Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 37

Christian Müller -

Acordei sentindo um leve peso em meu braço. Abri os olhos lentamente e encontrei Ivy adormecida ao meu lado.

O sol da manhã atravessava as cortinas da janela, iluminando os traços delicados do rosto dela. Fiquei ali, apenas a observando.

Como alguém podia ser tão teimosa e ao mesmo tempo, tão hipnotizante?

Meus dedos deslizaram pela pele macia de sua bochecha e naquele instante, percebi que não queria estar em nenhum outro lugar.

Meu olhar desceu instintivamente para sua barriga, agora um pouco mais evidente. Com delicadeza, deslizei minha mão sobre o pequeno volume e naquele momento, senti uma leve movimentação sob minha palma, quase imperceptível, mas estava lá.

Era a primeira vez que sentia meu filho.

Um sorriso surgiu em meus lábios antes mesmo que eu me desse conta. Aquela sensação... Era inexplicável. Um aperto diferente no peito, como se algo dentro de mim estivesse se realinhando, tomando forma.

Me inclinei e pressionei um beijo sobre a barriga dela, demorando ali por um instante. Depois, me levantei com cuidado para não a acordar e subi para o convés.

O ar fresco da manhã bateu contra meu rosto enquanto eu guiava o iate até um ponto mais afastado da costa.

De repente avistei a pequena ponte de madeira que levava a casa isolada na praia. - O meu esconderijo.

Enquanto manobrava, senti braços pequenos e quentes se envolverem ao redor da minha cintura. Um sorriso se formou no canto dos meus lábios antes mesmo de me virar.

— Onde estamos? — Ivy perguntou, a voz ainda rouca de sono.

Desviei os olhos do mar para a encarar. O cabelo dela estava bagunçado, os lábios levemente inchados e com um sorriso.

Ela era linda. E minha.

— Logo você vai descobrir! - Falei me abaixando até ela para a dar um beijo. Foi um selar sem muito contato, mas ainda assim, mexeu comigo.

Ao atracarmos, desci primeiro e ofereci minha mão para ajudá-la. Seus dedos se entrelaçaram aos meus, pequenos e delicados em contraste com os meus. Assim que entramos na casa, o cheiro de madeira fechada invadiu minhas narinas, mas tudo estava limpo e no lugar.

Abri todas as janelas e portas para deixar a brisa entrar, guiando Ivy para o centro da casa. Ali, uma grande cama de lençóis brancos ficava posicionada de frente para uma parede de vidro, oferecendo uma visão privilegiada do mar infinito.

— Esse lugar é lindo... — Ela murmurou mostrando-se encantada, olhando ao redor. — É seu?

Assenti.

— Sempre venho aqui quando preciso de paz... Quando tudo na empresa está um caos.

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