A prometida do Capo italiano romance Capítulo 93

CAPÍTULO 106

Alexander Caruso

— Oi amore mio! — Laura me abraçou.

— Está melhor? Passaram as dores de cabeça e as tonturas? — olhei para ela quando perguntei.

— Sim, melhorei. — beijei a boca dela suavemente.

— Katy, eu posso ver o trabalho, mas acho que deveria conversar com o Peter quanto a isso, ele pode ter outros planos. E, também acho que você deveria ter mais paciência com ele, a vida dele nunca foi fácil.

— Só fico chateada, ele me exclui das coisas, mal conversa, assim é difícil!

— Bom vou chamá-lo para o jantar. Peter agora é ainda mais da família!

— Mas ele está aqui? — Katy olhou para os lados depressa.

— Sim, quando disse que iria matá-lo ele passou pra lá! — Laura apontou para o mesmo lugar que eu o vi e Katy engoliu seco, mas não deu o braço a torcer.

— Pelo menos agora ele sabe com quem está casando, se é assim, que aguente as consequências.

— Com licença! — fui atrás de Peter, estava novamente numa das varandas.

— Vem jantar! Não dá pra fugir de tudo, porquê não levou a Katy até a casa?

— Porquê é melhor evitar. Você viu que as coisas saíram do controle ontem.

— Se permita viver, Peter! É claro que não pode se deitar com ela antes da cerimônia, mas se relacione, a convide para sair, cara!

— Não sei fazer isso. Só sei sair com puttanas, nunca saí com uma mulher como ela.

— Está atrasado para aprender! Agora vem que estão nos esperando na sala.

Peter me acompanhou, Katy nem olhou para ele, se manteve na dela, parecia estar ignorando, também. No jantar, apenas eu e a Laura conversamos, então me levantei.

— Se quiserem conversar, lembrem que hoje ainda é quarta-feira, o casamento é só no domingo! — dei uma encarada no Peter. — Agora eu vou descansar, que o dia foi complicado.

Fomos para o quarto, os dois ficaram lá. Sentei numa poltrona no quarto, Laura sentou no meu colo.

— Você está silenciosa hoje, Laura!

— Você também está pensativo! Eu ainda estou me recuperando, então...

— Se eu te disser que estou louco para que chegue domingo... Preciso de privacidade nos outros cômodos da casa. — ela sorriu, colocando a mão entre o vão da minha camisa.

— O que pensa em fazer?

— Te possuir como antes. No domingo afastarei todos os funcionários, a casa será só nossa.

— Podemos fazer hoje, mesmo! Esse quarto é bem grande, e você está tentador demais assim calado.

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