Após sairmos do shopping, Joaquim nos buscou e fez uma mini tour em alguns pontos turísticos da capital.
Passamos praticamente o dia fora. Quando chegamos à fazenda, já ia dar sete da noite, como era fim de semana, Denise não ficaria por lá. Então, quando cheguei na casa e encontrei tudo escuro, saí acendendo todas as luzes até chegar em meu quarto, posicionei Noah na cama e comecei a preparar seu banho.
Após dar banho, mamadeira e o ninar para dormir, tomei meu banho. Já era quase meia-noite, estava com fome e fui para a cozinha preparar algo para comer. Levei a babá eletrônica comigo, assim fazia as coisas de olho no Noah. Preparava uma sopa na cozinha, pois estava com tanta fome que um lanchinho apenas não resolveria. Eu estava comendo muito mal ultimamente, devia já ter perdido uns cinco quilos. Enquanto cozinhava, pensei em tudo que Denise me falou.
Toda a conversa visitava a minha mente, eu, que não tinha relação alguma com a história, estava tão chateada, imagina como estaria o coração do Oliver, ao ser enganado dentro de sua própria casa?
Falando nele, não havia sinais de que estava na casa, então me senti confortável por estar só, mas aí, veio em mente o que Denise falou.
“Acho que ele tentou, contra a própria vida.”
Na mesma hora, um calafrio subiu por minha espinha, a casa estava quieta demais, nem Saulo parecia estar por ali, e ainda mais, quando cheguei, estava tudo escuro.
— Será que ele tentou fazer alguma besteira contra a vida outra vez?
Meu Deus! Meus pensamentos ficaram me perturbando. A panela da sopa estava no fogão e algo me dizia para ir atrás do Oliver. Talvez ele estivesse caído no escritório, ou no quarto, talvez ele bebeu demais e teve uma overdose. Entrei em pânico, no mesmo instante saí pelo corredor, atrás do dono da casa. A porta de seu quarto estava fechada e não parecia ter luz acesa. Fui até o escritório e encontrei a porta entreaberta, havia luz lá dentro, me encostei na porta e espiei um pouco. Ele não estava em sua mesa, coloquei mais a minha cabeça para dentro, vi as duas poltronas e ele também não estava, coloquei um pouco mais do meu corpo para a frente, talvez ele tivesse caído no chão ao lado da poltrona, nada dele! Quando dei um passo à frente, levei um grande susto, ele apareceu atrás de mim.
— Você estava espionando meu escritório? — Perguntou, sério.
Meu coração ainda estava superando o mini infarto que tive.
— Não… não, senhor, é que. — Gaguejei mais do que o esperado. Esse homem tinha mania de aparecer sem ser visto e sua abordagem era totalmente sombria.
— O que faz aqui? Responde! — Disse sem paciência.
— Vim devolver o cartão que me deu mais cedo. — Lembrei do bendito cartão na hora.
— Hum… — Ele me olhou desconfiado, abriu totalmente a porta do escritório e entrou, sentou-se em sua mesa e esperou que eu entrasse também. — E o que você comprou para ele?
— Ah, senhor, não comprei nada. — Comecei a falar. — Eu até vi alguns brinquedinhos, mas ele é muito pequeno ainda para usar algum deles.
Voltei para a cozinha e minha sopa estava pronta, comi e guardei o restante para o outro dia, assim não precisaria cozinhar no domingo.
Lavei o que sujei e voltei para o quarto, já ia me deitar para dormir.
Estava morrendo de sono, quando escuto um pequeno chorinho. O Noah havia acordado, olhei no celular e já eram duas horas da manhã, dei a mamadeira e fiquei com ele no colo, já que não tinha cara que iria dormir tão cedo.
Resolvi usar o celular, já que Denise havia me dado o chip, coloquei e já recebi um SMS dela, dizendo que colocou crédito, como sinal da nossa amizade.
Salvei seu contato e respondi ao SMS, agradecendo por tudo. Liguei os dados móveis e baixei o W******p, também baixei o I*******m e fiz uma conta falsa, assim ninguém descobriria quem era eu e poderia ver a vida de todos. Mexi no que podia até que o Noah caiu no sono outra vez. Já estava prestes a dormir, quando me lembrei do homem da ponte e da notícia. Queria matar aquele assunto de uma vez e esquecer, mas a curiosidade de olhar a foto dele era maior. Então, entrei num site de notícias e li novamente tudo o que o Oliver já havia me falado. Ao final da matéria, vi a foto do homem. Era um senhor preto, de cabelos longos, barba grande, baixo e gordo. Procurei informações se aquela foto era atual e descobri que ele havia tirado dois dias antes de falecer. Então, não pude acreditar no que estava acontecendo. O homem da notícia, que havia se suicidado na ponte que passei, não era o mesmo homem que encontrei naquela noite, não mesmo!
O homem da ponte era branco, forte, alto, sua estatura podia ser comparada com a estatura de, sei lá… Tentei me lembrar de alguém que tinha o corpo igual ao do homem.
— O Oliver.
O homem da ponte era o Oliver!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...