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Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 43

O despertador tocou suavemente, mas eu já estava acordada. Nos últimos dias, meu corpo parecia ter se ajustado a um novo ritmo, e eu costumava despertar antes mesmo do alarme.

Me espreguicei devagar, sentindo meus músculos relaxarem com o movimento. Passei as mãos sobre minha barriga e sorri ao notar o quanto ela já estava evidente. Meu coração aqueceu no mesmo instante.

Era estranho pensar que tudo começou de uma maneira inesperada e que agora, eu carregava dentro de mim uma parte de Christian.

E mesmo que eu tentasse ignorar, a cada dia essa conexão se tornava mais intensa.

Depois de alguns segundos imersa nesse pensamento, respirei fundo e me levantei. Precisava me arrumar para o trabalho.

Fui até o closet e escolhi um vestido midi creme, que se ajustava ao meu corpo sem apertar. Coloquei um blazer branco por cima e finalizei com um salto mais baixo; era mais confortável para um dia inteiro de trabalho.

Eu havia passado o olho rapidamente pela agenda de Christian na noite anterior e vi que ele teria um almoço com um novo investidor. O nome não me era estranho.

Richard.

Eu já sabia que aquele dia não seria um dos mais fáceis para mim, então, já estava me preparando psicologicamente para ele.

Terminei de me arrumar e peguei minha bolsa e saí do quarto. Assim que desci as escadas, o aroma de café recém-passado preencheu meus sentidos, tornando a manhã ainda mais agradável.

Quando entrei na sala de jantar, vi Amanda sentada à mesa, saboreando seu café. Ela me lançou um sorriso e puxou uma cadeira para mim.

— Bom dia, dorminhoca.

— Bom dia — respondi, sorrindo de leve e me sentando de frente para ela. —Por que não falou que viria tão cedo?

Assim que perguntei ela sorriu e então, uma voz feminina se aproximou.

— Filha, me diz do que ela gosta, assim eu posso preparar algo ... – Assim que ela se aproximou, me levantei e sorri.

—Tia Meire! – Falei animada a abraçando.

Ela me envolveu em um abraço apertado e carinhoso, e eu retribuí na mesma intensidade. Meire era a mãe de Amanda, alguém que sempre me tratou com muito carinho e que eu admirava profundamente.

Amanda coçou a nuca e sorriu, parecendo um pouco sem graça.

— Então... Christian precisava de alguém de confiança para cuidar da casa, e eu não conheço ninguém mais confiável do que minha mãe.

Meire olhou para Amanda com ternura e apertou sua mão em agradecimento antes de voltar seu olhar para mim.

— Vou fazer um bom trabalho, querida. Pode contar comigo.

Eu sorri com sinceridade, sentindo meu coração se aquecer mais uma vez.

— Eu sei que sim, Meire. Seja bem-vinda.

Tomamos o café animadas e saímos juntas em seguida para irmos trabalhar.

Assim que entramos no carro, um silêncio pairou sobre nós, até que decidi o quebrar, cessando com a minha curiosidade.

eu me virei para Amanda e a observei por um instante antes de a perguntar:

— Você conhece o Christian há muito tempo, não é? — perguntei, cruzando as pernas e apoiando o cotovelo na porta do carro. — Você sempre parece estar por dentro de tudo sobre ele.

— Sempre tenho. – Disse ela me fazendo soltar um riso.

Chegamos na empresa e então eu desci, agradecendo a carona e me apressei para entrarna empresa.

Assim que entrei no elevador, encontrei Sophie entrando logo em seguida. Ela apertou o botão e respirou fundo se encostando ao meu lado casualmente.

Ela não me olhou diretamente, mas sua presença carregava um peso estranho, quase calculado.

Então, sua voz cortou o silêncio:

— Você já ouviu os boatos? — perguntou, o tom carregado de insinuação. — Dizem que um casal foi pego… como posso dizer? Se divertindo em uma das salas do escritório.

Meu corpo ficou tenso imediatamente. O elevador parecia menor de repente, e o ar ficou mais pesado. Eu olhei para Sophie, que apenas sorria, apreciando minha reação.

— Já pensou se o chefe descobre uma coisa dessas acontecendo por aí? — ela continuou a falar, fingindo um tom indignado. — Seria algo imperdoável.

Engoli em seco, tentando não demonstrar nada.

— Você tem razão — murmurei, balançando a cabeça levemente.

— A menos que… — ela fez uma pausa, voltando a me encarar. — A menos que ele fosse a pessoa envolvida. E se fosse ele… bem, tudo se tornaria diferente, não é? Você não acha?

— O que quer dizer com isso? — Perguntei, mantendo minha expressão firme, mas minha voz saiu ligeiramente hesitante.

— O que estou dizendo, Ivy, é que esse assunto vai acabar indo para a diretoria. Ainda bem que não é o nosso chefe, não é mesmo? Se não, que tipo de exemplo ele seria para todos nós? – Disse ela intencionalmente, saindo do elevador em seguida.

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