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A prometida do Capo italiano romance Capítulo 21

CAPÍTULO 21

Laura Strondda

Alexander Caruso conseguiu me tirar do sério, por pouco não me fez enlouquecer de vez com essa sua mente tão pequena e com pouca perspicácia.

Enquanto eu não consegui aquele vídeo, não voltei, e também estou negociando outros vídeos de outros lugares, inclusive um que havia no escritório e nunca foi visto, pois estranhamente desapareceu. Fiquei devendo uma bebida para o hacker, mas isso nunca será um problema.

Precisei de um bom banho, demorei para sair. Me irritei com alguns objetos da pia e fiz irem diretamente para o lixo, não quero saber de nada que era daquela mulher.

Acabei dormindo na cama que estava tão espaçosa, acordei com batidas na porta e cobri a cabeça com um travesseiro para não ouvir.

— Senhora Caruso, o capo pediu para chamá-la para o jantar! — alguém gritou do lado de fora.

— Não quero! — respondi para que fossem embora, mas poucos minutos depois:

— Senhora Caruso, o capo disse que arrombaria a porta se não viesse...

— Vou arrombar outra coisa se ele fizer isso, e ainda será enquanto ele dor... — quando menos esperei vi o Alex parado na minha frente com uma postura muito séria, parecia maior, agora que eu estava deitada.

Corri os olhos pelo quarto e ele estava com a porta aberta, “é claro que o grandalhão tem duas chaves!“ — pensei.

— O que é que estava falando? — perguntou de cara feia, parecia que um caminhão o havia atropelado.

— Só não quero jantar! — enfiei a cabeça debaixo do travesseiro de novo, porém senti as mãos dele em mim, tirando o edredom e me virando em seguida.

— Não comeu nada o dia todo! Pedi para que comprassem comida, não vamos desperdiçar tudo que tem na mesa! — a sua expressão era fria e eu tão pouco queria me sentar com ele, olhei no relógio e vi que era tarde, pelas horas ele deveria estar em algum bar, porém senti o cheiro de bebida.

— Você bebeu?

— Um pouco! Agora venha. — ele me puxou pela mão, não neguei novamente, realmente não havia comido nada, me faria bem comer alguma coisa.

Soltei a minha mão da dele, e fui na frente para jantar, mas ele me segurou antes que eu saísse.

— Vista isso! Não quero que ande pela casa de pijama, muitos homens trabalham aqui e as vezes passam pelos cômodos! — me estendeu um casaco comprido, que olhei de cima embaixo.

— Mande-os saírem enquanto eu janto, ou se preferir a presença deles, não me importarei de deixar o jantar para que eles desfrutem com você! — soltei o casaco no chão.

A minha roupa cobria tudo, não tenho culpa de ter um quadril bonito e seios empinados, então ele que se decida.

Voltei a caminhar para a sala de jantar, então Alex atravessou na minha frente e começou a gritar:

A sua mão percorreu as minhas costas, massageando, então com a minha a tirei.

— Laura...

— Me deixa, Alex! Você bebeu, vai dormir...

— Não consigo dormir... preciso ter você, ou vou ficar louco! — senti a sua mão por dentro do meu pijama, então vi que não teria paz. Me lembrei das algemas que o Luigi me deu outro dia, me estiquei pegando na gaveta.

Abri as pernas e subi em cima dele.

— Hulll, caralho! — passei a mão no seu braço e ergui na cabeceira. Ele estava bêbado e com a mente vaga, foi fácil de prender.

— Você é mais safada do que pensei, esposa! — falou mole, e então sorri.

— Boa noite Siciliano maledetto! — tirei as pernas de cima dele que protestou:

— O que está fazendo? Laura, o quê? — fui bem perto do rosto dele e ameacei:

— Você está preso, e eu preciso dormir em paz! Se não colaborar vou te desmaiar num soco e só terei problemas amanhã! Então se decida se vai mesmo me importunar! — virei de costas bufando, acho que agora ele cala a boca.

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