Depois que ele me beijou, ele alisou o meu rosto e me encarou.
Matheus: Eu vou ser esse amor tranquilo quando você tiver preparada Yanka, mas enquanto isso, eu me contento em ser seu amigo.
— Amigos que se beijam?
Matheus: Amigos que se beijam é um bom começo.
Falou abrindo o mesmo sorriso que fazia eu me derreter toda.
Saímos do prédio, e fomos caminhar na orla, o que eu não esperava era que o Rodrigo fosse ver a gente.
Quando eu o vi vindo em nossa direção, eu congelei, o Matheus foi logo ficando na minha frente na intenção de me proteger.
O Rodrigo parecia que estava possuído, e mandou o Matheus sair da minha frente aos gritos, mas o Matheus não saiu, e perguntou se ele realmente iria agir daquela forma mesmo com tantos policiais por perto, o Rodrigo ignorou e me encarou com ódio nos olhos, e me perguntou o que eu estava fazendo com o Matheus, e o Matheus disse pra eu não responder.
Eu estava envergonhada e mais uma vez humilhada, sendo vítima da falta de controle do Rodrigo.
O Rodrigo mandou o Matheus calar a boca e foi logo partindo pra cima dele, eu fiquei desesperada e comecei a gritar, e na mesma hora a polícia interviu na briga.
Eu fiquei preocupada com o Matheus pois o Rodrigo havia acertado ele, eu olhei no rosto dele, mas o soco não causou nenhum ferimento.
O Rodrigo não satisfeito, começou a me chamar de vagabunda e me acusou de estar dando a buceta pra qualquer um.
E como se eu estivesse vivendo um filme repetido, eu comecei a chorar, pois além de todos estarem olhando, ele estava colocando em questão a minha honra, a minha integridade.
O Matheus me abraçou, enquanto a polícia segurava o Rodrigo pra ele não nos atacar.
Fomos na delegacia, e eu não quis piorar a situação do Rodrigo, embora o Matheus tenha tentado me convencer a prestar queixa.
Eu nunca havia passado por algo assim antes, eu estava mais uma vez destruída.
Quando saímos da delegacia, fomos pra casa do Matheus, onde eu voltei a chorar.
Matheus: Isso tem que parar Yanka, esse cara uma hora ou outra vai levantar a mão pra bater em você.
— Ele não faria isso, Matheus.
Matheus: Claro que ele faria Yanka, o cara estava descontrolado, alguém assim não sabe mais como medir as consequências e a raiva acaba falando mais alto.
— E o que você quer que eu faça?

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