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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 620

~ BIANCA ~

Domingo à noite, a Tenuta estava silenciosa.

A maioria dos hóspedes já tinha ido embora ou estava dormindo nos quartos. Os funcionários tinham encerrado o expediente há horas. Até Martina e Paola já tinham se recolhido.

Era só eu e Nico na cozinha grande, iluminada apenas pelas luzes pendentes sobre a bancada central.

— Então — disse Nico com aquele sorriso brincalhão que me desarmava completamente — depois daquela história que o Christian me contou sobre suas habilidades culinárias muito... peculiares... achei que já estava mais do que na hora de você aprender uma receita de família.

Ri, balançando a cabeça.

— Eu sabia que ele ia acabar comigo — murmurei. — Sabia que não podia confiar naquele traidor.

Nico riu, puxando uma assadeira com massa de pizza já pronta e descansada, coberta com um pano limpo.

— Não se preocupe — garantiu, ainda em tom de brincadeira. — É algo bem simples. E definitivamente não requer habilidades avançadas de corte como... um tomate.

— Minha mão agradece profundamente — retruquei, me aproximando da bancada onde ele tinha organizado todos os ingredientes com cuidado quase obsessivo.

Molho de tomate caseiro em uma tigela de cerâmica. Queijo fresco fatiado. Manjericão recém-colhido do jardim de ervas. Azeite de oliva extravirgem em uma garrafa antiga sem rótulo. Alguns outros ingredientes que reconheci vagamente.

— Essa foi a primeira coisa que ensinei para a Bella — disse Nico, estendendo a massa na assadeira com movimentos práticos e experientes. — Montar pizza.

— A montar pizza? — perguntei, genuinamente surpresa.

— É — confirmou. — Massa a gente deixa para o segundo nível de habilidade. Primeiro você aprende a não botar meio quilo de queijo em uma única borda e deixar o resto completamente vazio.

Ri da imagem mental.

— Isso parece exatamente algo que eu faria.

Ele me entregou uma colher de pau.

— Começa espalhando o molho — instruiu. — Não precisa ser perfeito. Apenas... uniforme o suficiente.

Peguei a colher, mergulhando no molho vermelho que cheirava a manjericão fresco, alho e algo que não consegui identificar, mas que me fez querer provar imediatamente.

Comecei a espalhar sobre a massa. Nico ficou ao meu lado, observando com atenção, ocasionalmente ajustando minha mão quando eu colocava muito molho em um lugar só.

Seus dedos tocavam os meus. Seu corpo estava perto o suficiente para eu sentir o calor dele.

— Agora o queijo — disse baixinho, pegando algumas fatias e colocando estrategicamente sobre o molho. — Vê? Não muito próximo das bordas. Deixa um espacinho para a massa crescer e ficar crocante.

Imitei seus movimentos, adicionando mais queijo. Nossas mãos se cruzaram novamente quando alcançamos a mesma fatia ao mesmo tempo.

Nico aproveitou para roubar um beijo rápido.

— Foca — brinquei, empurrando-o levemente com o ombro.

— Estou focado — defendeu-se com falsa inocência. — Completamente focado.

Pegou uma colher, mergulhando no molho e trazendo um pouco até minha boca.

— Prova — ofereceu. — Receita familiar.

Provei o molho, o sabor de tomate fresco, manjericão, alho e um toque de vinho tinto explodindo na língua.

— Está perfeito — disse honestamente.

Mas Nico não afastou a mão. Apenas passou o polegar no canto dos meus lábios.

— Você tem molho de tomate aqui — murmurou, seus olhos fixos na minha boca.

— Mentiroso — acusei, mas não me afastei.

Ele sorriu, se inclinando para beijar exatamente o lugar onde seu polegar tinha estado segundos antes.

— Agora não tem mais — disse contra minha pele.

Continuamos montando a pizza juntos, nossas mãos se encontrando constantemente, roubando toques, compartilhando sorrisos. Adicionamos mais ingredientes. Azeitonas pretas. Alcaparras. Um toque final de azeite por cima.

Nico colocou a assadeira no forno pré-aquecido, ajustando o timer.

— Quinze minutos — anunciou. — Tempo suficiente para...

Não terminou a frase. Apenas me puxou para seus braços, me beijando de verdade agora, sem pressa, sem interrupções.

Quando finalmente nos separamos, ambos respirando um pouco mais rápido, ele apoiou a testa na minha, ainda me segurando pela cintura.

— Sabe o que eu mais amo nessa cozinha? — murmurou ele contra meus lábios.

— O quê?

— Que agora, toda vez que eu entrar aqui, vou lembrar de você com molho de tomate no rosto.

Ri, dando um tapa leve no peito dele.

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