CAPÍTULO 55
Alexander Caruso
Laura demorou um pouquinho para responder:
— Nada, só não gosto muito de se sentir observada o tempo todo. Hoje mesmo, trabalhei com a impressão de que alguém me vigiava. Será que também descobriram outras coisas?
— Se descobrissem teriam te punido, e não foi o caso. — voltou a dirigir, estava mais tensa.
— Já te aviso que não fui boazinha com o seu lírio branco, se quiser vinga-la é só avisar...
— Por isso ficou nervosa? Percebi que sua postura mudou...
— Não. Se ela voltar a me afrontar, eu não sei do que sou capaz, então mantenha seu lírio longe!
— Anita não voltará, e se voltar, a conversa será diferente, pois já avisei que ela deve ficar afastada.
— Está bem... espero.
Laura dirigiu até em casa, estava observando tudo, pensando demais... nem sempre isso é bom.
Alguns funcionários nos viram entrando juntos, alguns sorriram.
No quarto, tirei a roupa e me deitei de cueca na cama.
— Vai dormir aqui, não vai? — perguntei pra ela enquanto procurava uma roupa no closet.
— Vou. Já estou com problemas demais, não quero complicar mais as coisas... — ela simplesmente começou a tirar a roupa, como se eu não estivesse ali, e fiquei quase louco, vendo como é audaciosa.
Sem pressa ergueu as peças nos braços e entrou no banheiro para tomar um banho, já passava da uma hora da manhã. Só me pergunto porque não se despiu no banheiro? Ela está querendo me provocar?
Fiquei ali deitado, imaginando aquela bela mulher debaixo da água enquanto ficava apenas com o barulho do chuveiro, mas não ousei, não estou querendo levar outro tiro.
Ela saiu meio molhada, terminando de enxugar os cabelos, completamente nua, é sensual demais.
Será que...
— Vamos continuar de onde paramos, quando você saiu daqui? — ela me olhou já com a escova na mão, penteando os cabelos.
— Gostou de levar um tiro, querido? — zombou.
— Não... gostei de saber que fui o único com quem esteve... não sou bom em ser carinhoso, mas posso te ensinar muitas coisas, te dar muito prazer! — ergui a coberta, jogando para o lado e masturbei o meu pau para que ela visse. Tenho certeza de ela gostou quando estive dentro dela.
— Se não quiser que o próximo tiro seja em outro lugar, guarda esse pau, aí! — falou mais firme.
Eu joguei a coberta novamente, mas mantive o sorriso quando vi o seu olhar no mesmo lugar. Propositadamente continuei massageando, olhando pra ela e fazendo questão que visse.
— Sou homem, tenho desejos! Você também é uma mulher, aposto que se lembra da nossa primeira vez... — pentear mais rápido o cabelo.
— Lembro sim! Nunca vou esquecer que foi um idiota, não se importou comigo! — havia mágoa nas palavras dela.
— Deita aqui comigo! Não vista nada, vou te recompensar! — falei até mole, ainda me masturbei e aquela visão da Laura me deixaria louco.
— Não quero! — começou a vestir um pijama, era de seda, muito pequeno e sensual, preto e com um decote incrível.
— Estou vendo que não quer... está querendo me deixar louco, vestida assim para dormir do meu lado? — me ignorou.
— Boa noite, Siciliano! — deitou na mesma cama, mas ficou bem distante.
Tive vontade de arrancar tudo e possuí-la outra vez, mas não poderia... ela falou de confiança, quero que confie em mim.
— Sinta os meus dedos em você, ragazza! Sinta como está excitada, seu corpo está dizendo... — acariciei o clitóris, meu corpo estava convulcionando de desejo, precisei me controlar muito.
— Mexe aí, mexe... me deixe sentir isso! — me pediu, sorri.
— Quer sentir os meus dedos, ragazza? Então peça para que eu acelere... peça que eu te foda com os dedos até gozar...
— Faça! Eu quero sentir... — me aproveitei da situação e fui mais perto dela, puxando a sua boca pra mim.
Fazia tempo que eu não a beijava, foi tão bom sentir seu gosto, sua língua na minha. O beijo não durou muito, porque Laura começou a gozar na minha boca, ela estava sensível.
— Ah...
Ela agarrou meus braços, acelerei o ritmo por dentro do shorts de seda, seu corpo estava tenso, me apertando, esperando por mais. Sua boca aberta era tão sensual, gemendo na minha, me fazendo enlouquecer ao saber que ficou assim por mim, estava a ponto de gozar.
Seu corpo relaxou, continuei mexendo, sentindo meu pau pulsar, esperando que ela gozasse para arrancar aquele shorts e possuí-la.
De repente Laura convulsionou o corpo, me agarrou nos ombros com força, e gemeu alto, tentando esconder as pernas. Ela havia gozado.
Quando fui tirar a sua roupa, ela levantou da cama.
— Laura, onde você vai?
— Para longe de você! Não quero que me machuque outra vez! — ela entrou no banheiro e fechou a porta, outra vez ouvi o barulho do chuveiro.
Muitas coisas passaram pela minha cabeça. Será que a machuquei da outra vez? Ou não estava querendo se envolver comigo?

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