CAPÍTULO 181
Peter Marino
Quando vi a segunda marca vermelha naquele teste, a abracei forte. Era um novo medo que estava aflorando, mas também uma nova oportunidade de mudança de vida.
— Eu prometo cuidar de vocês! — falei pra ela, assim que me olhou.
— Que bom, porque vamos precisar! — sorriu e então precisamos de mais um tempo, até que abrimos a porta e entregamos o teste para o doutor.
— É... vejo que estava certo! Parabéns senhor Marino! Só que a sua esposa precisa passar por um acompanhamento, agende uma consulta e faça exames de sangue. Vou prescrever tudo aqui, e peço para que se alimente adequadamente... — o médico foi falando, mas eu só conseguia olhar pra ela, imaginar a sua barriga crescendo, um bebê se mexendo lá dentro, alguém tão pequeno que me chamaria de “pai”.
Quando o médico foi embora, ela só sabia sorrir, mas logo pedi para que trouxessem o jantar no quarto, deixaria a pizza para amanhã, já que ela precisava se recuperar melhor, agora.
Puxei a cadeira, servi a sua comida na mesa que ficava no quarto, e não conseguia parar de olhar pra ela.
— Porquê tanto me olha, Peter? — ela perguntou, estava sorridente, linda.
— Tentando entender o que mudou em você, admirando a sua beleza, o seu sorriso mais intenso, a pele mais corada, agora...
— Bobo... você se apaixonou!
— Sem dúvida! — fiquei olhando pra ela, não sabia o que dizer — Comeu bem?
— Muito bem! Já estou quente e com a barriga cheia, muito melhor! — sorri e ali passamos um tempo conversando, ela me contou algumas coisas da sua infância, e como faríamos com nosso bebê.
Quando nos deitamos, Katy tirou a roupa que havia vestido depois que o médico foi embora, e se deitou na cama me olhando.
— Vem, Peter! — eu sabia o que significava, mas pela primeira vez, senti que estava tudo bem.
Pensei que se acontecesse dela ficar grávida, eu ficaria com medo, inseguro, mas não... é como se a minha mente soubesse que agora as coisas são outras, ela é mulher que eu amo, e na sua barriga está o meu filho.
Tirei a camiseta que estava ao contrário, por me vestir correndo, antes que o médico chegasse, e depois a bermuda com a cueca, sem tirar o contato visual que tinha com ela.
— Meu corpo ficou bem quente depois do jantar, Peter! — falou me encarando e sorri. — Você está bem? Está tranquilo?

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