A respiração dele era quente e senti-la só tornou tudo ainda mais intenso.
Desci os dedos pelos braços dele, empurrando a camisa para trás até que ele se livrasse dela completamente.
E céus... vê-lo ali, com a luz suave iluminando os contornos perfeitos do seu corpo, era o suficiente para me fazer perder o fôlego.
Ele me empurrou suavemente para a cama, me fazendo deitar sob os lençóis macios. Subiu sobre mim, apoiando o peso nos cotovelos, e começou a explorar cada centímetro do meu corpo com a boca.
Os beijos, antes urgentes, agora eram lentos e torturantes.
Seus lábios percorreram meu pescoço, deslizando para a clavícula, e então para o decote do meu vestido. Cada toque era uma nova faísca incendiando minha pele.
Christian ergueu o rosto para me encarar, exibindo os olhos intensos e famintos.
— Ainda acha que tudo isso é encenação?
Eu não conseguia mais pensar. Não conseguia mais questionar nada.
A única coisa que eu sabia era que aquela noite, eu estava prestes a ser completamente dele... De novo.
Christian deslizou os dedos pelo meu rosto, o polegar roçando de leve meus lábios inchados pelos beijos.
O olhar dele ardia de desejo, mas também de algo mais. Algo que me fazia estremecer por dentro.
— Ivy… — Ele sussurrou meu nome como se estivesse tentando se conter, como se eu fosse uma tentação perigosa demais para ele.
E eu era. Pelo menos para o homem que dizia que não podia me amar.
— Hm? — Minha voz saiu quase sem fôlego, porque meu coração estava disparado, minhas pernas estavam fracas e a maneira como ele me olhava… Deus, eu nunca fui olhada assim antes.
— Eu quero ir bem devagar... — Ele confessou, deslizando a ponta do nariz pelo meu maxilar até chegar à minha orelha. — Mas você não está facilitando, pequena.
Pequena. - O apelido saiu num tom tão rouco, tão possessivo, que meu corpo inteiro se aqueceu de uma vez.
Então, sem pensar duas vezes, levei minhas mãos até o peito nu dele e o empurrei levemente para trás. Christian franziu o cenho por um segundo, mas antes que ele pudesse perguntar qualquer coisa, eu me ergui e fiquei de joelhos na cama, bem na frente dele.
Meu vestido tinha alças finas e um tecido leve, fácil de deslizar pelos meus ombros.
E foi exatamente isso que eu fiz.
Lentamente, mantendo meus olhos nos dele, puxei as alças para os lados, sentindo o tecido deslizar como seda sobre minha pele.
Christian prendeu a respiração.
Christian deslizou os lábios para o meu pescoço, distribuindo beijos lentos e provocantes, me fazendo arfar em resposta. Meus dedos se enroscaram nos fios perfeitamente alinhados de seu cabelo, e um gemido rouco escapou de sua garganta quando puxei de leve.
Ele ergueu o rosto, seus olhos queimando em desejo enquanto me fitava, como se estivesse tentando gravar aquele momento. Então, ele sussurrou, com a voz carregada de emoção:
— Eu nunca quis ninguém como quero você agora… - Disse ele levando os dedos até a minha calcinha a puxando vagarosamente para baixo. — Eu quero sentir você… cada pedacinho…
Ao ouvir aquilo de forma intensa, minhas mãos tremiam ao deslizar pelo peito dele, sentindo os músculos rígidos, mantendo meus olhos fixos nos dele.
— Então me sinta… — sussurrei com a minha voz falha pelo turbilhão de emoções que me consumiam.
Christian se posicionou entre minhas pernas, seu corpo pressionando o meu com uma intensidade que me fez arfar. Seus olhos me devoravam, escuros e avassaladores, como se ele estivesse prestes a me reivindicar por completo.
Seus dedos deslizaram lentamente pela minha pele, deixando um rastro de arrepios, como se memorizasse cada detalhe do meu corpo. Minha respiração estava errática, e a dele não estava diferente.
— Você é minha, Ivy… — a voz dele saiu rouca, carregada de desejo, enquanto seus lábios voltavam a explorar os meus, com uma fome que me fazia perder completamente a razão.
As mãos dele seguraram minha cintura, me puxando para ainda mais perto e meu corpo se moldou ao dele de um jeito que parecia natural, inevitável. Ele entrou em mim com lentidão, mas fazendo com que eu me perdesse em seus toques, que se intensificavam sobre a minha pele.
Nossas peles e nossos corpos se consumiam de desejo. A forma em que Christian me olhava, me fazia acreditar que eu era inteiramente sua. De verdade.
E mais uma vez estávamos juntos, mas, pela primeira vez, fazíamos amor sobre a lua e o mar.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casamento Secreto com o meu Chefe