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A Babá Virgem e o Viúvo que Não Sabia Amar romance Capítulo 202

O corredor estava mergulhado em silêncio, interrompido apenas pelo som ritmado dos passos de Lorenzo contra o piso de madeira encerado. Cada batida ecoava como uma nota de expectativa, um prelúdio do que estava por vir. Ele carregava Isabella nos braços como se fosse um tesouro raro, o corpo dela colado ao dele, quente, suave, frágil e ao mesmo tempo cheio de vida. O riso baixo que escapava dos lábios dela aquecia o ar entre eles, e a respiração acelerada misturava-se ao perfume doce que Lorenzo já sabia que jamais esqueceria.

Os cabelos ainda loiros de Isabella escorriam em ondas pelo braço dele, colando na pele quente, deixando marcas que ardiam como fogo.

Quando atravessaram a porta, o banheiro os envolveu como um refúgio secreto, um universo particular onde só existiam os dois. A luz suave que entrava pela janela filtrava-se em feixes dourados, refletindo nas paredes úmidas. O perfume de baunilha misturava-se ao vapor quente, criando uma atmosfera densa, íntima, quase palpável, como se o espaço inteiro tivesse sido moldado para eles.

Com cuidado, Lorenzo a colocou no chão, mas não permitiu que se afastasse. Uma de suas mãos permaneceu firme na cintura dela, possessiva, enquanto os olhos a devoravam com fome e reverência. Isabella ergueu o rosto, com o olhar faiscante de desejo e ternura, e o riso tímido ainda preso nos lábios. Ele não resistiu: inclinou-se e tomou a boca dela num beijo lento, profundo, que começou como uma carícia mas logo queimou como brasa acesa.

Quando se afastou apenas o suficiente para que o ar entrasse entre eles, encostou os lábios na orelha dela e deixou escapar, com voz rouca e grave, mais um comando do que uma promessa:

— Prepare-se… hoje, cada segundo vai ser só meu.

O corpo de Isabella estremeceu em resposta. O arrepio percorreu-lhe a pele como corrente elétrica, deixando cada célula desperta, faminta. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, Lorenzo se afastou lentamente, sem quebrar o contato visual, com um olhar carregado de desejo e determinação. Ele caminhou até a banheira, abriu a torneira e deixou que a água quente começasse a preencher o espaço, criando um som constante que parecia marcar o ritmo dos corações.

Despejou algumas gotas do sabonete líquido de baunilha e observou as primeiras bolhas se formarem, delicadas, frágeis. Pegou algumas pétalas de rosas frescas e deixou que caíssem sobre a água, boiando suavemente, como pequenas chamas coloridas. Isabella o observava em silêncio, encostada no balcão de mármore. O jeito como ele se movia, concentrado, dono de cada detalhe, fazia seu coração bater mais rápido. A ausência da camisa de dormir, revelava os músculos tensos dos braços, o maxilar firme denunciava o autocontrole prestes a se perder, e cada gesto transmitia poder, ele era o dono do espaço, do tempo… e dela.

Quando a banheira estava pronta, Lorenzo se aproximou dela novamente. O calor de seu corpo se impôs, tão perto que Isabella sentiu a respiração dele contra sua boca. Ele ergueu a mão e passou os dedos pelo rosto dela, descendo pelo queixo até alcançar o pescoço. Sua voz saiu baixa, carregada de comando e desejo:

— Entra.

Obediente e excitada, Isabella deslizou o robe pelos ombros. O tecido caiu lentamente até o chão, revelando cada curva, cada centímetro de sua pele. O olhar de Lorenzo acompanhava cada movimento, voraz, como se estivesse diante da visão mais sagrada. Os olhos azuis ardiam em intensidade, e o peito subia e descia devagar, denunciando o esforço para conter o ímpeto de tomá-la ali mesmo.

Ela entrou na água primeiro. O calor a envolveu como um abraço íntimo, arrancando-lhe um suspiro longo e profundo. Fechou os olhos, permitindo-se relaxar, mas ao mesmo tempo sabia que a verdadeira tensão estava apenas começando.

Lorenzo entrou em seguida, acomodando-se atrás dela. Puxou-a para perto até que as costas dela estivessem coladas ao peito dele, o corpo dela se encaixou perfeitamente entre seus braços fortes. Um silêncio denso os envolveu, quebrado apenas pelo som da água e pelo compasso apressado de seus corações.

Ele começou a acariciar o braço dela, lentamente, com a ponta dos dedos molhados. Subiu até o ombro, depois desceu pelo contorno da cintura.

— Você não faz ideia do que me causa… — murmurou contra a pele úmida do pescoço dela. — Você, Isabella… me desmonta inteiro.

Ela inclinou a cabeça, apoiando-a no ombro dele, e respondeu em um sussurro trêmulo, quase uma confissão:

— Eu sei… porque você faz o mesmo comigo.

Lorenzo sorriu contra a pele dela, mordendo de leve o lóbulo da orelha antes de descer os lábios pelo pescoço. Isabella gemeu baixo, arqueando o corpo, cravando os dedos nos braços dele.

Ele a virou de frente, posicionando-a sobre suas pernas dentro da banheira. A espuma colava-se à pele dos dois, escorrendo lentamente, misturando água, perfume e calor. Suas mãos firmes seguraram a cintura dela, puxando-a contra si, e os olhos azuis prenderam os dela com intensidade devastadora.

— Diga que é minha… — ordenou, com a voz grave, vibrando de posse e desejo.

Isabella ergueu as mãos e tocou o rosto dele, acariciando-lhe a barba rala. Seus olhos estavam marejados de emoção quando sussurrou:

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