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Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 34

Assim que Christian falou, soltei um riso e me virei para frente tentando prestar atenção no teatro, mas falhei miseravelmente.

A música do concerto continuava ecoando pelo teatro, mas minha mente já não estava ali. Eu sentia Christian ao meu lado, cada movimento dele, cada olhar que ele lançava na minha direção e isso era o suficiente para me deixar inquieta.

Ele não estava me tocando, mas sua presença era como um campo magnético, me puxando com força para ele.

Pisquei algumas vezes, tentando me concentrar, mas, no exato momento em que achei que conseguiria, Christian se inclinou novamente e sua boca roçou meu ombro deixando um selar.

— Está gostando do espetáculo? - Sussurrou ele, me causando efeitos imagináveis.

Arrepios percorreram minha pele e tive que umedecer os lábios antes de responder:

— Sim… está lindo. - Respondi tentando conter meus pensamentos que insistiam em me trair e me fazer perder o foco.

Christian sorriu e tocou meu pescoço com a ponta do nariz.

—Você sabe que não estou falando do concerto, certo? - Perguntou ele me fazendo virar para o olhar e então, quase tocamos os nossos lábios.

Meu peito subiu e desceu em uma respiração acelerada. Ele estava me devorando com o olhar.

— Christian… — Sussurrei, sem saber exatamente o que dizer.

— O que foi, Ivy? — Ele ergueu uma sobrancelha, fingindo inocência outra vez, mas aquele brilho em seu olhar denunciava sua diversão.

Abaixei os olhos, tentando disfarçar o calor que subia pelo meu corpo. Ele sabia exatamente o que estava fazendo comigo, e o pior era que eu não queria que ele parasse.

Minhas mãos estavam entrelaçadas sobre meu colo em uma tentativa inútil de me controlar, mas então senti algo quente e firme cobri-las.

Christian.

Seu toque era firme, possessivo e eu não tive coragem de afastá-lo.

— Eu tenho tantos planos para essa noite, preciso que confie em mim. - Disse ele me olhando nos olhos.

—Eu confio! - Falei o vendo soltar um riso inaudível.

Ele apertou minha mão, deslizando o polegar em círculos lentos sobre minha pele. Meu coração acelerou.

— Isso significa que, se eu te convidar para dançar depois do concerto, você aceita?

Soltei um riso soprado.

— Desde que você não pise no meu pé.

Ele sorriu, aquele sorriso torto e charmoso que me deixava sem fôlego.

— Eu nunca erro os passos.

E, pela primeira vez naquela noite, tive certeza de que ele não estava falando apenas de dança.

Assim que o concerto acabou, ao sairmos do teatro, Christian segurou minha mão com firmeza, guiando-me sem dizer uma palavra. O carro preto já nos esperava do outro lado da rua, e quando ele abriu a porta para mim, senti um arrepio percorrer minha pele.

A viagem foi silenciosa, mas não desconfortável. Pelo contrário, o silêncio entre nós era carregado de expectativa. O olhar de Christian vez ou outra se desviava da estrada para mim, como se quisesse dizer algo, mas se contivesse.

Quando o carro parou, franzi o cenho ao notar que estávamos em um porto. O vento frio da noite bagunçou meus cabelos, e eu me abracei instintivamente, olhando para Christian em busca de explicações.

— Onde estamos? — perguntei, sentindo o cheiro salgado do mar.

Ele sorriu de lado e estendeu a mão para mim.

um jantar ao mar 1

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