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A prometida do Capo italiano romance Capítulo 17

CAPÍTULO 17

Alexander Caruso

Abri o local onde deixei Magnólia e fiquei pasmo quando vi a situação em que ela estava. Não que eu fosse deixar uma traidora viver, mas Laura fez algo que “eu” iria fazer. Na mesma hora voltei para o corredor puxando a maledetta pelo braço, então a joguei contra a parede.

— Que porra é aquela? — completamente calma, ela respondeu:

— Sinto muito que eu não fui a única que não conhecia o meu marido... você já deve ter percebido que também não me conhece! Acha mesmo que eu ficaria feito uma idiota? Parada aqui nesse lugar, como se fosse uma criança, de castigo? — gargalhou. — É muito lerdo se pensou assim! Magnólia precisava pagar, e eu sei torturar e tirar informações, então deveria me agradecer! — bufei e dei uma pancada na parede.

— Cale-se! Aqui sou eu quem dá as ordens, você apenas obedece! Ou também é lerda e não percebeu que não significa nada pra mim? — agora parece que chamei a sua atenção, pois Laura se calou. — Você vai lá soltar aquela mulher e limpar aquela bagunça que fez! Quero o meu rato na gaiola e Magnólia na cadeira que estava!

— Nem ferrando, vou te obedecer! Se quiser a sala limpa, que limpe! Ou melhor... torture a Magnólia com isso! — Fui com a mão na direção da garganta dela, mas a maledetta segurou. Comparamos forças por alguns segundos, então ela num movimento rápido se desprendeu, me fazendo quase cair.

Laura veio com o punho fechado, se agora eu não impedisse ela me acertaria um soco, mas fui mais rápido.

Ela fez um movimento dragão, e conseguiu se afastar de mim. Numa estrela conseguiu mais distância, e quando tentei alcançá-la ela já estava com Magnólia.

Apertei o batente da porta, respirei fundo para não tirar a minha arma da cintura, enquanto via a Laura soltando Magnólia de onde ela estava. Preciso admitir que é boa, o rosto da mulher estava muito machucado, assim como a situação da barriga, pois aquele rato ficou o dia todo se alimentando ali, havia perdido mais que a pele.

Fiquei observando o jeito dela. Em silêncio vi quando facilmente obrigou a mulher a limpar a bagunça e depois meteu um soco quando quis resistir de voltar para aquela cadeira.

— Ela confessou muitas coisas! Entre elas que foi contratada por um tal de Albert e também Anita, para atacar a minha mãe...

— Cala a boca! Não vou admitir que invente mentiras, Anita jamais teria coragem de algo semelhante... a pagar alguém por algum serviço! — falei alto, e Laura me olhou irritada.

— Você nem ouviu o que falei! Nem sabe os motivos, não sabe nada e já está defendendo aquela mulher? — ignorei e fui mais perto da mulher.

— Sua idiota! Ela mentiu pra você! Não é porque brincou de casinha dentro da máfia que sabe das coisas, sabe ao menos torturar alguém, tirar informações! Me deixe tirar isso a limpo... — peguei um chicote cortante e comecei a primeira pergunta a Magnólia: — Foi você quem atacou Camila Strondda no casamento?

— Sim! Perdão senhor! Eu já contei tudo o que tinha para contar, a sua senhora me tirou tudo. Por favor não me machuque! — olhei para o rosto da Laura quando ouvi a sua voz:

— Eu não disse que foi no casamento, como sabe? — Laura questionou.

— Recebi as informações, sou o Capo-regime, esqueceu?

— Então já sabe que o carro utilizado está aqui na sua propriedade, e também deve saber a quem pertence? Pois foi o “lírio branco” quem deu a ela, para fazer o trabalho sujo com o namorado!

— Isso é verdade? — me direcionei a Magnólia, furioso.

— Sim, senhor! — quando ela mentiu comecei a bater nela com o chicote.

— MALEDETTA, MENTIROSA! MENTIROSA! DIGA A VERDADE, AGORA MESMO! OU VAI MORRER COM ESSE CHICOTE CORTANDO VOCÊ!

— AHHHH, POR FAVOR, EU JURO QUE DIGO A VERDADE! NA VERDADE, FOI APENAS O SENHOR ALBERT, ELE QUE NEGOCIAVA TUDO, ATÉ AS INFORMAÇÕES AQUI DA CASA, E ME DAVA AS JOIAS! — parei por um momento, aquilo não fazia sentido. Porquê o meu primo procuraria por informações? Voltei a bater com chicote.

— ALEXANDER PARE! ESTÁ LOUCO? ELA JÁ CONFESSOU! COMO TAMBÉM DISSE QUE FICOU COM O CARRO, E TAMBÉM OUTRAS COISAS, MATE-A! — Laura gritou, mas Magnólia estava mentindo, eu não iria parar. Continuei batendo, até que ouvi dois disparos, e não acreditei que Laura a matou.

Capítulo 17 Lírio branco 1

Capítulo 17 Lírio branco 2

Capítulo 17 Lírio branco 3

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