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Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 27

Ivy Hunter -

Assim que despertei, esfreguei meus olhos enquanto tentava me situar.

Olhei em volta, percebendo estar em meu quarto, mas como se eu havia adormecido no sofá? E então, tive flashes de sentir Christian me carregando degraus a cima e então, soltei um riso involuntário como se aquilo fosse uma boa coisa.

Me sentei na cama pronta para me levantar e ao olhar no canto do quarto, vi as sacolas as compras, organizadas lá, mas havia algo diferente. Havia mais duas e eu não me lembrava de tê-las comprado.

Fui até lá e ao abrir a primeira sacola. Lá havia um macacão de viscolino azul-claro que chamou minha atenção. A textura macia do tecido deslizava entre meus dedos e os pequenos botões de pérola na frente davam um toque delicado.

Sorri involuntariamente, sentindo uma onda de calor no peito. Ele tinha comprado isso para mim?

A segunda sacola me surpreendeu ainda mais. Tirei um vestido de festa, não muito curto, em um tom de vermelho vibrante. Assim que o desenrolei sobre a cama, um riso escapou dos meus lábios. Ele de novo com essa cor? Primeiro a lingerie. Agora isso.

Então, notei algo a mais no fundo da sacola. Peguei um envelope refinado e ao abrir, meus olhos brilharam. Um convite para um concerto de música clássica.

— Música clássica. - Resmunguei me sentando novamente na cama, olhando para o convite detalhadamente em minhas mãos, enquanto soltava um suspiro.

Esse é um tipo de encontro social para casais. O que ele tinha em mente?

Afastei os pensamentos antes que minha mente começasse a divagar por caminhos perigosos, me fazendo criar expectativas onde não havia.

Me levantei e segui minha rotina matinal, tomando banho e me arrumando para o trabalho. Escolhi um conjunto de saia e blazer e desci as escadas em direção à sala de jantar, sentindo meu estômago roncar de fome.

Assim que entrei, vi a governanta organizando a mesa. E a minha primeira reação foi sorrir, ela nem fazia ideia, mas eu estava faminta.

— Bom dia, querida! - Disse ela assim que me viu, dando um sorriso gentil e colocando uma pequena bandeja à minha frente. — A partir de hoje, sou responsável pelas suas vitaminas. Certifique-se de tomá-las certinho!

— Vitaminas? — Ergui as sobrancelhas, olhando para os frascos.

— O senhor Christian insistiu — ela explicou, entregando-me os comprimidos junto com um copo de suco. —Parece que sua médica as receitou.

Suspirei, mas sorri. Era típico dele querer que eu siga as recomendações à risca. Peguei os frascos e tomei os comprimidos sem questionar.

Ela então sorriu e pegou a bandeja, tirando-a de cima da mesa.

De repente, senti uma presença atrás de mim, e um arrepio percorreu minha espinha. E não demorou muito para que eu descobrisse o motivo.

— Bom dia — a voz grave soou próxima ao meu ouvido.

Fiquei imóvel por um segundo, tentando ignorar a forma como meu corpo reagia sempre que ele estava por perto. Virei-me devagar, encontrando Christian ali, impecável como sempre.

Ele sorriu minimamente e se sentou ao meu lado, questionando com os olhos o que eu estava fazendo. De repente a governanta se aproximou com o cesto de pães e ao ver Christian, ela logo pareceu desconcertada.

Eu então soltei um riso.

—Não é sua mulher, senhor Müller. É sua esposa. Minha mulher é quando ela é sua por inteiro. - Falei com humor o vendo se virar para mim e segurar minha cadeira, aproximando-se ainda mais.

—E você, não é? - Perguntou ele com um olhar enigmático, me fazendo arrepiar. E então, Christian continuou a falar. —A gente mora na mesma casa, come juntos, dorme juntos e você tem um bebê meu no seu ventre. Se não é minha mulher, o que você é minha?

Assim que ele perguntou, limpei minha garganta com um pigarro o vendo se afastar. Eu limpei a minha boca e sai para pegar minhas coisas. Christian veio até mim pegou minha bolsa do meu braço.

—Vamos juntos hoje! - Disse ele saindo na frente.

Eu então o segui e entramos no carro juntos, permanecendo em um estranho silêncio até a empresa.

O carro entrou no estacionamento do subsolo e descemos juntos seguindo até o elevador.

De repente, senti uma dor forte no meu ventre, me fazendo parar no meio do caminho. Meu corpo enrijeceu instantaneamente e minhas mãos foram automaticamente para a barriga, como se tentassem amenizar o desconforto.

— Ivy? — A voz de Christian soou próxima, carregada de preocupação. Em um piscar de olhos, ele já estava ao meu lado, segurando meu braço com firmeza. — O que foi?

Fechei os olhos por um instante e respirei fundo, tentando controlar a dor. Não queria preocupar ninguém. Muito menos ele.

— Estou bem! - Menti. A dor continuou.

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