Rejeitada: A Luna do Alfa supremo romance Capítulo 96

Ela começou a caminhar pelo bosque, procurando sinais da amiga. O vento balançava as folhas, e a luz da lua criava sombras compridas. Lua andava devagar, tentando ouvir qualquer risada que denunciasse Amber, mas, de repente, um som diferente chamou sua atenção. Um rosnado baixo.

A menina parou, os olhos arregalados. Atrás de um tronco caído, uma criatura pequena, mas ameaçadora, a observava. Parecia um lobo, mas havia algo estranho nele: os pelos eriçados, os olhos amarelados e selvagens, e uma postura de ataque, não parecia um lobo comum, era como um monstrinho pequeno, o que era muito estranho, afinal, crianças não se transformavam em lobos. Ele rosnou mais alto, avançando um passo.

— E-ei… — Lua deu um passo para trás, o coração acelerado.

De repente, Amber surgiu de trás de outra árvore e gritou:

— Caleb, não!

Lua piscou, confusa, sem entender porque sua amiga falava com o monstrinho daquele jeito.

— Caleb…?

Amber correu até ela e se colocou na frente da amiga, os braços abertos como se tentasse proteger Lua.

— Se ficar longe ele não vai machucar! — disse Amber, nervosa. — É o meu irmão…

Lua arregalou os olhos. Aquele era o irmão de Amber? O menino que nunca aparecia? Que nunca podia brincar por estar doente ou coisas assim?

— Mas… ele parece…

— Um monstro — completou Amber, com a voz trêmula. — Ele nasceu assim. É por isso que ele não fica com a gente, mas ele não é mau, eu sei que não é…

O rosnado de Caleb diminuiu por um instante, como se reconhecesse a voz da irmã. Lua respirou fundo e deu um passo à frente, apesar do medo.

— Tá tudo bem, Amber. Eu acho que ele só tá com medo…

— Lua, não! — gritou Amber, apavorada. — Mamãe fala que a gente não pode brincar muito perto dele, porque ele pode ficar nervoso e…

Aconteceram alguns pequenos ataques, o menino as vezes perdia a cabeça sem nenhum motivo, atacando lobos e destruindo tudo pelo caminho, e quanto mais ele crescia, mais forte os ataques ficavam e mais tempo ele passava sem conseguir voltar a forma humana. Mas Lua, com a calma inocente de uma criança, se ajoelhou e estendeu a mão para Caleb.

— Ei, Caleb… eu sou a Lua, vamos ser amigos também, o que acha? A gente pode brincar…

FIM!

NOTA DA AUTORA:

Pessoal, agradeço muito por terem acompanhado mais um liro meu, as leituras de vocês são incriveis e me inspiram a escrever cada vez mais histórias de amor! Essa semana ainda vou postar três capítulos extras dos seguintes personagens:

Petra e Solomon

Amber e seu companheiro (Prólogo do livro dela)

Lua e Caleb (Prologo do livro deles)

Deixem seus comentários e vão acompanhar meu lançamento novo, Predador: pesa em minhas garras! TENHO CERTEZA QUE VÃO ADORAR!

Obrigada mais uma vez, espero vocês no próximo romance!