CAPÍTULO 93
Alexander Caruso
Os tiros me ajudaram, mas não foram o suficiente. Peguei a arma e comecei a quebrar as coisas usando ela. Quando a munição acabou, eu de raiva joguei a arma pra longe, e comecei a quebrar as coisas com as mãos.
— Já chega! — Laura me empurrou contra a bancada, cheia de cacos de vidro, ficou com a mão sobre mim.
— Não passou, Laura! — expliquei com o coração na mão, mal conseguia olhar para ela. — Você tem noção do que estou sentindo? Eu defendi, lutei, investi tudo para descobrir quem matou o meu pai, e o maledetto era um verme nojento que merecia cada bala que levou!
— Alex... — acariciou o meu peitoral.
— Eu te fiz de idiota, me casei por vingança!
— Se arrependeu? — percebi a merda que fiz quando seus olhos se perderam no meu olhar, suas sobrancelhas franziram, e na mesma hora passei o braço, limpando a bancada, peguei a Laura pela cintura e a coloquei lá.
— Nunca me arrependeria! Escolher você como esposa, independente dos motivos, foi a melhor escolha que já fiz na vida! — simplesmente a beijei.
Apertei o corpo dela no meu, a beijei com loucura. Me chegou a faltar o ar, puxei o que prendia os seus cabelos, adoro vê-los soltos.
Subi as mãos pelas suas coxas, segurei mais forte a sua cintura, ela jogou o corpo para trás. Beijei o seu colo, subi para o pescoço e puxei o seu ouvido perto de mim.
— Eu amo você! — Laura se encostou no meu rosto, ficou em silêncio, então me olhou nos olhos, encostando sua testa em mim.
— Eu também te amo, maledetto! — a ergui pelas pernas, do mesmo jeito que estava. Comecei a caminhar com ela agarrada em mim, suas pernas cruzadas na minha cintura, e cheguei a bater as suas costas no batente da porta, porque a beijava de olhos fechados; sorri.
Precisei abrir os olhos, não queria parar de beijá-la, então olhei para o percurso que faria, e vi sem querer, todos os funcionários num canto da sala, e Katy os acalmava.
Parei um pouco o beijo, deitei Laura no meu ombro, e avisei:
— Está tudo bem! Podem começar a arrancar tudo que há na cozinha, e Marcos peça comida em algum lugar. Katy, não saia amanhã cedo, preciso falar com você, e ninguém apareça no meu quarto, estarei ocupado para qualquer assunto! — não esperei confirmação, e sussurrei: — Me beija, quero você!
Laura voltou a me beijar, enquanto eu andava pelo corredor com ela, abri a porta do quarto, entrei, e depois tranquei.
Fui com ela na cama, a deitei e subi sobre ela, já tirando a minha camisa, e seus olhos em mim me deixaram ainda mais excitado.
Ela tentou tirar a roupa, eu ajudei. De forma agitada, as nossas roupas foram sendo espalhadas pelo chão, então voltei a capturar a sua boca.
Me ajeitei sobre ela, eu não conseguiria esperar, o meu corpo precisava se conectar com o dela, entrar nela, era mais forte que eu.
As minhas carícias estavam pesadas, passaram por seus seios e toquei a sua área íntima. Ela já estava lubrificada, então só me encaixei e fui para o céu, com as suas paredes tão firmes, que massageavam o meu pau.
Não parei de beijá-la, estávamos numa perfeita conexão, então comecei a ir mais devagar. Senti vontade de olhar pra ela enquanto a beijava, tão linda, indefesa, gemendo e entregue ao meu corpo, com seus pulsos presos nas minhas mãos, no colchão do quarto.
Laura estava de olhos fechados. Tiveram momentos que não conseguia me beijar, porque tinha vários orgasmos e seu corpo comprimia ao sentir cada um deles, depois voltava ao normal.
Deitei por trás dela na cama, me encaixei novamente e comecei a me mover devagar. Meu corpo estava mais calmo, quis senti-la devagar.
Aproveitei bastante os seus seios, massageei seu couro cabeludo, passei os dedos nas suas costas.
— Eu te amo, tanto! Você é minha, Laura! — eu repetia inúmeras vezes, enquanto sentia o nosso corpo se chocar um no outro.
Um tempo depois, ela veio por cima de mim, então fiquei de olhos bem abertos, olhando aquela bela mulher sobre mim, se movendo devagar, enquanto me beijava.
Ela parou, então começou a ir mais rápido, fechei os olhos, segurei a sua cintura e comecei a fodê-la por baixo, pressionando meu corpo para cima de forma rápida.
Me senti aliviado quando explodi dentro dela, caímos grudados na cama, puxei ela pra mim e a beijei novamente.
— Preciso tanto de você! Jura que nunca vai embora? — perguntei de repente e ela me olhou, nossos rostos estavam bem perto um do outro.
— Porquê me beijou tanto de olho aberto, hoje? É que você tinha parado... — sorri.
— Porque eu queria olhar muito bem o rosto de quem estava comigo, você é linda demais, não consegui resistir! Só não entendi porque você viu isso... — sorri.
— Desculpe, fiquei um pouco insegura quando vi...
— E, porque continuou? — passei a mão no seu rosto, encostei seus lábios nos meus.
— Porque te amo, entendo seu sofrimento, se ainda estivesse com raiva de mim... eu me esforçaria mais. Também não quero que vá embora! — a abracei bem forte, não a soltei. — Vou buscar um bom vinho, o melhor que tiver na adega.
— Não precisa. Eu só preciso de você, não saia daqui por nada!
CAPÍTULO 94


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