Resumo do capítulo Capítulo 10 do livro O Acordo Perfeito(Completo) de Diana
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 10, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Acordo Perfeito(Completo). Com a escrita envolvente de Diana, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Hamzaf tinha os cabelos negros penteados num leve topete e os olhos negros que pareciam ver a fundo a minha alma. Seus cílios e sua sobrancelha eram muito volumosos e Hamzaf parecia uma estátua também me encarando. Talvez a diferença para uma estátua fossem os lábios vermelhos que pareciam recheados de sangue ao redor.
Ele estava usando uma blusa social cinza que estava puxada de qualquer jeito até a altura dos cotovelos. A blusa lhe caía muito bem, bem até demais, porque o peitoral malhado dele estufava um pouco da blusa dando ao homem um porte atlético invejável. Também usava uma calça preta social e um avental da mesma cor. Ainda tinha parte da roupa de chef percebi.
― Não está usando o Dolman. ― Observei.
Hamzaf pareceu surpreso por eu conhecer coisas do seu universo de cozinheiro e pareceu receber isso como um incentivo para se aproximar. Sentou-se ao meu lado no banco do piano e deu de ombros enquanto me respondia:
― Não deu tempo para por hoje. ― Umedeceu os lábios. É, eu estava olhando para os lábios dele. Eram desumanamente vermelhos. ― Não sabia que conhecia um pouco do universo culinário. ― Ele também pontuou. Sorri.
― É. ― Me limitei a dizer.
Poderia dizer que já tinha sido ajudante de cozinha no Brasil… Mas não me sentia a vontade ainda para compartilhar da minha vida com o homem desconhecido. Fora que… para que? Essa informação não me traria nenhuma vantagem, não era como se Hamzaf fosse me deixar cozinhar ou até mesmo entrar na sua cozinha.
Só sendo tonta para achar isso.
― Sabe outra música? ― Ele irrompeu o silêncio com sua voz grave. Neguei com a cabeça.
― Nenhuma que seja por inteiro. ― Hamzaf concordou. Parecia pensativo e demorei a entender porque. Observei quando seus dedos fizeram um movimento curto com a mão esquerda, repetitivo, mas fácil. Não entendi o que ele fazia até que ele me disse:
― Essa é a base de uma das minhas músicas favoritas para tocar. Pode fazer as notas seguindo o ritmo de 4 por 4. Consegue? ― Ele me perguntou com um mini sorriso no canto dos lábios. Estava visivelmente testando até que ponto minha força de vontade continuaria. Assenti.
― Sim. ― Afirmei.
Testei as notas apenas uma vez e Hamzaf concordou com a cabeça num gesto de que havia aprovado ou quem sabe que eu estava no caminho certo.
― Vamos lá então… ― Ele incentivou. ― Um, dois, três…
Percebi que no mesmo momento que comecei as notas que me foram ensinadas, Hamzaf começou a dedilhar uma música com uma rapidez que eu não conseguia acompanhar sem ficar embasbacada. Ainda assim, acompanhei sentindo cada nota adentrando a minha pele, arrepiando o meu corpo e me causando uma sensação de como se eu tivesse flutuando na sala de Hamzaf.
Eu não conseguia desgrudar meus olhos dele enquanto continuava corando, agora por ter noção da proximidade que nós dois estávamos. Hamzaf, no entanto, parecia mais intrigado com o fato de que eu corava e sua curiosidade logo veio à tona:
― Você está corando… porque? ― Ele disse num inglês confuso e eu sorri.
― É difícil não corar quando… ― Tentei quebrar o clima movendo meus olhos para a mão dele no meu rosto.
Era bem óbvio que eu queria dizer: Hey, será que você não percebe que sua mão aí está muito próxima de mim e me faz corar por não querer admitir os pensamentos indecorosos que passaram pela minha mente nesses meio segundos que você continua respirando tão próximo de mim?
Mas, graças a Deus, não precisei falar nada disso. Hamzaf entendeu super bem.
Nos afastamos ainda com certo encanto do ar, da tensão que aos poucos ia diminuindo, mas que não deixava de pintar com raios coloridos aquela noite em especial. Foi a minha segunda noite na companhia de um pretendente marido em Dubai, e foi a primeira noite que fomos dormir sem brigar.
E por isso, de alguma forma, aquela noite tenha povoado para sempre algum lugar na minha mente e no meu coração. Por que foi a primeira noite e, talvez por isso, a mais especial que tivemos na presença um do outro.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Acordo Perfeito(Completo)
Diana minha querida autora,tenho feito algumas reclamações de seus livros mais confesso que amei alguns deles,o acordo perfeito,e os dois do sheik gostei demais,so o do príncipe que me desagradou por causa dele usar as mulheres sem humanidade alguma,afinal de drama basta minha vida,busco ler romances para sonhar e viver emoções que a realidade me impossibilita de viver!!!Parabéns pelos seus trabalhos!...
Poxa autora num de seus livros voce exagera nas cenas de sexo e nesse voce nos priva e deixa a desejar não nos dando a noite de nupcias deles.......
Gostei e pelo menos teve um final...