CAPÍTULO 133
Katy Caruso
Eu já estava pensando em fugir, correr e me trancar em algum lugar seguro, mas não, não eu não iria. Cheguei num ponto que aprecio: tudo ou nada.
Eu estava disposta a tudo para conhecer o Peter, saber se o que ele diz é realmente verdade, e se consigo ajudá-lo a sair desse poço que está, mesmo que assim eu afunde junto com ele.
Não vou desistir. Mesmo agora sabendo que ele é pior do que imaginei, e sabendo que se ele foi buscar as algemas, significa que seja ainda pudesse ficar pior.
Mas existe uma luz no final do túnel, e se Peter reagiu a sair daqui e buscar as algemas, significa também que ele ainda tem controle, só não está sabendo lidar. Assim como quando eu gritei e ele parou.
Meu coração batia descompassado, acho que o vinho evaporou com meu suor. No fundo tive esperanças de ser tocada, e em nenhum momento foi isso que aconteceu, mas ainda assim estou orgulhosa, consegui tê-lo um pouco mais perto, hoje... um passo de cada vez, isso pode mudar as coisas.
Abracei o travesseiro e fiquei impaciente, mas durou poucos segundos. Ele parecia ter pressa, entrou arrancando todas as roupas, e jogando as algemas na cama, e eu sabia que precisaria prendê-lo.
Peter sentou no chão, aos pés da cama e ergueu os pulsos.
— Não precisa prender os tornozelos. — assenti e fiz conforme pediu. — olhando-o algemado, senti um pouco de raiva.
— Sabe, Peter... — subi sobre ele, encostada no seu pau, mas não colocaria. — Você não me beijou, hoje... — eu queria dizer outra coisa: “SEU INFELIZ, EGOÍSTA, SÓ PENSOU EM VOCÊ! VOU TE TORTURAR ATÉ A MORTE SEXUAL DE HOJE!“
O meu orgulho gritava, queria estapear o Peter, mas eu não podia... não o ajudaria em nada fazendo isso, preciso trazê-lo pra mim, fazer com que ele queira melhorar, que aprenda a se controlar comigo, porquê quero que isso acabe.
— Não sei se é uma boa ideia, estou a ponto de... — não o deixei terminar, o beijei. Peter quis me morder, segurei o seu rosto bem forte, o encarei firme.
— Cala a boca e me beija. Não é um bom momento para mandar alguma coisa! — sim, era uma ameaça, e ele cedeu.
Era aquele beijo louco, de quando está agitado, mas eu gosto. Com os beijos dele eu relaxo, se não me morder, desconecto do resto, só quero isso.
— Senta em mim, Katy!
— Shiii. Eu já disse para calar! — o beijei novamente. — Mais devagar, Peter! Se não acalmar seus demônios, eu não te coloco pra dentro de mim. Te deixo duro e algemado até que seu pau abaixe, juro! — ele parou um pouco, parecia procurar por ar.
— Não faça isso, Katy. — segurei com dificuldades aquele cabelo curto.
— Ah, já fiz meu bem! Eu também tenho meus demônios, meu amor... e só te dou o que quer se me der, também! — ele estava visivelmente descontrolado, começou a mexer as pernas, passei a língua no canto da sua boca.
— PUTA QUE PARIU, VAI ME MATAR, DEMONIA! — segurei seu queixo novamente.
— É só me beijar com carinho, que sento gostoso no seu pau, Peter... é isso que quer, não é? Posso te dar... juro que vai gozar e ficar feliz depois, mas agora faça o que eu disse...
— Merda! — o olhei, e ele parou, respirou fundo, e sorri internamente.
“Sou boazinha, Peter..., mas sei jogar!“
Levantei parcialmente o corpo, coloquei os seios perto da boca dele.
— Devagar, meu amor... sou a sua esposa, lembre-se! — acariciei seu rosto, Peter estava vermelho, mas me lambeu no seio, devagar. Pelo visto queria muito estar dentro de mim.
Comecei a observar melhor as mudanças no seu rosto, ele estava se matando por dentro para conseguir. Tive vontade de perguntar seus motivos novamente, mas não era justo, nem o momento.
Passei a boceta no pau dele, esfregando, depois levantei e fui como uma gatinha manhosa, passando meu corpo na boca dele. Mal posso esperar para o dia em que ele me toque assim com as mãos.
Peter estava controlando, isso era muito bom. Senti a lubrificação dentro de mim, escorrer, e então vi que era o momento de ceder, o encaixei dentro de mim, e desci bem devagar, ainda estava dolorida.
Infelizmente ele se descontrolou novamente, e começou a machucar os pulsos, virar o rosto, seu corpo parecia em fúria.
— Calma, vou mexer mais rápido. É assim que gosta, não é? — comecei a se mover rapidamente, segurando no seu pescoço e de croqui no chão, ele merecia se satisfazer, vi como havia se esforçado, então fiz questão de dar o meu melhor, queria o meu marido satisfeito.
— ISSO, MEXE GOSTOSO, KATY! — Re repente meu corpo entrou em chamas, correspondeu mais rápido às sensações, me movi muito rápido, e comecei a liberar aquela fúria de dentro de mim, com gritos, então senti o pau dele ainda maior, me fazendo gritar mais.
— PETER! PETER! — quando vi, havíamos chegado juntos, eu só encostei meu corpo no dele, e o abracei, havia acabado.
— Não vou mais cair na sua, Katy... pensei que fosse me matar, hoje! — falou encostado em mim, sem me olhar.
— Gostou, ou não gostou? — provoquei, passando as unhas nas costas dele.
— Eu nunca me senti tão satisfeito. Me desculpe...
— Então não ouse esconder as algemas! — mordi seu queixo devagar, pensando se saía dele ou não.
CAPÍTULO 134
Peter Marino
Os dias foram passando, e algumas coisas mudaram aqui em casa. Depois daquela noite, Katy está diferente, e não tive coragem de perguntar, porque sei o motivo.
Ela conheceu parte de mim, e foi demais pra ela, tanto que essa semana toda, ela tem dormido com as minhas roupas, e nunca mais andou pela casa como andava, até porque, chamamos alguns funcionários, então ela sabe se portar nessa situação.
Eu não soube escolher um lugar para a gente viajar, mas Katy é esperta e escolheu vários lugares aqui de Roma para irmos durante os dias, e mesmo com ela dizendo que eu quase não falo, penso que falei em sete dias, o que falaria num ano todo.
Hoje estou aqui num escritório que eu mesmo organizei nessa casa. O Alex não me quis trabalhando, mas não sei ficar parado, estou analisando muitas informações cruzadas.
— Peter? Posso entrar? — era Katy.
— Claro.
— É... eu recebi algumas mensagens nesses dias, estão perguntando da gente, eu disse a todos que está tudo bem. — sentou na cadeira à minha frente.
— Tá bom. — ela ficou me olhando, como se não tivesse terminado. — Quer falar outra coisa?
— Peter... você se isolou de mim. Percebeu isso?


Verifique o captcha para ler o conteúdo
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A prometida do Capo italiano