A prometida do Capo italiano romance Capítulo 47

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CAPÍTULO 52

Laura Strondda

Aquela falsa tem muita cara de pau, mesmo. Não perdi o meu tempo se estressado com ela, agora o Alex está acordado, ele que resolva!

Enquanto a sonsa se fingia de coitada eu ria internamente de como a deixei. Quando ela sair irei atrás dela, baterei uma foto, quem sabe se ver em que estado ficou por não me ouvir, não se atreva a me afrontar na frente do Alex, outra vez.

Conforme ela foi falando senti um pouco de raiva. Por mim levantaria e daria mais na cara dela, na frente dele, mas acabei cedendo a ele... meu pai havia acabado de sair, estávamos num hospital, ninguém queria escândalos, hoje.

Quando o Alex começou a falar aquelas coisas olhando pra mim, logo me preocupei... ele deveria estar com muita febre. Coloquei a mão na sua testa, estava bem quente. Além do seu olhar ser forte, estava me confundindo.

Anita tinha acabado de perguntar algo estranho, estava claro que ele não sentia nada por mim, ele mesmo já havia dito. Fiquei em silêncio, esperando que ele falasse:

— Isso não é da sua conta, Anita! Quero que vá embora, Laura vai deitar aqui e cuidar de mim! — ele me deu olhada, aquilo pareceu chantagem. Embora tenha sido educado com a bigato de goiaba, gostei que não a defendeu, e ainda estava mandando ela embora.

— Mas, Alex? Você já esqueceu o que tivemos? — o vi franzir a testa e já saquei que a falsa estava exagerando, tentando colocar palavras em sua boca. Ainda me lembro daquela Magnólia, dizendo que ele bebia para esquecer Anita, depois passava a noite na cama dela, quando ela não estava, usava seu perfume... “será que era verdade?“ — pensei, mas aquilo me irritou.

— Vai embora, Anita! Alex te deu uns pegas antes de me conhecer e já está achando que ele se apaixonou por você?! Se toca! — levantei e fui abaixar a cama dele, puxei o cobertor e o cobri. Me virei de repente para ela — Ah, esqueci! Não foram “pegas”, foram beijos! Ou vai mentir na cara dele que fizeram algo a mais?

— Eu... — ela engoliu seco, olhou para o Alex, abaixou o olhar. Não sei como ainda tinha coragem de permanecer ali. Vi que já era hora de eu fazer alguma coisa, ele é meu marido e não estava bem!

— Que se foda! Vai embora daqui, antes que tire uma foto sua e poste nas redes sociais. Assim todo ano o Facebook vai te lembrar para ficar longe de mim! — a empurrei, dei as costas para aquela assombração e fui ver o Alex, estava começando a suar, talvez a febre estivesse abaixando.

— Eu já vou... tchau, Alex! — de costas pra ela, encarei Alex e ele deu um leve sorriso, sem dizer nenhuma palavra. Acho que entendeu, que se ousasse responder era um homem morto.

— Vai com Deus, Bigato! — fiz questão de zombar. Então, ouvi o barulho da porta batendo.

— Gosto de você brava, já te falei? — sussurrou o maledetto.

— Se essa folgada voltar aqui, vou desmaiar num soco e levar para o banheiro, então da próxima vez, seja mais direto com ela! — falei agora para o Alex, já irritada. — Aquela mulher me dá náuseas!

— Você já bateu o suficiente, ela não vai voltar! — falou meio mole, mal abria os olhos.

— Em que mundo você vive? Aquilo lá é pior que chiclete para grudar, e não vou tolerar ela por você! Sorte a sua que está a beira da morte, caso contrário, a nossa conversa seria muito diferente! Então pare de delirar! — fui firme com ele, que simplesmente me deu uma puxada inesperada, trazendo meu corpo para perto dele, senti a minha espinha gelar.

— A nossa conversa vai mesmo ser diferente quando terminar! E não estou nenhum pouco morto, mesmo com febre e com a perna assim, consigo te pegar de jeito! — o safado passou a mão na minha bunda, me fazendo abrir a boca, e depois puxou a minha mão para o seu pênis, que estava muito duro, fazendo com que o meu corpo esquentasse. “Maledetto, safado!“ — pensei, fazendo uma careta.