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A prometida do Capo italiano romance Capítulo 46

CAPÍTULO 51

Alexander Caruso

Não acreditei quando vi que ela estava ali comigo, até evitei de falar, e de fazer perguntas para não afastá-la, faria isso aos poucos.

O meu corpo estava bem dolorido, o frio estava aumentando, puxei a coberta, mas não soltei da mão dela.

— Eu não vou embora! — ela falou, então abri os olhos para ter certeza que tinha ouvido direito.

— Não?

— Não. Eu quero continuar com a minha vida normalmente, e com o casamento é o melhor modo.

— Você me assustou. Desapareceu, onde esteve? Pensei que me abandonaria.

— Seria um sonho, se eu pudesse! Eu acho que viveria melhor se conseguisse ser solteira o resto da vida! — falou com um ar superior, mas não soltou a minha mão.

— As suas palavras não me convenceram. Tem certeza que não sentiu nem um pouquinho da minha falta? Eu senti a sua... — beijei a mão dela, então tirou de mim.

— Você está com febre, está delirando! — sorri de leve.

— O que importa é que vai ficar! Se não gostou da sala, pode trocar tudo quando formos pra casa! — falei tentando alcançar a sua mão.

— É, talvez eu troque! — falou meio ríspida, senti falta disso.

De repente, ouvi a porta abrindo, era o pai dela. Puxei a sua cintura pra mim, a abraçando sem que ela pudesse me rejeitar.

— Filha, Alex? Como estão? — Pablo perguntou quando nos cumprimentou.

— Com um pouco de febre, mas a Laura está cuidando de mim, não é amore mio? — logo falei, ela mostrou os dentes, tentando sorrir. E, eu acariciei a sua cintura, tendo fleshes da noite que estivemos juntos, precisei me controlar.

— Claro! — ela respondeu sorrindo.

Ela usava uma toca branca, tirou na nossa frente e começou a chorar. Seu cabelo estava todo raspado com máquina, cheguei a fixar os olhos para ter certeza, dava pena.

— Caramba... — sussurrei e senti um aperto da Laura, meu corpo febril logo sentiu bem a apertada.

— Alex... olha o que essa mulher que colocou no meu lugar, fez comigo! — olhei por tudo e realmente, Laura havia exagerado, embora não tenha a colocado no lugar de ninguém... — Eu só fui te ver, e como estava abandonado naquela casa, quis ajudar. Tirei as suas roupas, iria te dar um banho — nessa frase, franzi o cenho. Que história era aquela? Ela nunca me viu de cueca, aquilo me irritou — Mas ela me expulsou como um rato! Me bateu sem dar chances de me explicar, olha o que ela fez com o meu cabelo! — falou batendo os pés, já quase gritando, parecendo uma adolescente irritada, fazendo birra.

Olhei para a Laura intensamente. Ela começou a observar as unhas, que acabei olhando e vendo que estavam bonitas, bem pintadas de vermelho, e grandes... os cortes no rosto de Anita estavam explicados. E, ela não parecia querer se defender. Se eu perguntasse, certamente diria que fez e faria novamente.

— Anita... vamos deixar uma coisa bem clara, aqui! A Laura é a minha esposa, agora... se ela te viu sozinha com o marido dela, quase sem roupa, eu não a culpo de ter te atacado, porque se fosse o contrário eu mataria o homem que a viu seminua na nossa própria cama, sem dúvida! — Anita arregalou os olhos, começou a chorar mais.

— Você não me ama, mais? O que essa mulher fez com você? Ela te jogou algum feitiço! — Laura tentou levantar, percebi seus músculos tensos, mas a segurei.

— Ela não é uma mulher que precise de feitiço, é só olhar pra ela... — falei no automático, me virando para olhar a Laura — Uma mulher segura de si, com uma naturalidade e ao mesmo tempo tão... atraente! — dei até uma pausa, quando ouvi um barulho de algo caindo no chão.

— Eu não acredito que se apaixonou por ela! — a bolsa de Anita havia caído, e essa frase me deixou confuso, tanto eu quanto a Laura nos olhamos.

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