Entrar Via

Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 29

Cristian Müller -

A raiva fervia dentro de mim enquanto saía da sala, mas antes que eu pudesse ir embora, a médica veio atrás de mim.

— Senhor Müller! — ela me chamou, apressada.

Parei, respirando fundo para conter minha irritação, e me virei para ela.

— Trate Ivy adequadamente. Quero que façam tudo o que for necessário para garantir que nada aconteça a ela nem ao meu filho — ordenei, com firmeza a vendo assentir.

E sem perder mais tempo, saí pisando firme pelo hospital. Assim que cheguei ao estacionamento, peguei o telefone e liguei para um dos meus seguranças.

— Quero que façam uma varredura na casa. Procurem a governanta.

Do outro lado da linha, houve um breve silêncio antes da resposta:

— Senhor, ela saiu logo após vocês esta manhã, ela levava consigo algumas malas.

Cerrei os dentes. Eu já imaginava que havia algo errado, mas agora a certeza me atingia com força.

— Descubram para onde ela foi. Agora! — rosnei antes de encerrar a ligação.

Sem perder tempo, dirigi direto para casa. Assim que cheguei, os seguranças já estavam me esperando na entrada, posicionados um ao lado do outro.

—Senhor Müller! - Disseram em uníssono, se curvando levemente.

Eu então os olhei e travei o maxilar.

— Quero as filmagens de toda a casa nos últimos dias. Quero ver cada rastro de quem esteve aqui. E por favor, não deixem nada passar despercebido!

—Sim senhor! - Responderam todos.

Enquanto eles se organizavam para recuperar as gravações, entrei na casa com um único objetivo: encontrar as vitaminas que Ivy tomou hoje de manhã.

Vasculhei armários, prateleiras, cada canto da cozinha, mas não encontrei nada. Meu coração acelerava, a raiva queimava dentro de mim. Algo estava muito errado.

Fui até o quarto da governanta e revirei tudo. Gavetas, armários. Nada.

Saí da casa determinado e fui até as latas de lixo. Se ela tentou esconder algo, era ali que eu encontraria.

Joguei os sacos no chão e comecei a abrir um por um. No terceiro, finalmente encontrei o que procurava.

Os frascos estavam enrolados em uma peça de roupa. Meu estômago revirou ao ver aquilo.

Peguei os frascos, desembrulhei e vi os comprimidos ainda dentro. Meu maxilar se travou.

Ela tentou matar meu filho.

Enrolei os frascos novamente e os levei comigo.

Dirigi até o escritório de Mark sem pensar duas vezes. Assim que entrei, joguei os frascos sobre a mesa dele.

— Preciso de um mandado para analisar essas substâncias — falei com a minha voz carregada de fúria.

Mark arqueou as sobrancelhas, surpreso e fechou o computador, me olhando e encarando também os frascos sobre a mesa.

— O que diabos está acontecendo, Christian?

— Eu avisei para não se meter comigo! — falei entre dentes, sentindo minha raiva pulsar.

De repente, mãos fortes me puxaram para trás. Dois dos seguranças dela tentaram me afastar, mas isso só alimentou ainda mais minha fúria.

Sem pensar duas vezes, soltei Norma e me virei, acertando o primeiro com um soco no rosto. Ele cambaleou para trás, mas antes que o segundo pudesse reagir, meu punho já tinha atingido seu estômago, dobrando-o ao meio.

Eu tinha perdido a cabeça.

Respirando pesado, olhei ao redor e vi Andressa e a mãe dela paralisadas, seus rostos pálidos de medo.

Voltei meus olhos para Norma, que tossia e tentava recuperar o fôlego. Apontei o dedo para ela, um sorriso irônico curvando meus lábios.

— Parece que seu plano falhou, Norma. Que pena, não é? Escute bem o que eu vou dizer — Me aproximei dela e com minha voz baixa, mas carregada de ameaça, continuei a falar. — Se você encostar um dedo na minha esposa ou no meu filho novamente… Eu não vou deixar você escapar.

Parei por um momento, deixando que ela absorvesse cada palavra.

O silêncio tomou conta do ambiente. Norma sabia que eu falava sério.

Sem dizer mais nada, me afastei e saí da casa dela, ainda sentindo a raiva fervendo em meu peito.

Voltei para o hospital e ali eu tinha que resolver mais uma coisa.

Entrei no quarto de Ivy, encontrando-a monitorizada com alguns aparelhos. Ela estava adormecida e sua aparência era leve, não havia mais aquele semblante preocupado.

Me aproximei dela e a dei um beijo na testa, acariciando seus cabelos. Ivy se moveu, mas não ao ponto de despertar.

—Me desculpa, eu nunca mais vou duvidar de você!

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Casamento Secreto com o meu Chefe