Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 30

Resumo de 28: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo do capítulo 28 do livro Caminho Traçado - Uma babá na fazenda de Célia Oliveira

Descubra os acontecimentos mais importantes de 28, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Caminho Traçado - Uma babá na fazenda. Com a escrita envolvente de Célia Oliveira, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Após chegarmos ao hospital, Oliver pediu todos meus documentos para fazer a ficha do paciente, enquanto era levada para a sala de exames.

Fiz uma bateria de exames, depois me levaram para um quarto, onde passaria a noite, tomando vitaminas e sendo observada. Ao entrar no quarto, encontrei Oliver, ele estava sentado numa poltrona, mexendo no celular, a me ver desligou o aparelho e se levantou.

— Está se sentindo melhor?

— Sim, o senhor já pode ir.

— Vou ter que ficar, não posso deixar uma menor de idade sozinha sem acompanhante.

— Farei dezoito depois de amanhã, peça para abrirem uma exceção, não precisa ficar, sei me virar sozinha.

— É regra do hospital, já havia pedido que abrissem a exceção, não é por minha vontade, acha mesmo que quero ficar aqui — Falou nervoso e se sentou de novo onde estava.

Logo uma enfermeira chegou e começou a colocar a medicação no soro.

— Olá Aurora, como está se sentindo? — Ela era uma senhora de aproximadamente 40 anos.

— Estou bem melhor, obrigada! Sabe quanto tempo terei que ficar aqui? — Perguntei, porque era horrível ficar num quarto de hospital, ainda mais com Oliver como acompanhante.

— Isso vai depender dos resultados de seus exames, mas não se preocupe, nós faremos o melhor para que você se sinta bem acomodada enquanto estiver por aqui.

— Ah, não é isso, é por meu acompanhante ser muito ocupado, sabe? Ele precisa cuidar da vida dele, será que eu não poderia ficar sozinha?

Oliver começou a prestar atenção na minha conversa com a enfermeira.

— Eu entendo, mas nesse caso, existe o serviço de acompanhantes, já ouviu falar? — A enfermeira continuou — São pessoas responsáveis, que se disponibilizam a ficar com pacientes no hospital, já que não é todo mundo que tenha parente com disponibilidade. Eles cobram por noite.

— Nossa, que interessante, onde posso chamar uma acompanhante para hoje? — Disse empolgada, já dando graças a Deus.

— Trarei o número e você liga tudo bem? — A enfermeira falou sorridente.

Mas antes que saísse do quarto, Oliver retrucou.

— Não precisa trazer o número de ninguém, já cancelei meus compromissos, posso ficar aqui com ela.

A enfermeira assentiu e saiu do quarto, eu o olhei e agora estava muito brava, por que ele fez isso? Já que poderia ir para sua casa descansar.

— Por que fez isso? Eu estava dando um jeito, o senhor não precisava ficar responsável por mim, ainda mais quando acabou de jogar na minha cara que não queria está aqui! — Ao dizer tudo o que queria, me veio uma enorme tontura, o bom que já estava deitada, se não cairia no chão outra vez.

— Só fica caladinha, para tudo isso aqui acabar logo.

— O Noah, como ele vai ficar? — Me preocupei.

Denise sabia cuidar de criança, mas ela não teria o mesmo cuidado que eu, além disso, ela já tinha os seus afazeres.

Oliver me encarava, parecia querer enxergar através dos meus olhos.

— Denise cuidará dele. — Voltou a mexer no celular.

— Não! — Gritei. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas não queria ficar longe dele, ele já era acostumado comigo, o tanto que ele choraria até pegar no sono, só por não está lá. — Quero ir para casa, quero ficar perto do Noah!

— Já conversamos sobre isso, Aurora, ele não é responsabilidade sua.

— Claro que é! Esqueceu-se de que estou na sua casa porque você me colocou para cuidar dele? É claro que ele é responsabilidade minha.

— Para de se preocupar, por acaso está com medo da Denise tomar seu emprego?

— Não é isso, você não entende? — Nisso comecei a chorar descontroladamente.

Conheci Noah desde praticamente o primeiro dia de vida, eu que cuidei dele sempre, nunca nos desgrudamos, nem sequer por um segundo, eu o amava e não sabia explicar o tamanho desse amor, não entendia isso, e nunca, senti algo desse jeito, nem por Alice, que era minha irmã eu me sentia assim.

Oliver me olhou chorando na cama por alguns minutos, então abriu a porta do quarto e saiu. Eu não sabia o que fazer, não adiantava dizer nada, ele não acreditaria em minhas palavras, com tudo que passou, aprendeu a desconfiar de tudo e todos.

Passado uns minutos, ele entrou com uma enfermeira, que aplicou algo no meu soro, e logo me senti sonolenta e dormi.

[...]

Acordei com uma enfermeira trazendo café da manhã para mim.

— Alguns resultados saíram, e tenho que ser sincero com você.

— Pode falar o que tenho. — Disse direta.

— Você sofreu uma perda de peso brusca, está se alimentando muito mal, por conta disso, seu sistema imunológico baixou, e uma anemia muito forte apareceu.

— E isso é grave?

— Se você não se cuidar, claro que será grave, mas como já está aqui no hospital, cuidaremos disso. Começaremos uma dieta com você, assim, veremos como está seu ganho de peso diário, e também estamos colocando vitaminas no seu corpo, para o controle da anemia.

— Por quanto tempo terei que ficar aqui doutor?

— Te observaremos hoje, se nesse tempo seu corpo corresponder bem às vitaminas, amanhã poderá ir para casa, lógico, continuará de repouso e seguindo a dieta do nutricionista a risca.

— Entendi.

— Mais alguma dúvida?

— Não senhor!

— Irei me retirar, qualquer coisa fico a disposição.

Logo que o médico e a enfermeira saíram, Oliver se aproximou da cama com Noah, estendi meus braços e ele entendeu que eu queria segurar o bebê, após colocar o menino no meu colo começou falar.

— Denise disse que ele chorou muito a noite, então mandei trazê-lo, ele ficará conosco aqui, mas não pense que você cuidará dele, você vai cuidar é de você entendeu?

— Entendi. — Falei enquanto abraçava meu pedacinho de gente, ele era a coisa mais fofa que já vi na minha vida.

— Agora me dê ele e descanse.

— Não. Deixe-o aqui do meu lado deitado, ele está quase dormindo.

Coloquei Noah deitado perto de mim e o abracei, nós ficamos deitados ali, Oliver se sentou em sua poltrona outra vez e começou a mexer no celular.

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