CAPÍTULO 57
Laura Strondda
— Nunca fiquei incomodada depois de uma missão, como estou agora! — falei ao voltar do carro depois guardar algumas armas que recolhi. — Os homens com quem trabalho, nunca me comeram com os olhos, assim! — reclamei e ouvi uma gargalhada daquele descarado.
— Que ótimo, querida! Isso significa que não preciso matar ninguém, por enquanto! — girou a pistola na mão, com aquele sorriso safado.
— Não. Significa que você é safado! — peguei as armas pequenas e ele me ajudou com as outras. — Anda devagar, não queremos que a sua perna piore!
— Bom, já fomos dispensados... pelo que entendi, seu irmão não vai nos passar tantas coisas, acredito que seja para poupar a minha perna! — ele falou e colocamos o restante das armas no carro.
— Alex... se eu te fizer uma pergunta, posso confiar que terá honra o suficiente para dizer a verdade? — encostei na porta do carro que estava fechada, ele veio bem perto, colocou a mão no meu cabelo.
— Claro, eu juro que digo a verdade!
— Ainda sente raiva dos meus pais? Acha que poderia serem eles a matarem o seu pai por algum motivo?
— Me perdoa, amore mio. Eu acabei te fazendo mal com a minha vingança cega, gostaria de poder consertar, voltar no tempo...
— Mas o tempo não volta, Alex! — ele deslizou a mão pela minha pele do rosto, seu olhar era mais intenso.
— Infelizmente não. Mas, o que eu te digo é que me envergonho pelo que fiz, e por eles, que me receberam bem, confiam em mim.
— Você já descobriu quem era naquele carro e quem estava a pé? Conseguiu as filmagens que faltavam?
— Peter foi resolver isso, mas ainda não conversei com ele, parece que tem algumas imagens, vou ver depois que voltarmos para casa. Mas fica tranquila, te dou a minha palavra que não desconfio mais de vocês, eu digo a verdade, quanto a fazer nosso casamento dar certo, sem contar que era o último desejo do meu pai.
— Só por isso? — ele sorriu maroto, empurrou meu corpo contra o carro.
— Não me pergunta isso, porque ficaria muito metida se eu dissesse a verdade! — pressionou o meu corpo, cheguei a sentir que ele estava excitado.
— Ah, é?
— Sim. — me deu um beijo suave nos lábios. — Você é linda, gostosa e uma mulher segura de si... é independente, sexy e ainda prendada. Não sei se gosta, mas te vi fazer muitas coisas no noivado. — segurei na gravata dele, não consegui conter as mãos.
— Tem razão! É melhor você não ficar dizendo essas coisas! — tentei sair dali, mas ele me prendeu forte e me beijou com fúria.
O Siciliano apertou a minha cintura, virou meu rosto para si, puxando a minha língua com a dele e me fazendo se soltar.
Quando parei de empurrá-lo levemente, ele me soltou, me puxou e trocou de lugar comigo, agora era eu quem o pressionava. Mas de repente ouvi um tiro, pelo movimento já sabia quem havia atirado.


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