Entrar Via

A prometida do Capo italiano romance Capítulo 43

CAPÍTULO 48

Laura Strondda

Escolhi ficar sozinha, mas acabei indo visitar a minha família algumas vezes. Meu pai me pareceu desconfiado, mas como sempre os deixei informados quanto à cura da perna do Siciliano, ele se tranquilizava.

Já faz uma semana que não volto para a casa do Alex, e hoje até acompanhei meu pai na boate principal, como é meu pai, não tem problema eu ser casada e o acompanhar, também poderia ir com o Siciliano ou o meu irmão.

Não saí de perto dele enquanto trabalhava, a última coisa que eu precisava agora, era de motivos de desconfiança, eu só precisava esquecer um pouco da minha vida e dos meus problemas.

— Pai... eu sei que se eu perguntasse agora, você me diria prontamente que não posso trabalhar com você ou com o Antony..., mas não posso fazer nada? Nem na área administrativa? — questionei, ele colocou a mão em cima da minha.

— Meu bem, você rasgaria os papéis para colocar fogo depois! — sorriu — Eu te conheço, é melhor não se envolver com situações de risco, então cuide da sua casa, seu marido... fiquei feliz quando vi que estão trocando a decoração da sala, a pintura nova ficou linda! Aposto que as ideias foram suas! — o olhei sem graça, desviei o olhar para o outro lado, eu nem sabia que o Alexander havia modificado a pintura.

— Quando esteve, lá?

— Esses dias. O Alex comentou que você havia saído, que gosta de comprar coisas para a casa. — meu pai tinha um sorriso bonito no rosto, ele deve ter percebido que não estou feliz como ele. Mas, me tranquilizo em saber que o Alex está me encobrindo.

— Ah, sim... Era muito escura aquela sala, estamos vendo uma mais clara! — arrisquei, torcendo para que o Alex tenha dito o mesmo.

— Amore mio, espere aqui, babene? Papai precisa conversar com aquele senhor na outra mesa com o Enzo, sim? — deu duas batidinhas na minha mão.

— Está bem, vou ficar bem aqui. — sorri e ele me deu um beijo na testa, aqui ninguém é louco de se aproximar de mim.

Até que uma mulher apareceu, me trouxe uma bebida.

— Você parece precisar de uma bebida! — olhei pra ela e depois para a mesa do meu pai, e tanto Enzo como ele fizeram sinal de que eu poderia pegar, caso contrário, eu não aceitaria.

— Está tão na cara assim que preciso de uma? — perguntei. A mulher bonita sorriu quando segurei o copo e se sentou.

— Está! É melhor beber uns goles e sorrir, seu pai não é bobo, não! — balançou a cabeça, negando.

— E, você é bem esperta, pelo que vejo...

— Você acabou de casar, voltou antes da lua de mel, não foi mais vista com o marido e está com essa cara feia aí... se não fizer alguma coisa vão te descobrir! — arregalei os olhos, acho que estou arriscando ficando longe de casa.

Vi a tela do meu celular vibrando, era ele. Desliguei e a mulher sorriu.

— Fica tranquila! Se o seu marido foi um idiota com você, posso até ajudar a bater nele. — olhando melhor pra ela vi que conhecia de algum lugar.

— Eu te conheço?

— Sou a Débora! Me acostumei a frequentar esse lugar, vivo com a Rebeca por aí. Gostei do seu tio Salvatore, mas a cada dia fica mais difícil acreditar que possa dar certo, aquele homem é meio esquisito, não me dá atenção.

Verify captcha to read the content.Verifique o captcha para ler o conteúdo

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A prometida do Capo italiano