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A prometida do Capo italiano romance Capítulo 10

CAPÍTULO 10

Laura Strondda

Eu não deixaria aquele maledetto babaca me fazer de boneca sexual, antes o mataria. Como ainda não posso, preciso controlar o safado.

— MALEDETTA! VOCÊ PERFUROU UM CHUMBINHO NO MEU PÉ! — gritou e saiu pulando de um pé só, enquanto eu ainda brincava com a espingarda. Até que é um brinquedo divertido, virei de ponta cabeça, olhei como é bem novinha.

— Fui boazinha, te dei uma chance! Na próxima, sabe lá Deus onde terei vontade de atirar? — mirei calmamente a espingarda no seu pau, e ver a cara dele de espanto e de ódio foi a melhor cena, gargalhei.

De repente ouvimos batidas fortes, era aquela maledetta porta do quarto, que mal estava encostada. Fiz o favor de ir atender, já que o meu marido estava um pouco ocupado, tentando alcançar o pé, ainda ao redor da cama, parecendo um idiota.

Quando abri, me irritei de ver Magnólia, é claro que levantei a espingarda nela.

— Dios mio... o que a senhora fez com o patrão? — a encarei alisando o cano, estava meio empoeirado, que absurdo!

— SAI DAQUI, MAGNÓLIA! NÃO ACONTECEU NADA! — Alex gritou, acho que teve vergonha que os empregados soubessem que foi atingido por mim.

— Tem certeza? — ela perguntou, então mirei as pernas, daria a chance dela mesma se resolver depois, mas não perderia a oportunidade de acertá-la, não é uma pessoa confiável. Disparei aquele chumbinho e a doida gritou.

— AI, ESTÁ ARDENDO! ESTÁ ARDENDO!

— Saia daqui! Antes que eu dispare outro! — ela saiu mancando, erguendoo vestido longo e agora furado por mim, se esbarrando no corredor. Joguei a espingarda nas costas. — Que saco, essa mulher deu de ficar vindo até você, por acaso também é sua amante? — questionei.

— Sua louca! Claro que não! Me dê essa espingarda, vou tirar daqui! Desde quando sabe usar todas as armas que encontra? — Alex veio mancando, fiquei rindo da desgraça dele, pelado, mancando e apavorado, nada charmoso com o cabelo bagunçado.

— Desde sempre, meu amor! Pode pegar, prefiro a minha Taurus! — entreguei sem cerimônia e fiquei olhando, e pensem que vista maravilhosa... consegui que o próprio Alex quebrasse a espingarda da priminha, ainda o vi jogar longe. Me poupou trabalho... bati até as mãos uma na outra, limpando o pó, depois fechei o roupão ainda aberto.

— Você é louca! Eu deveria ter feito um estudo sobre você antes de casar! Mas ainda me paga, Laura... isso vai ter volta. Me fez limpar o quarto...

— A minha mala você não arrumou! Me fez bater parte das costas nela, quando me jogou! — veio pulando até a mim, com aquela cara feia. Mesmo sendo um pitel de lindo, fica horroroso agora que conheço sua verdadeira personalidade.

— Então vai transar comigo se eu guardar? — não acreditei quando perguntou.

— Não vou. — balancei a cabeça.

— Merda! — pulou com dificuldades até uma gaveta, começou a pegar algumas coisas, sentou no chão e em questão de segundos ele tirou o chumbinho do pé e fez um curativo depois. — Aí caralho! — reclamou, quando levantou do chão, furioso.

Fiquei parada, era a primeira vez que ficávamos assim. Eu tinha mil motivos para levantar, mas era como se o meu corpo queimasse de vontade que ele simplesmente puxasse aquela pequena peça íntima e me fizesse uma mulher completa. Porque isso foi acontecer, comigo? Sou uma mulher casada e continuo virgem?

Senti a mão quente dele na polpa da minha bunda. Era realmente bem quente. Desceu pelo meio das minhas coxas, e abri a boca quando senti aquela mão enorme e muito quente encostar na minha calcinha. Cheguei a abrir mais as pernas, involuntariamente.

— Bocetinha gostosa... aposto que você gostaria de sentir eu te tocar e te lamber aí embaixo... — confesso que relaxei o corpo. Ele falando mole desse jeito no meu ouvido me fez arrepiar inteira. Seja o cafajeste que for, me deixar excitada ele sabe... pelo menos quando quer, sabe!

— Alex...

— Isso, me chama de Alex... ainda vou te fazer gritar o meu nome, até que fique rouca! — gemi quando senti aquele dedo grande na minha boceta, e quando ele mexeu o dedo fiquei completamente imóvel. Até que a porta do quarto foi aberta de repente.

— O que significa isso, Alex? — uma mulher bem branca, parecia albina, cabelos muito claros, olhos claros, estatura baixa, muito bem vestida, roupa bem comportada, e com um semblante furioso e confuso, falou.

Alexander tirou as mãos de mim, o vi engolir seco, é claro que era ela... Anita! — eu não deixaria barato, mas claro que não!

— Meu amor, vista uma roupa! Não dá para ficar nu na frente de uma mulher qualquer. Eu só preciso puxar a calcinha e está tudo certo! — disse de forma cínica e natural, então fiz questão de puxar o edredon, fazendo aquela puttana quase engasgar com a própria saliva ao ver o Alex naquela condição, com o pau completamente duro.

— Alex? — resmungou a prima e dei de ombros... que morra de susto, será um problema a menos.

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