Capítulo 309 – Sempre fecho a porta.
Brandon
Já passei por tanta coisa, já vivi tantas perdas. Mas se aquele avião explodisse e eu perdesse a Alessa e meu filho… não quero nem pensar.
Ben conseguiu uma casa para ficarmos, e ela é ótima. Depois que chegamos, me recusei a sair do quarto, precisei sentir minha mulher, prová-la, tomá-la, repetidas e repetidas vezes, só para garantir que era real. Que ela estava bem e comigo.
Mas assim que a noite acabasse e o sol nos desse o prazer de sua companhia… o inferno voltaria.
Eu senti a luz entrar pela janela, Alessa estava emaranhada em mim. Não queria abrir os olhos, nem tirá-la dali, mas, conhecendo meu irmão, se eu não levantasse por conta própria logo ele mandaria alguém ou viria pessoalmente me tirar daqui.
Com cuidado, comecei a tirar sua perna, depois seu braço. Quando a ajeitei na cama, fiquei preso na beleza da minha mulher. Seu rosto delicado e expressivo ao mesmo tempo, seus cabelos longos que agora pareciam um véu espalhado pelo travesseiro, sua boca… linda, convidativa estava entreaberta, a camisola que não cobria nada e me revelava tudo, moldava seu corpo.
Ah, minha garota era deliciosa… passei a mão por seu rosto, ela se mexeu, mas não acordou. A respiração dela era tão tranquila, suave, eu precisava sair dessa cama, mas não conseguia. Alessa era como um ímã, não importa onde estivesse, ela sempre me puxa até ela.
Seus olhos foram abrindo aos poucos, ela me deu um sorriso preguiçoso.
— Bom dia, mio tesouro — ela disse com a voz arranhada ainda de sono.
— Bom dia, baby — respondi, levando meus lábios até os dela.
Quando nos separamos, ela passou a mão por meu rosto, tirando uns fios de cabelo da minha testa.
— Faz tempo que acordou?
— Não — respondi. — Estava tentando sair da cama, mas não consegui quando olhei a mulher linda que tinha ao meu lado.
Ela tirou a mão do meu rosto e foi descendo até meu peito.
— Se continuar me elogiando assim — ela disse, me empurrando até que minhas costas estivessem coladas no colchão. — Vou ter que te dar bom dia do jeito que você gosta — ela montou em mim e subi as mãos por suas coxas.
— Baby, eu te elogio de graça — levei minha mão até a cintura dela, a segurando firme e a empurrando contra meu membro que já estava pronto para ela. — Mas eu nunca, jamais, em hipótese nenhuma — levantei meu quadril para ela me sentir novamente, e a ouvi gemer. — recusaria um bom dia seu.
Alessa me deu um sorriso, colocou as mãos no cós da minha calça e a abaixou só o suficiente para que me revelasse a ela. E sem aviso, ela sentou em mim, fazendo nós dois gemer ao mesmo tempo.
Sentir Alessa é sempre a melhor coisa, é meu passaporte para o paraíso. Depois do nosso delicioso “bom dia”, tomamos banho e seguimos para a mesa tomar café da manhã.
— Bom dia — disse Aline, se aproximando e dando um beijo na barriga da minha mulher. Cara, eu era grato pela família que eu tinha.
— Bom dia, tia Aline — Alessa respondeu.
— Cadê o Tom? — perguntei a ela.
— Saiu do quarto antes do sol nascer — me respondeu.
— Meus irmãos foram para a academia hoje?
— Me diz que dia o Alex e meu capitão deixam de ir — ela me respondeu com deboche.
Decidi ir até eles, dei um beijo em Alessa e a vi seguindo para a mesa junto de Aline. A vila que Benjamin comprou era completa, e nesse “completa” incluía uma academia do jeito que Alexander Sterling gosta.
Assim que abri a porta, o cheiro de testosterona reinava no lugar. Quinze homens, ali dentro tinha quinze homens aliviando o estresse nos pesos.
— Bom dia, cunhadinho, não pensei que você fosse do tipo que puxava ferro! — eu disse ao Enzo, que rosnou para mim.
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