CAPÍTULO 13
Don Antony Strondda
Essa é a nossa noite de núpcias, e não entendo por que ela dificulta as coisas assim... os casamentos na máfia são todos nesses termos, ou pelo menos, deveriam ser. O máximo que acontece são acordos, como o meu pai, e eu estamos procurando para a Laura, nada muito longe disso.
Tantas chatas querendo o seu lugar, e ela me rejeitando, ainda mais quando eu tenho certeza que desperto desejos dentro dela, e ela nega até o fim, isso me revolta, pois sei que os meus beijos mexem com ela.
Eu jamais havia sentido isso antes, essa necessidade louca de possuir alguém, de sentir uma mulher em meus braços. Quero Fabiana com ímpeto, e uma tempestade parece se
formar dentro de mim, capaz de devastar tudo que está à minha frente, caso eu não a
possua.
Eu deixei-lhe os lábios e beijei o seu pescoço macio, sentindo o perfume de flores
dele. Nenhuma mulher tinha aquele aroma tão embriagador quanto o dela, mas ela rejeitou o meu beijo, nem me deixou tocá-la, sentiu nojo de mim.
O fato de ter ficado como uma estátua me irritou ainda mais, o conselho foi muito claro que eu só tenho esta noite e não entendi o motivo de terem mudado a regra, talvez algo relacionado ao passado, mas não sei exatamente o motivo.
Precisei sair do quarto, e me joguei no sofá em busca de apagar a minha desgraça com a bebida. Imaginei na minha noite de núpcias ter uma cordeirinha que simplesmente me obedecesse, mas já vi que a Fabiana nunca será assim, agora não sei se me irrito mais com isso, ou agradeço de não ser como aquelas duas hienas oferecidas que vieram a procura de um casamento com o novo Don.
Senti que a bebida havia me causado danos, as minhas pernas não obedeciam, mas eu ainda não havia me acalmado. Logo cedo precisaríamos concluir a consumação, e eu precisava descansar.
Fui até o nosso quarto e a vi encolhida em baixo das cobertas, o chão todo sujo, e me bateu um desespero por assustar a minha ragazza sem necessidade. Fui até o jardim e procurei pela rosa mais bonita, tirei os espinhos e levei pra ela.
Fabiana estava dormindo, havia uma expressão cansada nela, e as mãos seguravam com força no edredom. Me deitei ao seu lado, e fiquei de frente pra ela, segurando a rosa, eu a entregaria logo pela manhã.
Quando acordei ela não estava. Olhei pelo quarto e vi a empregada de costas, terminando de limpar o chão.
— Onde está a minha esposa? — perguntei para a empregada, mas logo me lembrei que ficou combinado de eu ligar solicitando o serviço delas, por que estamos em lua de mel, então, por que ela veio sem a minha autorização?
— Ontem você disse que eu seria a empregada! — Fabiana se virou e fiquei pasmo quando vi que era ela de uniforme e cabelo preso, com umas coisas de limpeza nas mãos.
— Ficou louca, mulher? Eu não disse nada, disso! — ela me ignorou e continuou limpando, então levantei da cama, mas...
— Nem pense em sair daí, o chão está molhado! — parei onde estava, olhando o brilho que ela deixou.
— Fabiana, você não precisa limpar as coisas! É a nova senhora da casa, não faz sentido! — falei de onde estava, e lembrei da rosa, pegando ela da cama. — Não quis a rosa que peguei pra você? — tentei acalmar a fera, pois na casa dela, parecia ser mais amável pelas manhãs.
— Eu gosto de cuidar das coisas, e ontem você não negou que eu seria empregada, então me deixe terminar!
— Vem até aqui buscar a rosa... — pedi e ela me ignorou. — É uma ordem, Fabiana! — falei mais sério, mas não tive má intenção, eu só queria trazê-la pra perto de mim.
— Sim, senhor! — respondeu, só porque gosta de me provocar e se aproximou olhando pra baixo.
Eu iria repreendê-la, primeiro por querer fazer o serviço das funcionárias, e segundo por me chamar de senhor, mas resolvi mudar a técnica.
— Se queria me provocar, conseguiu, Fabiana! Está incrivelmente gostosa com esse uniforme! Já tenho vontade de arrancá-lo! — ela me olhou apavorada, e me diverti com a cena.
— Que isso? — abraçou os próprios braços, toda sem jeito. Então fui no seu ouvido para provocar.
— Você sabe que agora as coisas mudaram, não sabe? — coloquei a mão no ombro dela, e deslizei pelo braço. — Já estamos atrasados com uma coisinha, e você está me atiçando com essa roupa de doméstica que te deixa super sexy! — coloquei a mão na bunda dela e dei uma boa pegada, e ela me olhou de repente.
— Que isso? — tentou se afastar, mas a puxei para perto e coloquei a rosa na cama.
— Isso é um marido excitado, ragazza! Louco para pegar a sua esposa de jeito, ainda mais quando se lembra dos deliciosos beijos dela...
— Eu nunca beijei o Don! — me encarou, e eu já sabia onde aquela conversa iria dar, então...
— Não tem problema, esposa! Você pode beijar agora... não pode se negar... — eu enfiei os dedos no cabelo dela, e soltei aquele coque, a deixando imóvel. — Caramba, ragazza! Ficou muito mais sexy! — flexionei os dedos no seu couro cabeludo, e ouvi um gemido baixo, ela abriu os lábios e eu a beijei profundamente, e agora ela não me rejeitou como na noite anterior, senti as mãos dela tentando me empurrar, mas me deixou beijá-la e aproveitei a oportunidade.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....