Resumo de Demônio – Segunda Chance(Completo) por Thay
Em Demônio, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Segunda Chance(Completo), escrito por Thay, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Segunda Chance(Completo).
Jessy segurou o retrato de Victor em suas mãos tremulas. Ela sabia que estava seguindo o caminho que não teria volta, entretanto ela que optara por estar naquela situação. Ao saber que Valentin era o irmão gêmeo de Victor conseguia focar-se apenas em sua própria dor e em sua própria culpa e por isso decidira ir ate ele. Não estava arrependia, pelo contraria sentia um pouco do peso da culpa desvanecer de sua alma, pois sabia que a partir daquele dia seria punida por ele.
–Apenas faça o que desejar e me livre desse sentimento – Jessy murmurou ao fechar os olhos falando como uma prece ao pensar em Valentin. Apertou o porta retrato de Victor contra o seu corpo, ficando sentada no chão de seu quarto em silencio. Ela ainda podia sentir o beijo amargo de Valentin em seus lábios, as suas mãos frias em seu corpo e sua advertência.
“A partir de agora serei o demônio que irá rodear você. Não poderá escapar de mim e muito menos implorar por clemência, pois foi você que escolheu”. ele dissera assim que a soltou no terraço.
–Será que assim... me sentirei menos culpada?- se perguntou recordar-se de Victor voltando a sua mente a imagem dele caído no meio do apartamento rodeado por frascos de pílulas vazias.
Flashback on
Jessy segurou a chave do apartamento de Victor contra o seu corpo. Ela sabia que teria que enfrentá-lo e contar a verdade ou continuar mentindo deixando-o cada vez pior. Ela ainda se lembrava da ultima vez que o vira, fazia uma semana quando ele tentara falar com ele na porta de seu trabalho, sem pensar ela segurou na mão de um de seus colegas que passava e implorou para que ele a ajudasse. A partir daquele dia, não conseguia viver bem consigo mesma. Jessy tinha consciência do que fizera e pensara ser a melhor opção para eles, entretanto começava a se questionar. Apertou a campainha, esperando que ele atendesse, o que não aconteceu. Estranhou, pois o porteiro havia dito que ele não saia de casa a dias. Bateu na porta ao ter um mau pressentimento. Rogou aos céus ao colocar a chave na fechadura e abrir a porta. Entrou sentindo algo estranho no ar e ao entrar no quarto dele, um gritou ecoou. Victor estava no chão rodeado com frascos vazios de comprimidos.
–VICTOR – Jessy gritou nervosa ao se abaixar. Sacudiu o corpo frio dele, sem sucesso. Ela não quis acreditar, mas foi inevitável. Victor estava morto. Correu ate o telefone que ficava ao lado da cama e ao olhar para o lado viu um bilhete em cima da cama. Discou para a emergência pedindo ajuda e antes que percebesse, já havia pegado o papel e ao ler sentiu as lagrimas caírem nervosamente pelo seu rosto.
–Jessy, eu sinto muito, espero que não me veja após ter feito a minha escolha – ela leu em voz alta – se viu, eu sinto muito. Se tomei essa iniciativa foi por saber que não a teria mais ao meu lado, e essa dor... eu não conseguiria superar. Sabe que eu sempre a amei, não é? Imagino não ter sido forte o suficiente para tê-la ao meu lado, eu sinto muito por isso, mas a dor que estou sentido longe de você é insuportável. Nada tem mais sentido em minha vida, percebei que a minha única ligação com o mundo tornou-se você. Tentei falar com você, mas nunca deixou. Não se culpe, continuarei te amando e quem sabe na nossa próxima vida possamos ficar juntos. – Jessy ajoelhou-se ao lado da cama com a carta em sua mão, olhou para o corpo de seu amado, e chorou. Continuou chorando ate a emergência chegar. Todos ficaram surpresos pelo suicídio do jovem, enquanto retiravam o corpo do quarto, Jessy saiu do apartamento deixando o seu coração com o seu amado morto. Ter visto Victor deitado no chão com o semblante tão doloroso, a deixou marcada. A dor que sentia era tamanha que não conseguia descrever. Caminhou cambaleante tentando apoiar-se em algo, mas assim que colocou os pés para fora do elevador, seus olhos se fecharam e ela caiu desmaiada. Este fora o começo de seu segundo tormento em sua vida.
Flashback off
***
Alejandro sorriu ao ver Vanda sentar em sua frente no café próximo do hotel. Eles haviam combinado de se encontrarem afim de discutirem sobre a situação de Valentin.
–Houve algo? Você pareceu aflita – Alejandro disse sério ao ver o semblante dela.
–Sim, esta ficando pior.
–Pior?
–Sim. Há rumores pelo hotel, ele esta noivo e ela..foi promovida.
–Rumores sempre irão existir e é algo bom a promoção dela, não?
–Seria, se não tivesse sido uma ordem direta de Valentin Magno. Ele esta obcecado por ela.
–Entendo.
–O que há entre eles afinal? Não me parece ser um interesse amoroso que ele tem para com ela.
–Não é – negou ao suspirar – é um pouco mais complexo.
–Complexo?
–Sim, ele esta... tentando corrigir um erro, cometendo outro.
–Não estou entendendo.
–É melhor não entender por agora – levantou-se preocupado – irei investigar umas coisas, mas me mantenha informado sobre tudo que esta acontecendo entre eles.
–Farei isso.
–Obrigado. – agradeceu antes de sair apressado. Ele tentava entender Valentin, sem sucesso. A única alternativa que conseguiu pensar para poupar Jessy Smiths do ódio de seu amigo, seria investigá-la e descobrir a verdade. – “E se a verdade que eu descobrir for a mesma dele? O que farei?”se perguntou em pensamento.
***
O hotel Magno encontrava-se em alvoroço já que eles estavam na melhor época do ano. O fluxo de clientes aumentou consideravelmente forçando todos a trabalharem mais. Ninguém entendia o motivo de Jessy ter sido a escolhida para exercer a função de supervisora, entretanto ao vê-la se esforçar todos os dias começaram a aceitar calmamente, mas a duvida ainda paraiva e os comentários sobre eles terem um caso não haviam sumido. Grace caminhou pelo hotel ciente dos comentários que escutava e uma raiva surgiu em seu interior.
–Verdade – assentiu com os olhos perdidos. Valentin a encarou percebendo o seu olhar. E algo lhe passou pela mente.
–Desde que entrou aqui.. seus olhos.. nunca mudaram.
–Meus olhos?
–Ainda esta morto.
–Eu estou morta, apenas respiro e trabalho por um motivo. – suspirou após perceber ter falado demais. – esqueça, senhor Magno se me der licença. – caminhou, mas ao passar por ele sentiu a mão dele segurando-a. – Algo mais?
–Minha mãe, você a conhece?
–Porque? Esta curioso? Deveria perguntar a ela e não a mim – disse atrevida ao tentar se soltar – eu não a conheço.
–Mas já tiveram algum contato.
–É o único afirmando isso aqui. Pode me soltar, Sr Magno? – perguntou ao encará-lo friamente. Valentin sorriu ao fingir soltá-la, mas em seguida a puxou de encontro ao seu corpo – o que..esta fazendo? – perguntou ao ver os seus rostos tão próximos um do outro.
–Esqueceu que eu sou o demônio e como tal posso fazer o que bem entender? – olhou para os lábios entreabertos dela e em seguida para o seu olhar. Imaginou encontrar desejo, percebendo apenas tristeza. De certa forma aquilo o incomodou. – “É frustrante ver o sofrimento em seu olhar quando não sou eu o motivo disso” pensou. A segurou com força, viu o rosto dela demonstrar dor, e em resposta Valentin esboçou um sorriso de satisfação. Abaixou o seu rosto sentindo o halito dela. E a beijou com violência. Os olhos de ambos mantiveram-se abertos. Um barulho foi escutado fazendo com que eles se afastassem e ao olhar para a porta do terraço depararam-se com um dos funcionários, o qual olhou com surpresa para os dois saindo em seguida. – Agora a sua vida deixará de ser tão calma aqui – Valentin disse ao ir em direção a porta.
–Eu não me importo – ela falou ao olhar para ele – isso não é nada. Se é um demônio torne as coisas extremamente difíceis, pois desta forma não estará me fazendo nada. Isso é apenas um truque de criança.
–Lembre-se que é a única que esta me pedindo para tornar tudo mais difícil. – Valentin falou antes de sair do terraço deixando-a sozinha.
–Sim, torne tudo mais difícil, pois desse jeito não me sentirei ainda mais culpada. Jogue toda a sua dor em mim... eu... preciso disso..preciso disso para seguir em frente – Jessy murmurou sozinha. O vento frio batia contra o seu corpo e suas lagrimas caiam pela sua face.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance(Completo)
ótimo livro!!...
🥰 Amei...