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Esposa impostora e o Magnata Sombrio. romance Capítulo 230

Cap.45

Enquanto isso, na casa da tia magda, Gabriel havia

colocado duas toalhas limpas dobradas sobre a mesa e entregado roupas de moletom para as duas.

— Vocês podem tomar banho e descansar no meu quarto. — disse calmamente. — Eu fico na sala.

Brenda ia protestar, mas ele ergueu a mão, firme.

— Sem discussão. Vocês precisam de conforto.

As duas assentiram, ainda um pouco envergonhadas. Magda, porém, observava tudo da porta do corredor, arregalando os olhos. Seu sobrinho… oferecendo o próprio quarto para duas mulheres?

Quando Gabriel saiu, Magda o puxou pelo braço.

— Vem cá.

Ele a seguiu até a sala e os dois se sentaram no sofá. O olhar dela era uma mistura de choque e incredulidade.

— Gabriel… — começou, escolhendo bem as palavras. — O que exatamente está acontecendo?

Ele esfregou a nuca, já prevendo a bronca.

— Não é nada do que você tá pensando, tia.

— Como não? — Magda abriu os braços. — Você chega em casa no meio da noite com duas mulheres, coloca as duas no seu quarto, e me diz que não é nada?

Gabriel respirou fundo, paciente.

— Brenda brigou com os pais. Foi expulsa de casa, sem ter pra onde ir. E Talyta também não tinha lugar nenhum pra passar a noite. Eu não ia deixar as duas desamparadas.

Magda piscou algumas vezes, tentando assimilar.

— Então… elas não são…? Você sabe que deve apenas namorar uma única...

— Não, tia! — Gabriel a interrompeu, erguendo as sobrancelhas. — Pelo amor de Deus, Magda. Eu só tô tentando ajudar, eu não namoro nem uma, como pode pensar que eu teria algo com as duas?

Ela recostou-se no sofá, ainda abalada.

— Você me deixa quase sem coração, garoto. Eu achei que… estava aprontando, tanto tempo que você não encontra alguém, na verdade se mantem distante ai de repente... sei la! O que quer que eu pense?

— Que eu tinha virado cafajeste de uma hora pra outra? — Gabriel ironizou, rindo de leve.

Magda o fuzilou com os olhos, mas acabou suspirando, derrotada.

— Eu só não quero fofoca batendo aqui na porta, e Brenda sei que é confiável, mas e essa mulher? A talyta? Não é que você não possa, é que você lembra da ultima vez? Eu tive que explicar muito para as pessoas entender que você não tinha assediado alguém, aquilo poderia ter sido caso de policia, sei que você não é disso, mas muitas mulheres são maldosas e perversas assim como aquela maldita que queria apenas te prejudicar sendo que é um bom rapaz,

— esta tudo bem, além disso eu me mantenho longe dessa mulher a todo custo, não quero as pessoas me interpretando mal como se eu fosse um perseguidor, só porque eu tinha tido o gesto de gentileza com alguém.

— E essas duas parecem estar passando por boas não é? Apesar de que Brenda eu já tinha noção de que algo do tipo poderia acontecer, afinal quando os pais delas estiveram no hospital não quiseram nem saber realmente o que aconteceu, e ela teve tanto medo de contar que apenas mentiu quando nem estava recuperada.

Ele segurou a mão dela, sorrindo com sinceridade.

— É… tudo aqui é tão… aconchegante. — sussurrou, quase para si mesma. — Eu nunca imaginei que o quarto dele seria assim.

Talyta seguiu o olhar da amiga e sorriu de canto.

— Aposto que você nunca imaginou nada do quarto dele, mas agora tá prestando atenção em cada detalhe, hein? Supostamente pode ser aqui que muitas coisas entre voces podem acontecer.

Brenda corou, desviando o rosto.

— Para com isso.

— Só tô falando a verdade. — Talita ergueu as mãos em rendição, mas seus olhos divertidos denunciavam a provocação. — Mas, sinceramente, ele me surpreendeu. Esse guarda-roupa parece até vitrine de loja.

Brenda olhou a porta entreaberta do armário, revelando pilhas de roupas dobradas em cores organizadas.

— É… ele realmente se preocupa em manter as coisas em ordem.

O silêncio que veio depois não foi pesado, mas confortável. Brenda se recostou contra a cabeceira, abraçando o travesseiro que cheirava a sabonete e um leve toque amadeirado.

Talita a observou por um momento e, em tom suave, disse.

— Acho que… você encontrou alguém que você consegue amar cada coisa...

Brenda apertou o travesseiro contra o peito e sorriu de leve, sem conseguir negar o que sentia.

— mas e você... eu nunca vi você ficar tão estranha por causa de um homem.

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