou demônios piores. — Minha companheira também foi levada, eu sei como você se sente! Precisamos manter a calma e encontrá-las antes que algo pior aconteça, mas você não vai conseguir fazer isso se enlouquecer! Só vai dar aqueles malditos velhos o que eles querem, sabe disso!

River respirou fundo, os olhos ainda fulminando todos ao redor, mas deu um passo para trás. A respiração pesada e os punhos cerrados mostravam que sua raiva ainda estava à flor da pele.

— Vamos procurar pistas — disse Solomon, firme. — Venha comigo, vamos vasculhar a casa. Se tiver qualquer vestígio, qualquer cheiro... vamos encontrar. Eles não só as levariam, precisam deixar uma mensagem, vão querer você, elas não são o alvo, você sabe.

River assentiu, ainda rangendo os dentes. Ele passou por Ethan sem sequer olhá-lo nos olhos. O lobo dentro dele ainda queria sangue, mas agora, mais do que isso, queria Lyra. Precisava dela.

Seguiram para a parte mais afastada da casa central, então encontraram o jardim pisoteado, as portas abertas e uma delas até solta da dobradiça.

A casa estava um caos.

Móveis destruídos, a televisão, aquela que ele mal começava a entender, estava partida ao meio. Almofadas rasgadas, sangue respingado nas paredes. Mas o pior de tudo... era o vazio.

O cheiro de Lyra ainda estava ali, mas misturado a outros cheiros, pelo menos de dois lobos que não eram da alcateia e o cheiro de Petra, que também estava por toda parte. A primeira vista, não enxergou nada, não sabia se era porque não havia o que encontrar ou se estava tão cheio de raiva que mal enxergava as coisas a sua frente.

— E conseguiram... — River se levantou devagar, os olhos ainda fixos na marca. — Conseguiram levar o que eu mais amo.

O silêncio caiu entre eles por alguns segundos. Só o estalar de alguma madeira ainda se desfazendo ecoava no ar. Então, River se virou.

— Quero todos prontos. Vamos reunir a guarda e seguir o rastro, faremos buscas por toda a região. Quero sentinelas nos limites da floresta e rastreadores avançando em todas as direções.

— Já estamos organizando os grupos — respondeu Solomon. — Mas sabe que provavelmente não vamos achar nada, não é?

A pergunta de Solomon fez o supremo suspirar, ele sabia que seu beta tinha razão. Se as levaram, as esconderam bem para que eles não as encontrassem com facilidade, afinal, elas eram o trunfo deles, a garantia de que ele se entregaria.

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