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A Babá Virgem e o Viúvo que Não Sabia Amar romance Capítulo 205

O corredor ainda carregava o perfume suave de baunilha do banho, mas agora o clima era outro. Lorenzo e Isabella caminhavam lado a lado, de mãos dadas, descendo os degraus de madeira que levavam até a cozinha. A luz da manhã entrava pelas janelas grandes, espalhando um brilho dourado que dançava sobre o piso.

Do andar de baixo, já vinham os sons da casa despertando: o barulho de talheres, o aroma irresistível de pão de queijo fresco, o chiado do café sendo passado na cozinha.

Quando chegaram ao último degrau, os dois pararam por um instante. A cena diante deles parecia saída de um quadro: Maria estava perto do fogão, tirando uma fornada de biscoitos, Antonella, com o cabelo preso em um coque impecável, brincava com o neto, enquanto Aurora beijava os pezinhos gordos do irmão, e Giulia estava recostada na bancada, bebendo seu café com um sorrisinho… perigoso.

Assim que os olhos de Giulia pousaram sobre os dois, ela arqueou uma sobrancelha, o sorriso curvando-se ainda mais nos lábios, cheio de malícia contida.

— Bom dia, casalzinho… — disse, com a voz carregada de ironia doce. — Dormiram bem? Ou… não dormiram?

Isabella sentiu o rosto corar na mesma hora, como se o calor do banho voltasse a invadir-lhe a pele. Ela abaixou o olhar, tentando disfarçar, mas o rubor nas bochechas a denunciava por completo.

— Giulia… — murmurou, sem saber onde enfiar as mãos. — Vai procurar o que fazer!

Giulia soltou uma risada baixa, levantando as mãos num gesto de falsa inocência.

— O que foi? Só perguntei… — respondeu, piscando de leve para o irmão.

Lorenzo, por sua vez, não se deu ao trabalho de disfarçar o sorriso divertido que ameaçava surgir. Passou o braço pela cintura de Isabella e a puxou mais para perto, murmurando baixinho, apenas para ela ouvir:

— Te falei que iam desconfiar…

Isabella olhou para ele, com os olhos arregalados, e o cutucou na lateral com o cotovelo, o que só arrancou uma risada abafada do marido.

Nesse instante, um som alegre ecoou pela sala:

— Ahhh… baaa… da-da!

Benjamin, quando ouviu a voz do pai, esticou os bracinhos gordinhos na direção de Lorenzo, com os olhinhos verdes brilhando de felicidade. Ao ver o pequeno pedindo colo, Lorenzo nem pensou duas vezes: atravessou a cozinha e o pegou nos braços com um movimento ágil, levantando o bebê no ar e o enchendo de beijos nas bochechas rosadas.

— Bom dia, príncipe do papai! — Lorenzo falou, girando Benjamin no ar, fazendo o bebê soltar uma gargalhada gostosa. — Já estava com saudade, é?

Benjamin respondeu com um balbucio animado, batendo as mãozinhas no peito do pai como se confirmasse cada palavra.

— Ahhh… baaa… da-da!

Enquanto isso, Aurora, que estava ao lado da avó, correu na direção da mãe com os olhinhos azuis brilhando.

— Mamãããeee! — gritou, jogando-se nos braços de Isabella.

Aurora correu até a mãe e se jogou no colo dela, ofegante de empolgação.

— Mamãe! Eu ajudei a tia Giulia a cuidar do Ben! Ele quase pegou o meu cabelo, você acredita? — disse, gesticulando com as mãozinhas enquanto Lorenzo a segurava com firmeza.

Ela sorriu, beijando o topo da cabeça da filha.

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