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Casamento Secreto com o meu Chefe romance Capítulo 66

Ivy Hunter-

Olhei para os lados e respirei fundo, a seguindo.

Andressa me levou até o banheiro e assim que passamos pela porta, ela a trancou, se virando para mim com um semblante escurecido.

—Por quê? Por que você entrou nas nossas vidas e o tirou de mim? – Perguntou ela me fazendo vincar as sobrancelhas.

—Calma Andressa, vamos conversar.

—Conversar? – Perguntou ela soltando um riso. —Não temos nada para falar. Você precisa desaparecer.

—O quê? - Perguntei desacreditada a vendo olhar para a tela do celular, voltando a me encarar.

—É um seguinte...Você pode polpar tudo isso. Você, essa criança e ele. E eu te darei uma chance a mais. Se você abandonar Christian, vive você e a criança. Se não, saiba que tem homens meus para todos os lados. Se eu estalar os dedos, nós duas ficamos sem ele.

—Você só pode estar doente. Que tipo de loucura é essa? – Perguntei a empurrando e fazendo menção de sair, mas de repente, ouvi um barulho de uma arma engatilhando.

—Ivy eu falei sério. – Disse ela apontando a arma na minha cabeça. —A dança é a meia noite. Você tem uma hora para aproveitar a noite e se despedir de todos. A meia noite, deixará o vestido no camarim e vai desaparecer pelos fundos sem que seja vista.

—Isso é ridículo, Andressa. Por que está fazendo isso?

—Por que eu o amo! – Disse ela, gritando. —Se não fizer o que mandei, eu matarei ele, você e essa criança.

—Meu filho não. E nem o Christian, por favor. – Falei com um tom choroso, me virando para a olhar. —Ele quer essa criança mais do que tudo. Não faça isso com ele, por favor!

—Decide Ivy!

—Eu vou! – Falei levantando as mãos, mostrando estar me rendendo. —Eu o abandonarei, mas não faça nada com ele.

—Certo. Agora volte para a festa e não tente nenhuma gracinha, ou não teremos mais um acordo! – Disse ela abrindo a porta para que eu passasse.

Tentei disfarçar e peguei meu celular enquanto eu caminhava, mandando uma mensagem para ele, mas eu estava tão nervosa, que mal conseguia enxergar as letras do celular.

Assim que peguei uma distância boa, subi as escadas correndo e digitei:

“Christian precisamos conversar. Perigo”. – Assim que eu ia apertar o botão de envia, o celular foi tomado da minha mão.

—Senhorita Hunter! – Disse uma voz forte me fazendo virar para olhar.

Era um segurança. Ele era alto e forte, sua presença era assustadora.

—Me devolve o celular! – Falei tendo o aparelho de volta, mas ao olhar para a tela, a mensagem estava apagada.

—Se tentar uma gracinha, irá se arrepender! – Disse ele cruzando os braços, me encarando friamente.

Respirei fundo e desci as escadas, indo ao encontro de Christian. Assim que eu o avistei, ameacei ir até ele vendo o pai dele chegar nele primeiro.

Diminuí meus passos e assim que ele me viu, sorriu e maneou a cabeça levemente para o lado.

—Já volto! – Silabou ele me fazendo o exibir um sorriso.

Olhei em volta e ninguém parecia notar o meu desespero.

As pessoas dançavam conversavam, bebiam e mostravam estar felizes.

Dominic estava com uma garota, Amanda dançava com a mãe dela e eu não tinha mais ninguém e lugar algum para correr.

E foi nesse momento que tudo desmoronou.

As luzes do salão piscaram, e, antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, senti mãos fortes me agarrando por trás.

— Não grite. — Uma voz áspera sussurrou no meu ouvido, e algo frio encostou na minha cintura. Uma arma.

O mundo girou ao meu redor e a minha respiração começou a encurtar, enquanto meus batimentos se aceleraram.

Não. Não. Não. – Isso não podia estar acontecendo. Não era assim que eu esperava ser o meu final.

Eu ao menos merecia um final feliz.

Tentei disfarçar e me afastar, indo para o outro lado, mas fui segurada novamente.

— Seja uma boa garota e caminhe. Se tentar resistir, acabamos com tudo aqui mesmo.

Minhas pernas pareciam de borracha, mas eu não tive escolha. Fui puxada para trás, afastada do salão lotado, da única pessoa que poderia me salvar.

Eu queria gritar, correr, mas não consegui.

Comecei a olhar em volta, dar sinais, tentar chamar atenção, mas as pessoas estavam ocupadas de mais para prestar atenção em mim.

Fui levada para fora e então, um saco preto foi colocado na minha cabeça.

—O que estao fazendo? Não foi esse o combinado. - Falei em desespero, ouvindo uma gargalhada alta, conhecida.

— Adeus, Ivy.

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