CAPÍTULO 112
Alexander Caruso
Algumas coisas não estão batendo, vou ficar maluco, tentando juntar as peças.
— Não faz sentido... quem tentou contra a vida da Camila no nosso casamento, morreu. — comentei com todos, avaliando a situação.
— Eu sei, Alex. Você havia comentado sobre isso, e a mulher até foi torturada e morta. Então, realmente não entendo isso. — meu sogro comentou, abraçando a esposa.
— Vou mandar dobrar a segurança, devem ter mais aqui! Se puder, posso chamar Salvatore, é o melhor em atirar à distância! — Enzo comentou, me olhando, apenas assenti. Poderia ser arriscado não ter ninguém para atirar à distância, numa situação dessas.
— Vou levar o infeliz vivo para os soldados prenderem. Depois da festa, conversaremos. — Rebeca tirou o pé do pescoço do maledetto, sorrindo e falou:
— Esse idiota me viu empurrando um carrinho duplo, enquanto o Enzo atirava à distância, cuidadosamente para não acertar a tia Camila, pensou que eu fosse uma mãe indefesa, que morreria... coitado, mal sabia que sou muito melhor que ele, e muito mais rápida. Depois que o Enzo me acostumou com a arma de bolsa, não passo apuros! — ela disse animada.
— Você é a melhor, diaba! — Enzo elogiou, ela ficou enfurecida.
— Se voltar a me chamar assim perto dos bebês, eles ficarão órfãos! — falou brava, mas Enzo gargalhou.
Tentamos fazer tudo parecer normal, sem alvoroço. Nossos homens ajudaram com os corpos e Camila comentou o que aconteceu:
— O Pablo saiu para verificar uns arbustos que viu bagunçado, pois achou estranho. Então eu fiquei enjoada do nada, precisei vir até a porta respirar...
— Alguém te ofereceu algo para tomar ou comer? — perguntei.
— Um garçom me ofereceu um dos copos com água. — todos, nos olhamos.
— Não contratamos garçons para a igreja! Veja se é um desses aqui! — falei e já comecei a olhar em volta, e os homens do chão.
— Eu acho que deve ser o maledetto que deu a água a ela, por isso os arbustos ficaram estragados! — Pablo comentou.
— O que mais aconteceu? — Laura perguntou.
— Não deu tempo de nada. Enzo percebeu a tempo, atirou imediatamente.
— Bom, entrem! Eu já chego lá! — todos foram entrando, e expliquei para o soldado o que ele faria com o homem, então voltei para a igreja.
Entrei bem na hora que havia acabado, ainda precisei assistir ao beijo, ainda bem que foi rápido.
Fui o primeiro a abraçar a Katy, no fundo me preocupo com ela, às vezes penso se tomamos a decisão certa, mas depois me lembro que Peter é um homem honrado, e o meu corpo acaba relaxando.
— É a minha única irmã, maledetto! — falei ao apertar a mão do Peter.
— Eu sei. — segurou firme.
O salão de festas era logo ali, mas fiquei o tempo todo em alerta, tenho algumas desconfianças, mas não tenho provas.
El Chapo estava do lado oposto ao nosso, então fui até ele e negociei.
— Quero alugar um dia da boate que gerencia! — me olhou estranho.
— Um dia?
— Sim, durante as noites, complicaria a família da minha esposa.
— E, pra que?
— Isso já não é da sua conta! Quero um valor e uma data, ou está difícil de entender?
— Entendi... vou enviar pra você, assim que o dono autorizar! Se me dissesse o motivo, seria mais fácil convencer Don Pablo a retirar todos os funcionários da casa...
— Eu acho que não ajuda em nada, meu sogro saber que quero a boate dele, para ver a sua filha dançar quase nua, com uma máscara e saber que subirá em cima de todas as mesas, não é? — ele arregalou os olhos.
— É, penso que não! Mas tenho uma proposta para ti!
— Audacioso... diga!
— Deixo o assunto entre nós, te libero a data e todas as chaves, desligo todas as câmeras, em troca apenas de um pedido...
— Diga... quem sabe esteja com sorte e eu aceite!
— Quando eu te pedir, terá que arrumar um esquema pra mim com uma mulher!
— Qual é? A irmã da Geórgia está louca por você! Ou vai dizer que já perdeu o jeito e ninguém te quer! — ele bufou sorrindo.
— Quero aquela tal de Débora na minha casa, no dia que eu escolher! Não vai ser agora, pois vou fazer uma viagem, mas precisa dar a sua palavra!
— Débora não é propriedade minha!
— Problema é seu. Ou acha que perdeu o jeito com as mulheres? Aposto que Laura não levaria um minuto para convencer a amiga, deveria fazer umas aulas com ela...
— Negócio fechado! — estiquei a mão irritado, e ele sorriu segurando para selar o acordo, mas me aproveitei e apertei bem forte.
“Maledetto!“
CAPÍTULO 113
Laura Strondda
— Conversando com El Chapo, querido? O que foi que eu perdi? — perguntei para o Alex, trazendo a garrafa de vinho até a nossa mesa.

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