Depois de já estar dentro de casa, fui as pressas pra academia, que eu tinha equipado pra ocasiões assim, e esmurrei o saco com todo o ódio que estava acumulado em mim.
Eu havia perdido tudo, e estava sendo um verdadeiro inferno tentar recuperar pelo menos um terço do que foi perdido.
Eu literalmente estava sozinho, em uma casa enorme, onde não havia amor, amizade, nem sorrisos e eu não podia nem ao menos chamar a minha casa de lar.
Depois de pirar sozinho, eu fui tomar um banho, depois fui me arrumar pra dar uma passadinha na casa da minha mãe.
Todo sábado, eu a visitava, isso quando ela não viajava com o Pyter, que estava morando com ela.
Depois de tudo o que aconteceu, eles passaram um tempo pra me perdoar, mas depois ficou tudo bem entre a gente.
— Boa tarde mãe.
Falei entrando no escritório dela.
Mãe: Oi meu filho, pensei que você fosse vir hoje mais cedo, pra almoçar comigo e com o Pyter.
— Eu estive um pouco ocupado.
A minha mãe não sabia que eu estava tentando reconquistar a Mel, ela nunca concordaria com isso, pois ela disse que a Mel merecia alguém melhor do que eu.
Doeu ouvir isso dela, mas eu sabia que no fundo, ela tinha razão.
Mãe: Rodrigo, eu estava querendo mesmo falar com você, o assunto é chato, mas é necessário.
— Aconteceu alguma coisa?
Mãe: Não, mas vai acontecer, a Yanka está voltando pra cá, e eu quero saber se isso vai voltar a ser um problema aqui na nossa família, eu não quero ter mais nenhuma dor de cabeça com isso.
Quando a minha mãe falou o nome da Yanka, automaticamente a minha mente me levou as lembranças dos peitos dela.
— Que porra!!!
Mãe: Rodrigooo, olha esses palavrões, você sabe que eu não gosto disso.
— Mãe, eu vou ser bem sincero com você, porquê eu não quero mais mentir, mas trazer a Yanka pra essa casa, depois de tudo o que aconteceu, é pedir pra tudo se repetir, pois eu não vou deixar de andar aqui, e está cedo demais pra eu dizer pra senhora que eu superei ela, então eu não posso te prometer que não vai haver problemas. É melhor ela ficar lá no canto dela mesmo.


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