CAPÍTULO 101
Alexander Caruso
Quando saí daquele lugar, vi o Peter saindo conosco.
— É para matar?
— Primeiro descubra o que puder, e também sobre a criança, então me avise as respostas e eu digo se já pode, porquê ela nos traiu, não sairá viva daqui.
— Certo!
Laura estava visivelmente tonta, logo a carreguei no colo.
— Alex, o Luigi tem tudo relacionado a envenenamento e esses pó para dormir, não quer chamá-lo?
— Não, você pode estar assim pela pancada, e já sabe a minha opinião sobre ele! — falei firme, caminhando pelo corredor.
A maledetta agarrou mais forte o meu pescoço e beijou.
— Laura... o que é isso? — ela beijou de novo, bem devagar. A sua mão livre acariciou o meu rosto, passou várias vezes pela minha barba que acabou de começar a crescer.
— E, a sua opinião sobre mim? Confia em mim, Alex? — parei em frente a porta do nosso quarto, tentando entender a Laura.
Katy ainda estava cuidando da Maria, percebi que Débora também estava lá, e Laura me deixando louco, com aquela mão macia e delicada em mim, e a sua respiração quente no meu pescoço.
— Não está com saudades dele, não é?
— Estou, como não? — senti a raiva chegando forte. — Luigi é como um irmão... — olhei para ela e estava com os olhos por baixo, aquela cara de moça simples e carente, que ela não tem.
— Não vai conseguir nada assim! Não sou do tipo que se convence com carícias, prefiro quando me aponta armas e facas! — a danada sorriu, enfiou a mão pela abertura da minha camisa e foi até as costas.
— Amor, me leva pra cama... quero ficar deitada com você, e aí me dirá se prefere as armas. — beijou o meu queixo, mas eu sabia o que ela queria... El Chapo.
— Não seja teimosa...
— Se chamar o Luigi ele resolve em dez minutos, e podemos resolver coisas e ficar juntos naquela cama. — olhei pra ela, depois para a cama.
— É... eu vou cobrar isso depois! — passei pelas mulheres, apenas as cumprimentei, e encostei a porta do quarto.
Coloquei a Laura na cama com cuidado, sei que a sua cabeça dói pela pancada. Peguei o celular dela e entreguei.
— Ligue! — ela sorriu, deu duas batidinhas na cama, então tirei os sapatos dela e os meus.
A ligação foi rápida, fiquei até com pena de El Chapo... ela deu três minutos pra ele, e sorri.
— Como está se sentindo? — perguntei.
— Tontura, náuseas, dores fortes na cabeça.
— Deita aqui em mim, logo vai passar!
El Chapo veio de moto, chegou muito rápido. Preferi não interferir, mas permaneci agarrado com a minha esposa naquela cama. Ele fez algumas perguntas, depois pegou dois medicamentos numa maleta estranha.
Fiquei o encarando, e não gostei que Laura sorriu enquanto era atendida, mas tudo bem... quem estava com ela era eu.
Quando ele foi embora do quarto, ela deitou em mim e logo dormiu. Puxei o notebook e comecei a acessar todas as câmeras.
Infelizmente destruímos a câmera da cozinha, vou pedir para arrumarem amanhã mesmo.
* Imagens*
Vi quando a Maria saiu para fazer o café, entrou na cozinha e saiu por um momento, então voltou com um saco de lixo para a cozinha, e depois saiu com o café.
É uma pena não conseguir saber se aconteceu alguma coisa enquanto ela saía.
Então abri as imagens externas:
Encontrei o Marcos chegando pelos fundos, e naquela câmera não deu para ouvir o que diziam. Ilda chorava, e eles se abraçaram, foi quando eu vi um pacotinho preto ser entregue a ela, que logo colocou no bolso. Provavelmente era o pó que colocou no café enquanto Maria saiu para buscar o saco de lixo.
Logo depois vi Marcos correr pelos arbustos, e não tive mais visão.
Então observei a sala: pulei para a cena em que eu não estava.
Laura chegou com Edoardo e Maria estava no canto.
— Sente-se tomar um café comigo, filha! — Edoardo falou de modo carinhoso, e levou um olhar mortal da Laura que o encarou — sorri, Laura é sempre brava.
— O café do Alex até esfriou, vou tomar, prefiro o café mais frio! — ela disse e tomou bem rápido.
Observei que Edoardo olhou para a Maria, mas a imagem só aparece de costas. Ela ficou sem graça, pegou uma xícara de café e foi para a varanda, então passei a cena e abri a imagem da varanda.
Ali eu vi claramente. Ilda chegou por trás e bateu forte na cabeça de Maria com uma ripa, que tentava olhar para dentro da sala, mas então ela caiu no chão.
Voltei para a sala e vi que logo a Laura passou mal, deitou no sofá e estranhamente dormiu... realmente foi por causa do café, que só molhei a boca e já me senti mal, e eu pensando que era nervoso...
Mas... o mais estranho aconteceu depois: Edoardo se aproximou de Laura, tirou um celular do bolso, mirou no rosto dela e bateu várias fotos. Percebi que seu semblante mudou e então disse:
— Merda! Não é ela! — e simplesmente saiu da minha casa furioso.
“Porquê Edoardo tirou fotos e disse aquilo?“ — pensei. Não faz sentido nenhum, eu terei que perguntar isso pra ele.
CAPÍTULO 102
Alexander Caruso
Laura estava sonolenta, mesmo eu pensando que estava dormindo, do nada me perguntou:
— Você ainda não me disse como foi no reduto. Conversou com o meu irmão?
— Estava uma loucura, foram todos para a boate que o Enzo administra, parece que foi hackeada e invadida. Só vi o seu pai por alguns segundos, mas resolvi voltar para a casa, Salvatore foi com eles, então...
— Ah, entendo... — percebi que o celular dela tocou, vi de longe que era a Rebeca. Só ouvi o que respondeu:
— Pode preparar a pistola que eles estão com problemas na boate, parece que o sistema de segurança foi hackeado!
— xxxxxxx
— Talvez...


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