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Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 6

Christian Müller -

Aproveitei o horário do almoço que os corredores estavam mais vazios e fiz uma reunião através de um vídeo conferência. A reunião foi mais longa do que eu esperava. O conselho tinha o costume irritante de se alongar em detalhes irrelevantes, enquanto eu apenas queria que as decisões fossem tomadas com eficiência.

soltei um suspiro discreto, massageando minhas têmporas e assim que dispersei o olhar por um instante, eu o vi.

Meu avô estava do outro lado do vidro da sala, segurando sua bengala e mantendo sua postura firme e impecável de sempre.

Eu então, voltei a atenção para a tela do notebook.

—Certo, o que resolverem discutiremos na próxima vez. - Falei encerrando a chamada, fechando a tela do eletrônico em seguida.

Me levantei e respirei fundo, caminhando até a porta para o receber, mas antes de tocar na maçaneta ele já estava abrindo a porta.

—Vovô. - Falei o vendo passar por ela com seu semblante emburrado de sempre.

— Christian. Precisamos conversar. - Disse ele com sua voz ríspida.

Ele caminhou com passos calculados até o meio da sala, e eu o segui com os olhos, fechando a porta atrás de mim.

— Você sabe por que estou aqui, não sabe? - Perguntou ele, batendo a ponta a bengala no chão, virando-se para me olhar.

— Tenho um palpite. - Falei o vendo arquear as sobrancelhas, mostrando-se claramente impaciente.

— Então me diga, Christian. O que pretende fazer? Seu prazo não é tão longo mais.

— Ainda tenho tempo vovô, para que a pressa? - Perguntei sustentando seu olhar sobre os meus.

— Não tanto quanto pensa. Eu já sou velho e não vou viver muito! - Disse ele, virando o rosto para tossir.

Soltei um suspiro pesado e me sentei atrás da mesa, inclinando-me ligeiramente para frente.

— Vovô, eu não sou uma criança. Sei da condição e estou lidando com isso.

Ele soltou uma risada curta, sem humor.

— Porque até agora não vi nenhum progresso? Acha que pode simplesmente ignorar minha exigência e que vou aceitar?

Firmei a mandíbula ao ouvi-lo.

— Não é isso. Eu apenas não quero me casar com qualquer uma só por obrigação.

— Christian, teu irmão já está um passo à frente. Se ele se adiantar eu darei a empresa para ele,

Minha paciência estava se esgotando. Eu não poderia o desrespeitar, mas não era fácil ouvir aquelas palavras duras e ficar calado.

— Vovô, eu sou o único comprometido com essa empresa. Sempre fui. - Ele então cerrou os dentes e me intrometeu.

— Então prove! - Disse ele com sua voz impaciente.

— Já disse que vou resolver. Ainda tenho um mês. - Respondi o vendo voltar a sentar, mas mantendo seu olhar ríspido sobre mim.

— Não tem mais. Eu já resolvi isso para você.

Ao ouvi-lo, minha expressão endureceu.

— O que quer dizer com isso? - Perguntei o encarando confuso.

Não tenho mais tempo 1

Não tenho mais tempo 2

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