Segunda Chance(Completo) romance Capítulo 15

Resumo de Nova função: Segunda Chance(Completo)

Resumo de Nova função – Capítulo essencial de Segunda Chance(Completo) por Thay

O capítulo Nova função é um dos momentos mais intensos da obra Segunda Chance(Completo), escrita por Thay. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Não demorou para todos comentarem do relacionamento de Jessy e Valentin. Logo todos olhavam com desprezo para ela. Jessy tentava não demonstrar, mas se sentia cada vez mais abalada pelo que estava acontecendo com ela. Admitia que nunca havia se importado com as pessoas depois que conhecera Victor, entretanto este havia sido o seu erro, pois agora estava sozinha, sem ninguém para lhe estender a mão e lhe escutar.

Vanda suspirou ao entrar na sala de Valentin, o qual estava concentrado no seu aparelho celular e ao vê-lo o desligou, ficando sério tentando não demonstrar a emoção que sentira.

–Vanda, estava precisando de uma assistente, não foi?

–Sim – assentiu animada. Já faziam alguns meses que havia pedido por uma assistente a ele.

–Então parabéns, conseguiu uma.

–Quem? Devo começar a procurar candidatas?

–Não é necessário. Chame Jessy Smiths, ela será sua nova assistente e minha nova secretaria.

–Sr Magno, não acho que seja prudente.

–Devo perguntar o motivo?

–Há muito boatos pelo hotel e isso iria apenas confirmá-los.

–Não ligo para isso. Deveria saber melhor do que ninguém – sorriu – chame-a no horário do almoço e deixe que eu dou a noticia a ela. – a viu assentir saindo em seguida de sua sala. Voltou a ligar o celular e com um sorriso triste viu o vídeo em que ele e Victor conversavam um com o outro de forma despreocupada – Como eu sinto a sua falta.. – murmurou. Permaneceu olhando para o vídeo por longos minutos ate a porta de sua sala abrir-se com agressividade. Olhou e viu Vanda com o semblante preocupado e Luiza em sua frente impassível.

–Pode sair Vanda – Valentin disse sério. Olhou para Luiza suspirando antes de lhe dirigir a palavra – O que faz aqui?

–Eu te acho interessante, mas não vou tão baixo por alguém – Luiza disse ao largar a sua bolsa, a qual caiu no chão. Começou a desabotoar a sua camisa calmamente olhando fixamente para ele – este é o máximo que irei. – Luiza deixou a sua blusa cair no chão, levou as mãos ate ao zíper lateral de sua saia, a retirando em seguida, ficando apenas de lingerie em frente a ele – Ainda não sou boa o suficiente?

Valentin com o semblante impassível se levantou e foi ate onde ela estava. Abaixou-se pegando as suas roupas e lhe estendeu. Antes que pudesse dizer algo, Luiza, avançou o abraçando. Seus corpos sentiam o calor um do outro, o que o deixava desconfortável. Por algum motivo aquela situação estava deixando-o envergonhado. Tentou afastá-la de seu corpo, mas ela o abraçou com mais força.

–Pode fazer o que quiser comigo – Luiza disse ao olhar sob o ombro dele.

–Não sou tão importante para você para que chegue a isso – Valentin tornou com a voz sombria – lhe aconselho a se afastar de mim o quanto antes.

–Porque esta dizendo isso?

–Não sou o homem que acha que sou, Luiza.

–Então que tipo é? – perguntou entusiasmada pela primeira conversa séria que tinha com ele. Ela não sabia o motivo dele estar se abrindo com ela daquela forma, mas estava gostando.

–Não queira saber – em um único movimento afastou-se dela – se vista – estendeu as suas roupas com o semblante sério –e após fazer isso saia da minha sala, Luiza.

–Valentin..

–Apenas faça isso – ele tornou sério ao ir em direção a porta. A abriu e saiu fechando a porta atrás de si deixando uma mulher com o orgulho ferido. – Vanda não esqueça de falar com a senhorita Smiths – Valentin disse ao passar pela mesa de sua secretaria, a qual mantinha a expressão de curiosidade em sua face – e isso que aconteceu hoje aqui. Não diga a ninguém.

Vanda ficou olhando Valentin entrar no elevador não demorando para ver Luiza sair da sala dele com uma expressão estranha.

–Precisa de algo? – Vanda indagou prestativa.

–Do meu orgulho de volta – Luiza murmurou ao ir ate o elevador.

***

Jessy estava arrumando umas prateleiras quando foi avisada que Valentin Magno queria vê-la. Com o rosto impassível passou pelos seus colegas, os quais começaram a cochichar sobre ela. Por mais que tentasse não se abalar, a cada dia que passava sua força se esvanecia. Continuou a arrumar tudo, e quarenta minutos depois foi em direção a sala de Valentin.

***

A cabeça de Valentin começava a latejar. As lembranças de Victor começavam a tornar-se cada vez mais constantes e longas. Ele não sabia se o motivo era Jessy Smiths ou apenas a sua saudade. Levou a mão a sua tempora, fechou os olhos e deixou a cabeça baixa colocando-a em cima da mesa. Já estava adormecendo quando o seu telefone tocou, atendeu e com a voz sonolenta pediu para que Jessy entrasse. Ao ver a mulher que atormentava a sua vida entrar em sua sala com o mesmo semblante de sempre, perguntou-se como alguém não era afetada pelo que falavam. Ele começava a se questionar se não estava sendo mole demais com ela. “Ela precisa sofrer o mesmo que ele. Ela tem que implorar pela morte” um sorriso nefasto surgiu em seus lábios “já sei como fazer isso” pensou. Ele usaria a chance de tê-la como sua sub-secretaria para isso.

–Vejo que demorou mais o que eu pensava – Valentin comentou ao apoiar a sua cabeça em sua mão. A viu observar seus movimentos – deve se perguntar o motivo de tê-la chamado aqui.

–Já era esperado – ela tornou séria – o que posso fazer pelo senhor?

–Sempre tão formal e fria. Quem olha ate imagina que seja uma pessoa bondosa.

–Não, me acham uma pessoa ambiciosa, frívola e falsa – a sua voz sairá normal, entretanto o seu coração doía ao escutar as palavras saídas de sua boca.

–Verdade, e não é?

–Se também acha isso, o que posso fazer se não concordar?

–Muito bem, prefere ser a mártir. Faça como quiser, mas vim lhe informar de sua nova função a partir de agora.

–Nova função? Não faz nem um mês que fui transferida de função e...-calou-se ao ver o sorriso irônico do homem a sua frente, suspirou e assentiu – faça o que desejar afinal és o demônio, certo?

–Correto. A partir de amanhã será a nova assistente de minha secretaria.

–Como? Do que..esta falando? Não posso ser..

–Aconselho a se calar agora – Valentin a interrompeu – deve me obedecer ou deixar este trabalho. Você escolhe, senhorita Smiths. – Jessy o encarou sem saber o que dizer por alguns segundos. Assentiu ao perceber estar não estar em posição para discutir afinal ela mesma havia o incentivado a aquele comportamento.

–Muito bem, Sr Magno. A partir de amanha serei a assistente de sua secretaria.

–Excelente, pode sair – Valentin disse sério. Observou os seus movimentos mais sutis antes de sair de sua sala. – Vamos ver por quanto tempo manterá essa expressão em sua face – ele murmurou para si mesmo.

–Entendo, mas não se preocupe, Jessy, pois tenho certeza que eu irei me divertir tendo-a como minha sub-secretaria.

–Imagino que sim – respondeu ao olhar para o seu pulso – preciso retornar ao trabalho.

–Fala como se eu fosse um estorvo, Jessy – Valentin tornou ao olhar para os seus olhos – e dessa forma estará dificultando as coisas.

–Sr Magno eu tenho que.... – antes que pudesse terminar a porta foi aberta. Luiza entrou altiva parando próxima a porta ao ver a cena a sua frente. Valentin com um sorriso em sua face segurava o braço de sua funcionária, a qual mantinha-se impassível.

–O que esta havendo aqui? – Luiza perguntou encarando Jessy – não imaginava que os relacionamentos entre seus subalternos com você era tão intimos, Valentin.

–Luiza, já lhe disse para avisar quando vier – Valentin ainda mantinha o pulso de Jessy preso com sua mão. Percebeu as tentativas fracassadas dela em se soltar e ao suspirar, a deixou livre. Levantou-se de sua cadeira ao mesmo tempo em que Jessy pegou a bandeja. Caminharam quase lado a lado. Jessy saiu da sala de Valentin fechando a porta escutando as palavras de Luiza, as quais lhe atormentariam no futuro.

–Querido, como pode dar liberdade a uma pessoa como ela? Seja sensato, ela não é ninguém. Se for se aventurar escolha mulheres que saibam o seu lugar.

Valentin mordeu o lábio inferior e sem perceber o que estava fazendo, segurou o braço de Luiza e a empurrou ate a parede. Segurou o seu rosto em sua mão e com um sorriso perverso a beijou. Suas mãos adentraram em sua blusa acariciando os seus seios, ele já conseguia escutar a respiração ofegante dela quando se afastou.

–Era isso que tanto queria? Realmente minha mãe escolheu uma noiva vulgar, o que fazer? – limpou os seus lábios com as mãos sorrindo com desprezo ao olhar para ela – com um simples beijo ficou desta forma? És mais fácil do que eu imaginava.

–Você é realmente cruel – Luiza falou ao encará-lo. O desprezo que ela lançava para ela apenas atiçava ainda mais o seu interesse no homem a sua frente. Ela não estava acostumada a perder e Valentin apenas se mostrara um desafio.

–Me tornarei pior se não parar – a aconselhou – saia de minha sala, e não retorne sem que eu a chame.

–Isso irá o deixar feliz?

–Sim.

–Então farei isso – ajeitou a sua roupa com calma e paciência sem tirar os olhos de seu noivo – se prepare, pois logo iremos anunciar o nosso casamento.

–Já lhe informei que nada disso me interessa, irei aparecer no dia marcado e farei a minha parte. – virou de costas parando em frente a janela. Olhou para baixo imaginando como seria a sensação de cair de um lugar tão alto – Luiza, se eu lhe dissesse que poderia escolher entre a sua morte ou o inferno estando viva, o que escolheria?

–Escolheria o inferno estando viva porque assim poderia vê-lo todos os dias e isso transformaria o inferno no paraíso.

–A resposta foi a que eu esperava – disse pensativo – lastimável. O que será que ela responderia? – se perguntou.

–Ela? – Luiza perguntou logo atrás dele – de quem esta falando?

–Da única pessoa que desejo a morte neste mundo.

–E ela..quem seria?

–Isso não é de seu interesse e porque ainda não foi embora? – escutou o resmungo dela para em seguida a porta se fechar. – Vamos ver Jessy Smiths ate onde irá e ate onde eu serei capaz de ir. – permaneceu parado por alguns instante ate escutar a porta se abrindo. Ele não precisava virar-se para saber que Vanda havia entrado com o que ele lhe pedira. Esperou que ela saísse para ir ate a sua mesa e checar todos os convites. Olhou um por um calmamente ate encontrar algum que lhe agradasse. – Isso será divertido, não acha? – olhou para o convite jogando-o em cima de sua mesa.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance(Completo)