CAPÍTULO 169
Salvatore Strondda
— Eu não tinha ideia, de como as férias me fariam tão bem! — falei para a Maria que se escondia de baixo do guarda-sol.
— Estou estranhando, sempre disse que deixou tudo de lado para assumir o lugar do seu pai. As vezes tenho medo de estrar estragando a sua vida... — falou meio baixo, olhando para o mar.
— Eu queria aquilo, porque não tinha alguém como você. Eu não tinha ninguém, na verdade... agora tenho familiares, e você.
— Se quiser trabalhar...
— Querida, escuta uma coisa que vou te dizer: depois desses dias que passamos juntos, eu entendi algo muito importante... eu não nasci para assumir a máfia Strondda, essa foi a missão de Pablo e sua descendência, Antony mesmo é ótimo no que faz.
— Ouvi dizer que atira como ninguém... — sorri.
— Sim, realmente. Só que com o dinheiro que o meu pai me deixou, eu não preciso mais trabalhar, então se não vou assumir como Don, vou viver a minha vida. Farei como o Pablo, irei quando necessário, fora disso... vou tratar de ser feliz e te fazer feliz... — seu sorriso envergonhado é tão bonito.
— É tão bom ter você!
— Exatamente por isso, não vou te perder. Sabe, eu nunca tive oportunidades na vida, agora que tenho, também tenho escolhas, e escolhi viver.
— Quero que saiba que se mudar de ideia e quiser trabalhar, tudo bem! — me falou carinhosamente.
— Ok. Mas agora quero saber porque não tirou a roupa e ficou com um dos biquínis que compramos? Não gosta do sol?
— Ah, eu tenho vergonha... sempre fui a empregada, agora não sei usar a piscina e ser a mulher que espera que eu seja.
— Eu não espero nada, fique tranquila. Eu te conheci assim, me encantei contigo, então... se quiser passar o resto da vida limpando, arrumando e cozinhando, tudo bem! Só acho que deve fazer o que te faz bem, que é o que tenho feito.
— Quando estou com você, me sinto mais livre com as coisas, tenho tentado.
— Fico feliz, te deixo à vontade. Só não esqueça que agora estamos juntos de verdade. Com sorte você casa comigo ainda esse ano, será a senhora Strondda! — gargalhou.
— Estou tão feliz! — olhei para os lados e depois pra ela.
— Hum... que bom! Porque estou ficando entediado nessa cadeira, e também curioso para ver qual dos biquínis escolheu! — ela escondeu o rosto, sorridente.
— Meu Deus, você não para!
— Você gosta?
— Gosto, mas... — levantei da cadeira a puxando pra mim.
— Suba nas minhas costas, de repente a praia ficou chata! — brinquei e ela subiu. Deixamos tudo lá fora, e andando alguns passos, já estávamos dentro da casa que Pablo comprou no Caribe.
Totalmente desinibida, Maria começou a tirar a parte de cima da roupa, assim que a joguei no sofá.
Como haviam muitos seguranças, apenas apertei o botão do controle, fechando a casa inteira em questão de segundos, deixando curiosos pra fora.
— Hum... biquíni azul! Quero ver a parte de baixo... — ela sorriu, mas começou a tirar a saia.
— Gostou?
— Sim, amanhã poderia usar um deles lá fora... eu ficarei muito metido do teu lado! — ela gargalhou.
— Você é divertido...
— Agora pode tirar o biquíni e vista novamente a saia... — descobri recentemente que ela mesma tirando a roupa, fica mais desinibida, se sente bem segura.
— O que vai fazer, Salvatore?

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