Entrar Via

Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 629

~ BIANCA ~

Acordei com luz do sol entrando pelas cortinas que tinha esquecido de fechar completamente.

Nico estava dormindo no quarto de hóspedes. Eu tinha ficado no meu quarto. Parecia certo dar espaço depois de tudo que tinha acontecido ontem.

Mas quando saí para a cozinha, ele já estava lá.

De pé perto da cafeteira, olhando os botões com expressão confusa.

— Bom dia — disse, me aproximando.

Ele se virou, sorrindo com aquele jeito meio sem graça.

— Bom dia — respondeu. — Eu ia tentar fazer café mas essa máquina parece comandar uma nave espacial.

Ri, me aproximando para mostrar.

— É só apertar aqui — expliquei, pressionando o botão. A máquina italiana de última geração começou a trabalhar com eficiência silenciosa. — Café expresso duplo em trinta segundos.

— Claro — murmurou Nico. — Trinta segundos. Porque esperar três minutos seria muito sofrimento.

Peguei duas xícaras, servindo o café quando ficou pronto.

Ficamos ali, bebendo em silêncio confortável, apenas aproveitando a manhã.

— Pensei — comecei hesitante — que talvez a gente pudesse ficar aqui hoje. No apartamento. Passos de bebê, lembra? Nada assustador. Só... nós dois.

Nico concordou, parecendo aliviado.

— Parece bom.

Passamos a manhã tranquilos. Conversando sobre nada importante. Ele me contou histórias da Bella quando era pequena. Eu mostrei fotos antigas minhas e de Christian. Risadas. Silêncios confortáveis. Café sendo refeito quando esfriava.

Era simples. Era bom.

Por volta do meio-dia, meu estômago roncou constrangedoramente alto.

Não era surpresa. Como não tínhamos jantado na noite anterior — depois que saímos correndo do restaurante — e o café da manhã tinha se limitado literalmente a café, estava mais do que na hora de comer algo de verdade.

— Com fome? — perguntou Nico, rindo.

— Morrendo — admiti. — Vou pedir comida. Tem alguma coisa que você nunca comeu, mas sempre quis experimentar?

Nico pensou por um momento.

— Lagosta? — sugeriu meio sem graça. — Nunca comi. Sempre pareceu muito... extravagante.

Sorri, pegando meu celular.

Liguei para um restaurante que conhecia, fiz o pedido. Lagosta thermidor, risoto de açafrão, entrada de ostras frescas.

Quando a comida chegou, organizei tudo na mesa de jantar como se fosse um restaurante de verdade. Velas. Guardanapos de linho. Talheres adequados.

Nico olhou para a lagosta com aquela mistura de fascínio e incerteza.

— Não sei nem por onde começar — admitiu.

— Deixa eu te mostrar — disse, pegando os talheres próprios para frutos do mar.

Ensinei-o como quebrar a casca, como tirar a carne. Ele experimentou o primeiro pedaço com cuidado.

Seus olhos se arregalaram.

— Meu Deus — disse, mastigando devagar. — Isso é... isso é incrível.

Ri, feliz de vê-lo aproveitando.

— Melhor que a pizza que fizemos juntos? — provoquei.

Ele pensou seriamente antes de responder.

— Diferente — decidiu. — A pizza tinha mais... coração. Mas isso aqui tem mais... sofisticação.

— Boa resposta diplomática — brinquei.

Comemos devagar, conversando sobre coisas leves. Nada sobre Bellucci ou dinheiro ou diferenças.

Apenas nós.

Depois que terminamos de comer, ficamos ali conversando por mais um tempo. Nico experimentou ainda as ostras — com certa desconfiança inicial que se transformou em aprovação. Limpamos a mesa juntos, guardando as embalagens vazias.

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango )