— Preciso falar com o Oliver, Tácio!
— Aurora, a única coisa que você precisa nesse momento é ir para casa e descansar! — Falava bravo, como se fosse meu pai.
— Você não entende? Preciso muito.
— Sei o que você quer falar com ele, na verdade, eu quase acabei tocando no assunto, mas deixei quieto, por respeito a você, mas serei bem sincero, eu quase falei.
— O quê? Do que você está falando?
— Que ele tem um funcionário lá na tal fazenda, o qual é um vagabundo, que sabe que você está grávida, mas não quer assumir as responsabilidades. Eu iria falar para ele pegar esse desgraçado e mandá-lo embora por justa causa!
— Meu Deus, Tácio, para esse carro agora! — Tentava abrir a porta desesperada, mas estava trancada.
— Eu só vou parar, quando te deixar em casa, se quiser falar com ele, descanse, ele ficará na cidade, não irá embora por agora.
— Para o carro, por favor. — Implorei.
— Eu não vou parar! — Insistia autoritário.
— Tácio, para com isso, você está tomando parte de um assunto que você não sabe e não é de sua conta.
— É da minha conta sim! — Gritava, enquanto dirigia — Você não tem ninguém para te defender, está sozinha nesta cidade, eu me ofereci para te ajudar, para cuidar de você!
— E eu disse que não precisava, te disse para não confundir as coisas, você é apenas meu patrão.
— E o Oliver é o que então? Seu patrão também! Por que confia nele e não confia em mim? — Perguntou nervoso.
— Porque ele é o pai dos meus filhos!
Eu já não aguentava, Tácio foi longe demais, estava insuportável, cuidava de minha vida mais do que eu. Estava nervosa, era a minha oportunidade de falar com Oliver, já que ele estava sozinho. Eu não podia perder a oportunidade, mas a dor que eu sentia estava aumentando.
— Como é? — Tácio me olhava com cara de ter ouvido um absurdo.
— É o que você acabou de ouvir.
Chegando na porta de casa, antes de descer do carro, Tácio segurou meu braço.
Ouvia as batidas no portão lá fora, ele devia já querer pedir desculpas, mas não abriria de modo algum, tomei um banho demorado e me deitei na cama. Menos mal que Oliver iria ficar na cidade, peguei meu celular e disquei o número dele.
Minhas mãos estavam tremendo, eu tinha medo do que podia acontecer, mas se não fizesse isso, iria prolongar mais o meu sofrimento. Eu devia agradecer, a oportunidade que estava tendo, dele aparecer assim na minha frente. Também estava muito preocupada com o Noah, precisava saber sobre meu pequeno e se ele estava sendo bem cuidado pela bruxa da mãe.
Apertei o botão verde, meu coração saía pela boca, ainda mais quando o telefone chamava e não havia respostas, tentei umas 3 vezes até desistir, tentaria mais tarde, dessa vez não desistiria.
Dormi um pouco e a noite acordei com batidas no meu portão, eu sabia quem era e o que ele queria, e pensando melhor, era bom eu abrir a porta, já que devia pedir que ele não levasse a sério meu pedido de demissão.
— Já vou!
Gritei, pois ele batia no portão sem trégua e, para não deixar o barulho atrapalhar ou chamar a atenção dos vizinhos, fui do jeito que estava, com um top que mostrava toda a minha barriga e um short de cetim, que usava como pijama.
— Eu já falei que já vinha, por que simplesmente não espera?
Abri o portão nervosa, pronta para xingar o doutor “chatão”, mas os meus olhos se depararam com o paraíso.
— Oliver!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda
Os capítulos 73. 74 estão faltando ai ñ da para compreender e ficamos perdidas...
Alguém tem esse livro em PDF ?...
Do capítulo 70 em diante não se entende mais nada, pulou a história lá pra frente… um fiasco de edição!!!...
A partir do capítulo 10, vira uma bagunça, duplicaram a numeração dos capítulos, para entender é preciso ler apenas os lançados em outubro de 2023, capítulo 37 está faltando, a rolagem automática não funciona, então fica bem difícil a leitura! Uma revisão antes de publicar não faria mal viu!!!...
Nossa tudo em pe nem cabeça, tufo misturado, não acaba estórias e mistura com outro, meu Deus...
Lindo demais...