Sentamos num banco, que ficava em baixo de uma árvore enorme, cheia de flores, o lugar estava calmo por ainda ser bem cedo da manhã.
— Primeiro, quero que você me prometa que não vai contar ao patrão que eu te disse isso, e nem a ninguém, nem a meu tio, nem a Saulo, nem a...
— Tudo bem Denise, eu já entendi, eu não vou contar a ninguém, eu prometo. — A cortei.
— Olha, espero que você não tenha pressa viu, pois a história é longa.
— Ai, Denise fala logo, porque estou ficando mais curiosa!
— Você é igual eu. — Riu — Mas é normal mesmo, quem não gosta de uma boa fofoquinha? E afinal, eu imagino como está a sua cabeça, em chegar numa casa e encontrar um recém-nascido sem a mãe.
— Ainda bem que você me entende Denise. Cadê a mãe do Noah? Ela morreu?
— Não, minha querida, a mãe do Noah está vivinha da Silva.
— E onde ela está? — Perguntei curiosa.
— Estou te falando que a história é grande, para você entender, tenho que te contar do início.
— Então começa logo mulher! — Já havia começado a roer as unhas.
— Foi assim... — E começou Denise a contar a história que eu mais queria saber no mundo naquele momento.
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